O maior navio de guerra do Japão desde a Segunda Guerra Mundial, iniciou o seu primeiro conjunto de testes no mar na semana passada antes de poder entrar no Maritime Self Defense Force (JMSDF) da frota japonesa no próximo ano.
O JS Izumo (DDH-183) partiu da Baía de Tóquio em 23 de setembro como se vê como em um vídeo no YouTube. Esta primeira rodada de testes durará cerca de seis meses antes do comissionamento do próximo ano do navio, disse um oficial da JMSDF à Jane’s na segunda-feira.
O porta-helicópteros de 24.000 toneladas é o primeiro de dois navios planejados. O Izumo entrará na frota da JMSDF no próximo ano. O DDH-184, ainda sem nome definido, vai entrar na frota em 2017, de acordo com o Naval Institute’s Combat Fleet’s of the World.
O desenvolvimento desta classe de navios, fomentaram controvérsia regional desde o início formal do programa, em parte por causa de sua forte semelhança com os porta-aviões
“É um porta-aviões, e o Japão apenas o chamou de destroier porta helicóptero, para minimizar sua natureza agressiva”, disse Zhang Junshe com Estudos Militares Instituto de Pesquisa Naval do Exército de Libertação do Povo ao China Daily, no ano passado.
Para os vizinhos do Japão, até mesmo o nome Izumo é uma palavra carregada.
“O Izumo original, um cruzador que participou na Batalha de Tsushima, foi comprado com reparações da primeira Guerra Sino-Japonesa”, escreveu no USNI Notícias o colaborador Kyle Mizokami ano passado. “Há pouca dúvida de ambas as partes, especialmente os chineses, que estão cientes da linhagem.”
Embora tenha sido classificado pelo Japão como um navio para a guerra anti-submarina (ASW), ajuda humanitária e de desastres (HADR), suas características se assemelham mais com navios de guerra anfíbios da classe América da US Navy.
Izumo
O Izumo é grande o suficiente para operar com 14 helicópteros e tem capacidade para transportar 400 soldados. O Japão também poderia operar a aeronave tilt-rotor, V-22 Ospreydo. Os Ospreys são utilizados pelos fuzileiros navais dos EUA enviando tropas a partir do mar e foram testados com sucesso a bordo do DDH Hyuga em 2013.
É um porta-helicópteros, mas também pode acomodar o caça F-35 Lighting II (STOVL), mas o Japão tem dito publicamente que não tem intenções de operar caças nos navios.
O navio não está equipado com uma doca para implantar tropas via barcaças de desembarque.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Marinha Imperial Japonesa foi posta à pique e sua Constituição pacifista, permite o uso de força militar, somente ante uma ameaça direta ao país.
No entanto, no ano passado, do Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe deu um passo em direção a mudança, com o objetivo de ampliar o alcance da cooperação militar do Japão e sua capacidade de desenvolver sua indústria de exportação militar.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: USNI
Belo navio, um grande passo para as forças de “autodefesa” japonesas. Infelizmente a supertecnologia do Japão não os impede de caçar baleias com a desculpa esfarrapada de “pesquisa científica” (eles comem baleias); Do outro lado a China com milhares de artefatos nucleares e o povo ainda comendo cachorro. Ser superdesenvolvido ou possuir um exército superpoderoso não garante o atraso moral e ético destas nações.
Depende do objetivo do navio. Ele pode ter aviões para ataque e apoio aéreo, mas talvez o objetivo seja desembarque de tropas no litoral inimigo através de helicopteros sem contar que pode operar os V-22 Osprey.
Quanto aos caças… Eles também não iam comprar grandes navios de guerra!
Lindo navio.
Ele pode ser “parecido” em tamanho e gênero com o s LHDs classe América, mas sem os F-35B, ele não chega nem perto do estrago que um navio daqueles é capaz de fazer.
Para os chineses, a China pode ter até armas nucleares que não é algo ofensivo, agressivo, é apenas para sua defesa. Já se o Japão quiser aumentar ou melhorar a capacidade de suas forças armadas, aí é algo agressivo, mal intencionado, ameaçador……
Exatamente, a China pode sim ter armas nucleares, ela foi invadida pelo Japão em 1937. O Japão também invadiu a Coreia , e cometeu muitas atrocidades nestes dois países. E , se isto não bastasse , atacou a base americana de Pearl Harbor em 1941. Logo fica claro que se os japoneses pudessem já estariam em guerra com algum vizinho na Ásia. É muito bom que os EUA continuem mantendo, forças de ocupação no Japão. E que o Japão fique bem quietinho, com seu rabinho no meio das pernas.
Não há mais forças de ocupação no Japão desde 1952 e os militares
dos EUA que permanecem lá hoje estão lá com aquiescência do governo
japonês conforme Tratado de segurança mutua assinado em 1960.
Só a partir de 1973 os EUA passaram a manter um NAe permanentemente
baseado em Yokosuka entre outras coisas pela expansão da marinha
soviética e a problemática Coréia do Norte.
Desde o início da guerra da Coréia 1950, os EUA queriam um maior
envolvimento do governo japonês, mas, não obtiveram sucesso e
só mais recentemente o Japão passou a repensar sobre modificar sua
Constituíção quanto ao papel de suas forças armadas.
Todos os tratados , que o Japão assinou com os EUA foi na marra. Imposição americana ao derrotado Japão , inclusive a constituição japonesa atualmente em vigor. Tratado de segurança mútua entre EUA e Japão é piada. O que as fracas forças de autodefesa japonesas podem acrescentar ao poderio bélico americano ???
Aurélio,
Atualmente, a JSMDF é a marinha mais poderosa do Pacífico depois da USN… A JASDF, com mais de 200 Eagle, impõe respeito a qualquer força aérea da região. E quanto a força de defesa terrestre, trata-se da força de terra que é provavelmente a mais bem equipada e organizada do Pacífico.
O Japão só não tem uma arma nuclear porque não quer… E pode faze-lo quando bem entender… Basta se sentirem ameaçados…
Acredite… O samurai está só adormecido… E é melhor deixa-lo como está…
Ta bom os japas não enganam ninguém,mais estão nos seus direito apesar de terem no passado um desejo conquistador agora o” buraco e mais embaixo” e é melhor eles” abrirem o olho” com a China
Bela Belonave.