A Exposição Internacional da Indústria de Defesa Marítima – MADEX 2017, atualmente realizada em Busan, Coréia do Sul, foi palco para o debut do novo Míssil Tactical Surface Launch (TSLM) Haeseong II produzido pela empresa LIG Nex1.
De acordo com um representante da LIG Nex1, o míssil acabou de entrar em produção. Foi designado Haeseong II na ROK Navy (Marinha da República da Coreia) e Sea Dragon pela LIG Nex1. O míssil TSLM foi desenvolvido em 2011 e, a partir de 2016, começou a ser implantado a bordo dos navios da ROK Navy (na nova classe de fragatas FFX Batch I Incheon), em uma variante projetada para ser lançada a partir do “canister” e do lançador superior/inclinado.
O TSLM pode ser lançado a partir dos lançadores existentes do míssil anti-navio SSM-700K Haeseong (C-Star). A Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coréia do Sul (Defense Acquisition Program Administration – DAPA), anunciou no início deste ano que concluiu o desenvolvimento de uma variante TSLM destinada a ser lançada a partir do K-VLS (Sistema de Lançamento Vertical Coreano) agora montado a bordo de todos os novos navios de combate de superfície da Coréia do Sul. A produção em série desta versão do míssil será lançada em 2018 com entregas a partir de 2019.
O Sea Dragon é baseado no míssil anti-navio C-Star, com os dois mísseis compartilhando o mesmo corpo, turbojato e alcance (até 200 km). O sistema de orientação TSLM é baseado no INS usando a correção do GPS. A variante do míssil TSLM para o lançamento do K-VLS difere da variante superior/inclinada, com a presença de um reforço de lançamento mais poderoso, equipado com vetorização de empuxo.
De acordo com informações da DAPA de abril de 2017, o míssil TSLM está equipado com uma ogiva de submunições com elementos de fragmentação cumulativa, capaz de “atingir uma área que cobre o equivalente a dois campos de futebol”. A partir disso, pode-se concluir que o objetivo principal do míssil TSLM é vencer as posições dos sistemas de artilharia e mísseis da Coréia do Norte.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Navy Recognition
Topol,
A orientação de meio curso é por INS. O GPS é só pra corrigir a trajetória. A guiagem terminal é por radar ativo.
Nesse caso particular, interferir no GPS não é de grande valia. Se não houver GPS, o míssil segue só com o INS mesmo ( que é o canal prioritário de orientação ). É assim com praticamente todos os mísseis dessa classe.
Essas Incheon cairiam como uma luva na MB no lugar das CCT.
Míssil anti navio com orientação final por GPS tem muito poucas chances de acertar o alvo pois cada vez mais potentes interferidores são instalados nos navios para fins de ECM contra mísseis… melhor seria uma combinação de GPS com imagem térmica (IIR) isso sim seria mais letal
A MB poderia ter algo semelhante na forma do míssil de cruzeiro Cabure 300 apresentado na LAAD 2017 pela Turbo Machine ex-Polaris caso o projeto fosse adiante. Sem contar que vi grande potencial desse projeto com versões anti-navio, ataque terrestre e usado pelos Astros FN dos fuzileiros podendo transportar e lançar 4 Cabure 300 contra apenas 2 do AV-MC 300 da Avibras por serem maiores e mais volumosos.