Um avião com uma asa “morphing” pode mudar sua forma geométrica durante o vôo e otimizar seu desempenho com base em requisitos de missão. Este sistema é completamente diferente dos slats e dos ailerons articulados que executaram aquelas funções na maioria de aviões desde então.
Mas agora, graças a alguma “bruxaria” de alta tecnologia desenvolvida por engenheiros do MIT e da NASA, alguns aviões podem estar voltando às suas raízes, com um novo tipo de asa “morphing” dobrável.
A “pele” da asa também melhora o desempenho da estrutura. Ela é feito de tiras de material flexível sobrepostas, em camadas um pouco como penas ou escamas de peixe, permitindo que as peças se movam flexionando a asa, enquanto ainda fornece uma superfície externa lisa. Uma das grandes vantagens desse sistema é que, quando não é mais necessário, toda a estrutura pode ser desmontada em suas partes componentes, que podem então ser remontadas em algo completamente diferente. Da mesma forma, reparações poderão ser feitas simplesmente substituindo uma área de subunidades danificadas. “Um robô de inspeção poderia apenas encontrar onde a parte está danificada e substituí-lo, mantendo a aeronave 100% em todos os momentos”.
FONTE: Aviation Week
A Embraer estava desenvolvendo isso na Eurapa há alguns anos, mas parece que o projeto acabou:
NOVEMOR (NOvel Air VEhicle Configurations: From Fluttering Wings to MORphing Flight)
O tema já vem sendo pesquisado há tempos e a solução a partir da energização da superfície de novos materiais que se contraem ou distendem conforme a carga elétrica aplicada apresenta inúmeras vantagens que passam pela redução de componentes e falhas mecânicas, economia de combustível e redução de ruído. Para mais informações, pesquisem “asas morfológicas” ou “flaps biônicos” no site “inovação tecnológica”.
Meu caro Giba, se alguém seguisse seu raciocínio nos anos 30 entraria na II Guerra usando apenas biplanos com trem de pouso fixo e revestimento de madeira. Aliás nessa mesma época e não por coincidência quem liderava a indústria aeronáutica no que estava por vir (Revestimento metálico, apenas uma asa, pressurização etc) era justamento os EUA. E é exatamente por sua ousadia que a indústria aerospacial dos EUA está na liderança mundial há quase 90 anos, empurrando as indústrias européia, russa e brasileira para o papel de coadjuvantes. E a chinesa para o papel de figurante.
PARTES que deslizam entre si, hum hum.
Asas de aeronaves militares são submetidas a temperaturas e vibrações em combate de caráter EXTREMOS…
Acho muito bonito mas o grau de CONFIABILIDADE desta tecnologia deve ser extremamente BAIXO.
Não deixaria ultrapassar a margem de 10% da minha frota de combate à adotar essa esta tecnologia antes de uns bons 30 anos de serviço e uso intensivo MILITAR…
Mas os americanos adorar PAGAR para correr riscos no Pentágono…
Este material deve ser o que a Boeing esta propondo para o seu modelo de caça de 6° geração!
Este material deve ser o que esta sendo proposto para os caças de 6° geração.
é o tipo de tecnologia que oferece vantagem militar e civil. Imagina a economia de combustível!
bastante interessante!
Material dobravel bem interessante é tendençia.
Romario, o LERX do PAK FA conta com acionamento mecânico. Nada novo.
É possível que os russos desenvolveram material semelhante antes que os norte americanos. O PAK FA T 50 tem no bordo de ataque das asas, sobre as entradas de ar das turbinas, partes móveis que se deformam e se reconstituem quando acionadas.
Incrível, showwwwwww, isso é alta tecnologia pura, parabéns.
Impressionante!