Helicóptero russo cai na Síria
Um helicóptero Mi-28N da Força Aeroespacial da Rússia caiu perto de Homs na Síria, informou o Ministério da Defesa russo. “Um helicóptero Mi-28N da Força Aeroespacial da Rússia sofreu um acidente durante o voo perto de Homs, na Síria, na madrugada (1:29hs horário de Moscou) de 12 de abril, provocando a morte dos dois pilotos”, diz o boletim do Ministério da Defesa russo.
Os corpos dos militares foram retirados do local do acidente (crash site) e levados à base aérea de Hmeymim, informou o Ministério. De acordo com as informações adiantadas por peritos, que trabalham no local do acidente, o motivo do desastre foi fogo inimigo.
As razões da ocorrência serão apuradas durante a investigação. Os helicópteros de ataque Mi-28N da Força Aeroespacial russa participaram da operação de libertação de Palmira. Em particular, foram utilizados para atacar carros blindados dos jihadistas com mísseis guiados antitanque.
O Mi-28N ‘Night Hunter’ é um helicóptero de ataque destinado a detectar e destruir tanques ou veículos militares, tanto blindados como ligeiros, assim como efetivos e alvos aéreos inimigos a baixa velocidade. O helicóptero pode ser operado tanto de dia como de noite, e em quaisquer condições meteorológicas e climáticas.
FONTE: Sputnik
Mais um que não sabe a diferença de uma matéria e um clipping… esquenta não Guilherme.
Obrigado Topol!
Eu não esquento com isso não, apenas acho lamentável esse tipo de postura. Tenho consciência quanto a nossa responsanilidade e acredito que uma das missões do DAN é justamente o contrário.
Abs
Um caçador voraz pode sim ser caçado. Ainda mais se atraiu muita atenção das presas!! ….. ou ódio!!
É uma excelente máquina!! Ficaria feliz com este binômio….MI-35 e MI-28n.
Em quantidades razoáveis né……não uma dúzia só…
WillHorv…. então somos 2.
Muito difícil escapar vivo de queda de helicóptero, meus sinceros pêsames… tem de haver mais critério ao realizar close air suport, há tempos que os russos realizam voos muito baixos e aparentemente despreocupados com artilharia anti aérea… Nesta altitude qualquer fuzil pode derrubar um helicóptero seja de ataque ou de transporte… pelo visto a oposição ainda é forte em Palmira, vamos aguardar mais informações sobre o que derrubou este MI-28.
Topol,
É certo que a doutrina russa deriva do armamento que usam para a luta anti-carro…
A orientação de laser ativo exige uma linha de visada clara para com o alvo. Assim sendo, os russos não tem a oportunidade de utilizar táticas que visem oculta-los enquanto engajam, tal como fazem os americanos ( orientação de laser semi-ativo ou radar MMW )… Logo, o que lhes resta é voar rápido e extremamente baixo, buscando ficar abaixo do envelope dos MANPADS e outras armas guiadas, e minimizando a exposição a armas de cano…
RR
Não tem muito a ver o que você falou pois mísseis como o Vikhr dos helicópteros Kamov e o 9M120 Ataka-V do Mil tem versões com alcance de até 10 km… e apesar de terem orientação por laser ativo podem muito bem engajar o alvo do alto e a grande distancia se utilizando do FLIR+designador+telêmetro, desde que haja linha de visada, por que não poderiam ?
Acho que essa doutrina de voar baixo vem desde a guerra fria quando operavam a massa de MI-24 fazendo o papel de IFVs voadores atacando e colocando tropas no front e retornando, mas com a propagação dos MANPADS essa prática se tornou muito perigosa além de ser quase obrigatório a instalação de contramedidas infravermelhas tipo DIRCM ou dispensadores de flares em todos helicópteros, até a aviação civil está sendo obrigada a pensar no assunto frente a proliferação de mísseis SAM portáteis.
Sim. E na época que o Hind foi desenvolvido, os MANPADS eram algo muito primário… Mas ainda durante o Afeganistão, quando o Stinger foi introduzido naquele cenário, houve uma revisão nas táticas de penetração a baixa altura, e os russos passaram a voar mais alto, descendo apenas para engajar… Ou seja, já na Guerra Fria eles estudaram e implementaram alternativas… E me recuso a crer o que os russos tenham desaprendido essas experiências…
Teoricamente, não haveria realmente nenhum impedimento técnico para um Mi-28 apontar do alto… Ocorre que apontar um laser de grande altitude e grande distância tem a desvantagem de uma possível oscilação do feixe laser provocada por rajadas mais fortes de vento, comumente encontradas nessas condições ( a partir de 1500 metros já é possível topar com uma turbulência ). Dependendo da situação, pode ser difícil compensar, mesmo considerando uma torreta giroestabilizada… Se se fizesse uso de um míssil por orientação semi-ativa ( outro designador ) ou mísseis com radar MMW, seria outra história… Sem contar que em cenários simétricos não haveria a possibilidade de voar alto… Aliás, um helicóptero como o Mi-28 teria que estar com uma carga mínima para voar acima do teto dos novos MANPADS…
E apontar um laser a baixa altura de grande distância, só se o relevo permitir, o que, na maioria das vezes, não é possível…
Em suma, entendo que, mais do que outros, o Mi-28 teria que descer e se aproximar para ter mais chances de êxito. A aproximação inicial pode até ser a grande altura, mas ele inevitavelmente teria que descer a baixíssima altura e atacar em velocidade para garantir menor exposição e melhores chances de acerto… Tudo derivado do armamento que usa…
Compreendo amigo RR, mas veja que a guiagem por laser ativo tem uma vantagem… você pode designar um ponto próximo ao alvo, disparar o míssil, aguardar que o mesmo se aproxime do alvo e só então colocar o feixe de laser sobre o alvo, isso tira quase toda chance do alvo reagir , no caso de um tanque, quando o LWS acusar já é tarde…
O que quis dizer é que a oscilação no feixe de laser é perfeitamente normal neste tipo de orientação, o que importa é que um instante antes do impacto o feixe esteja sobre o alvo… isto vale tanto para a designação por laser direta quanto para a tipo beam riding.
O problema maior que eu vejo é que a iluminação a uma distancia muito grande dá um reflexo muito grande para o seeker do míssil por causa da difração do feixe e também o mesmo pode ser atenuado pela atmosfera com mau tempo, fumaça ou poeira de outras explosões anteriores, isso com certeza prejudica a precisão e faz os pilotos se aproximarem mais…
No mais casulos como Damocles, Sniper, Litening, ATFLIR conseguem uma boa mira a até 40 mil pés, sendo assim a torreta eletro-ótica TOR Vision do MI-28 que trabalha a no máximo 5700 m de altitude tem de sobra uns 10 km de alcance na horizontal com pontaria garantida, desde que haja linha de visada e condições climáticas favoráveis.
Abraço.
Caro Topol,
Não creio… Se os mísseis tivessem um INS e/ou uma orientação terminal independente, aí seria diferente. Mas não seria o caso desses sistemas russos…
Em ambos, Ataka e Vikhr, se tratam de sistemas orientados por formas de comando para a linha de visada… O Ataka é um SACLOS, guiado por rádio pra dentro de um feixe laser. E o Vikhr é aparentemente muito similar ao RBS-70, viajando dentro de um feixe laser de forma quase independente ( um LOSBR ). Em ambos os casos, o helicóptero deve manter o feixe no alvo, ou se perde a referência para o míssil…
abç.
Camarada RR
A guiagem por laser ativo tem dois tipos, a direta onde um seeker no nariz do míssil busca o reflexo do laser e se orienta até atingir este ponto, as bombas GBU com kits Paveway são a mesma coisa… se o ponto iluminado mudar no meio do caminho com o míssil em voo ele irá manobrar e procurar o ponto marcado, lógico que não pode ser um exagero de distancia, tem que ser perto do alvo… esta tática é usada para diminuir o tempo de reação dos tanques, quando enxergarem que estão sendo iluminados o míssil já está em cima.
No modo beam rider o míssil viaja DENTRO de um feixe de laser que deve ser apontado diretamente para o alvo, um sensor na traseira do míssil capta os limites do feixe e mantem o míssil dentro dele, neste método sim pode ocorrer a perda do míssil se desviar do foco.
Este é o meu entendimento da questão.
Caro Topol,
O primeiro método que descreveu é laser semi-ativo. A grande vantagem é que se pode mudar o designador, que não precisa ser a plataforma de lançamento…
Em se tratando de alvos fixos, é até possível lançar a arma na direção do alvo e “pinta-lo” após o lançamento. Mas isso deve ser feito quando a arma ainda está a considerável distância, ou corre-se o risco de esta sair dos parâmetros adequados sem uma referência… Na verdade, salvo melhor juízo, a Paveway IV incorpora GPS e INS, o que permite esse procedimento…
Com relação a alvos móveis, é quase impossível manter a arma no curso sem uma forma de atualização constante da trajetória ( mesmo se estivermos a falar de um ponto previsto para impacto ). Logo, se estamos falando de laser semi-ativo, entendo que deve haver, de preferência, um designador no alvo do começo ao fim, ou a munição perderá a referência…
RR
É isso mesmo, foi exatamente o que eu li em um blog muito bom chamado “guia de operações militares”, lá era descrito essa tática de lançar o míssil marcando um alvo próximo ao alvo (parado) ou locomovendo-se lentamente e instantes após já com o míssil em vôo iluminar diretamente o objetivo, para evitar que o alvo tivesse como se defender, então este método chama-se laser-semi ativo, ok.
Já no beam rider deve ser mais difícil fazer isso pois se você desvia o feixe o míssil realmente se perde…
Agora sobre outro designador, por exemplo uma tropa no chão, igual no primeiro filme do Transformers quando os soldados marcam o alvo para mísseis lançados pelo A-10… o avião também precisa estar equipado com um POD com capacidade LST (Laser Shot Tracker) , certo ?
Os camaradas da Saudi Arabia estão a apoiar os terroristas com armas antiaéreas modernas
O título não está sendo honesto com a notícia. No primeiro dizem que ‘foi derrubado’ e no segundo dizem que ‘caiu por acidente’.
“De acordo com as informações adiantadas por peritos, que trabalham no local do acidente, o motivo do desastre foi fogo inimigo.” .Onde está a desonestidade do título?
Já que não houve desonestidade do título, tem como vocês por gentileza postarem um único link que respalde a tese de que o motivo do desastre foi fogo inimigo?
É o mínimo que vocês podem fazer para mostrar que não foram desonestos, principalmente quando todos os sites que publicaram esse assunto em todo o mundo tratam o evento como sendo um acidente. Sinceramente espero que esse meu comentário seja aprovado.
Otávio,
A fonte está aí e o texto está na íntegra. Vá ao Sputinik e Leia o texto.
Outra observação: Aqui no DAN não há nenhum editor desonesto. O seu comentário foi muito infeliz, portanto, (seu comentário foi aprovado), gostaria de uma retratação sua, pois a sua conduta, chamando os editores de desonestos é no mínimo deselegante.
Sr. Padilha,
Não entendo que meu comentário foi infeliz. Ao contrário, vocês é que devem sempre prover ao público um claro entendimento dos fatos. Ao afirmar no título que o helicóptero foi derrubado, vocês já apresentam um resultado conclusivos das investigações, o que ainda não houve, e isso é de fato desonesto.
Com base no que o Sputnik afirmou, o máximo que vocês poderiam ter feito é terem afirmado que:
“Mi-28N russo PODE ter sido derrubado na Síria causando a morte dos dois tripulantes”
Mas não foi isso que vocês fizeram. Deselegante, Sr. Padilha, é induzir o leitor a conlusões finais sem que haja real embasamento para tal.
Não devemos alterar o título quando fazemos um clipping. Infelizmente parece que você AINDA não entendeu o que é um clipping.
O DAN reproduz notícias que saem em diversas outras mídias.
E sim, você foi deselegante e não está sendo humilde em reconhecer. Como vejo que não adianta prosseguir, dou o assunto como encerrado.
Há uma contradição entre o trecho que diz que o MI-28N “sofreu um acidente” e o trecho que diz que foi derrubado…
Creio que houve um erro de tradução da Sputnik em português… Porque esta queda do helicóptero russo na Síria foi noticiada também pela RT e pela Agência Tass, e ambos informaram que o helicóptero caiu por problemas mecânicos, ressaltando que ele não foi atacado no momento de sua queda.
Claro que se foi realmente derrubado em um ataque, os russos (assim como os yankees cansaram de fazer no Afeganistão e Iraque) vão dizer que foi falha mecânica…Má o fato é que: segundo RT e Tass, o Ministério da Defesa Russo informou queda por falha mecânica.
Esse é a posição oficial, e que também está no texto mas, o Sputnik foi claro quando cita que foi derrubado por “fogo inimigo”.
Mas alguns, ao invés de duvidar da “honesta” mídia russa, vem acusar o DAN, fala sério…
A notícia que saiu no canal RT:
“Mi-28N gunship crashes near Homs, both pilots dead – Russian Defense Ministry”
MI-28 ( na minha opinião ) seria um dos melhores para o EB . Mas acho que vamos de Mangusta .