Por George Allison
O Canadá selecionou a fragata Type 26 como a opção preferida para ser o futuro navio de combate da Royal Canadian Navy.
Combatente de Superfície Canadense é o nome dado ao projeto de aquisição que substituirá os navios de guerra da classe Iroquois e Halifax com até 15 novos navios a partir do início dos anos 2020 como parte da Estratégia Nacional de Aquisição de Construção Naval. Os novos navios serão um pouco maiores do que a classe Halifax existente, e presumivelmente fornecerão capacidades amplas de defesa aérea, de guerra anti-submarino, bem como capacidade anti-navio.
As opções eram:
- Fragata Type 26 proposta pela Lockheed Martin Canada e pela BAE Systems;
- Projeto baseado em fragata da classe holandesa De Zeven Provinciën proposto pela Alion Canada e pelo Damen Group;
- Projeto de fragata espanhola F-105 oferecido pela Navantia
A equipe da BAE Type 26, conhecida localmente como “Equipe de Combate Naval do Canadá”, combina a Lockheed Martin Canadá com a BAE Systems – também estão envolvidos as empresas CAE, MDA, L3 e Ultra Electronics.
Segundo uma declaração oficial :
“O Governo do Canadá e a Irving Shipbuilding Inc. identificaram a Lockheed Martin Canada Inc. como proponente preferencial para fornecer a equipe de design e design para os futuros Combatentes de Superfície Canadenses da Royal Canadian Navy.
Embora isso represente um marco significativo no processo competitivo, mais trabalho é necessário antes de um contrato ser concedido. A Lockheed Martin Canada Inc. deve agora passar pelo “processo de due diligence”, que inclui:
- negociações com a empresa sobre direitos de propriedade intelectual;
- uma avaliação do desempenho dos sistemas de combate;
- uma avaliação da capacidade financeira da empresa para entregar o projeto, juntamente com a verificação de várias outras questões administrativas
Caso o concorrente preferido não cumpra com todos os requisitos de diligência devida à Royal Canadian Navy e à Irving Shipbuilding Inc., o próximo licitante conforme classificação mais alta se tornará o licitante preferido. O novo concorrente preferido terá que demonstrar com sucesso que cumpre todos os requisitos de due diligence.”
A assinatura do contrato é esperada para este inverno, com a construção começando no início dos anos 2020.
FONTE:UKDJ
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
como diria la no clube naval:
navantia … não me faz te pegar nojo kkkkk
Royal Navy 8 , Royal Australian Navy 9, Royal Canadian Navy 15.
Muito bom o começo para Type26
Jr,, se assim fosse por que a Navantia não se retirou do certame canadense, e se concentrou em uma proposta mais competitiva do Brasil onde ela teria mais oportunidades, até mesmo porque todas as propostas selecionadas no shortlist da MB foram as européias?
19/10 – sexta feira – Espero que não.aconteca o mesmo com as nossas CCT’s, pois li hoje que os franceses pretendem trazer o presidente Macron para o lançamento do submarino em dezembro no intuito que ele possa influenciar na decisão. Acho que quando tem cartas marcadas a coisa não é boa vide compra dos caças, o Brigadeiro teve que falar que era um jato que não atendia a FAB (os raphaeles), e, protelou-se até mudar o governo, um atraso inestimável para a FAB.
Amigo, e mais fácil um burro voar,do que a MB escolher uma corveta Francesa fabricada em um estaleiro da Odebrecht e ainda por cima na Bahia, reduto do partido das trevas.
As coisas estão se ajeitando, ou vai dar SC ou SP.
A Navantia abandonou as CCT pois teria muito trabalho pela frente, pois era certa sua vitoria no Canadá e na Austrália.
Perderam as duas. Vão ficar sem nada.
A vitória que a navantia considerava certa era na Austrália, no Canadá todo mundo sabia que a Bae Systens seria escolhida, tanto assim que muitos estaleiros desistiram de apresentar proposta alegando favorecimento a empresa Britânica. A participação da maioria das empresas canadenses na proposta da Bae Systens só confirma essa desconfiança dos outros estaleiros, resumindo, a vitória da Bae nessa concorrência já era esperada
Os caras estão cheio de serviço… Ainda estão trabalhando nos AOR dos australianos, tem as F110 pra fazer, o LHD dos turcos pra terminar, as corvetas dos Árabes pra começar. Ainda tem a concorrência dos americanos, onde eles estão bem posicionados junto da General Dynamics Bath Iron Works.
Tudo muito bacana mas se vc for a Ferrol por exemplo, eles estão quase sem serviço e isso significa M/O desempregada.
Jr,
Quais estaleiros se retiraram da concorrência?
Na verdade, o Naval Group e a Fincantieri foram excluídos por apresentarem proposta que não observava as regras do certame.
Aliás, tentar ganhar via lobby parece ser um método comumente utilizado pelo grupo francês.