Gernot Kramper, jornalista do portal alemão Stern, comparou dois vídeos de ataques realizados com mísseis antitanque que acertaram o M1 Abrams americano e o T-90 russo, surpreendendo-se com a resistência superior da armadura do russo.
Durante os combates por Mossul, observa-se uma evidente superioridade no ar da coalizão liderada pelos Estados Unidos, mas operações terrestres deixam a desejar, segundo o artigo. Em um dos vídeos filmados no campo de batalha, foi registrado o momento em que um míssil antitanque acerta o tanque pesado americano M1 Abrams, transformando-o em uma “bola de fogo”.
“Um tanque que custa milhões não teve nenhuma chance contra um velho míssil. Como é possível?”, contesta o autor do Stern.
A máquina de 60 toneladas, que ainda está sendo utilizada pelo exército norte-americano, não passa por modernização desde 1979 e não conta com sistemas de defesa modernos, como por exemplo, um simples transmissor de interferência para combater mísseis dirigidos. Kramper citou o vídeo em que um míssil pesado BGM-71 TOW de fabricação norte-americana acerta um tanque russo T-90. Apesar de estar fora de combate, com a cabine aberta e os sistemas de defesa ativos desligados, a armadura da máquina pôde resistir ao impacto, salvando a vida dos soldados.
FONTE: RT
o T-90 é um excelente tanque, todavia comparar um disparo que acerta a couraça frontal (área mais blindada) com um disparo que acerta a parte posterior da torre / chassis é uma piada.
Lança um velho TOW na traseira de um T-90, e a torre vira um satélite russo.
Não há nem o que se discutir, a vulnerabilidade dos atuais MBT às armas AC de última geração é notória, poucos são os blindados que sobrevivem, mesmo aqueles com blindagem reativa ou compostas de múltiplas camadas. Pode-se observar nos atuais conflitos da Ucrânia (T-64), do Iraque e Síria (T-72, T-90, Sabra), do Iêmen (M-1A1), que estes são apenas alvos para o Kornet, Tow, Hot, etc. se não estiverem equipados com um sistema de defesa ativa (APS), ou seja, tornaram-se obsoletos, havendo poucas chances de sobrevivência da tripulação caso haja a penetração da blindagem, mesmo com os sistemas avançados de extinção de incêndios ou que desviam a explosão. O que se pode afirmar, até pelos resultados conseguidos pelos Merlava MK-4 Israelenses na II Guerra do Líbano, onde enfrentaram uma chuva de mísseis anti-carro, que uma maior blindagem garante uma maior proteção, porém não é infalível, tendo ocorrido algumas penetrações mesmo nos modernos MK-4 com a perda de alguns tripulantes.
HMS_TIRELESS Amigo, olhando bem este vídeo do M-1 o sr. Tem certeza qua intenção deste sistema é mesmo o de salvar a tripulação???? Sinceramente eu não gostaria de pertencer a esta tripulação, deve ser uma destas as razões de tantos gastos com mortes e desaparecimentos e soldados yankes em todas estas guerras e olha que nem pegaram soldados de exércitos de 1 linha como os Russos até hoje. ” Esculacho” é uma giria carioca usada para traduzir, digamos, um covarde exagero usado em uma possível vitória sobre o mesmo. Outra coisa, o sr. Idolatra o M-1, só que este não constam nem entra a maioria dos ranking’s sobre tankes na internet, digo, até o 3 lugar. Vejo constarem muito os Leopard 2, os Merkava IV, os T90, Challenger 2 e olha que na maioria destes ranking’s nem entrava ainda o Armata. Mas talvez a grande maioria dos pesquisadores e amantes de Tanks estejam errados e o sr. Certo quem sabe. Mas como não sou grande especialista na matéria, prefiro me guiar pela imagem do video que é indiscutível. Um abraço
Se o T-90 é mais tanque que o Abrams M-1 ou não isto não interessa neste caso. O que vale é que ambos foram tornados inoperantes pela arma anti-tanque .
O T-90 mais tanque que o M-1, ainda mais sendo derivado do T-72? O que a propaganda russa não faz….
“Menino do esculacho” o sistema que desvia a força da explosão para cima serve para impedir que a mesma incapacite a tripulação. Falando em bom português, impede que os efeitos da detonação da munição armazenada atinjam a tripulação.
Muito…bla….bla….bla..mas nada como uma imagem e o que menos interessa é por quem foi feita e publicada. Agora gostaria de entender, por isso pergunto aos entendidos em tanques, mas que não sejam advinhos, para que serve este dito sistema que desvia a força da explosão para cima??? Sinceramente penso que é para a tripulação não sofrer muito e ter uma morte mais rápida, visto o vulcão que se formou.
O video DO TANQUE RUSSO É DA RT, a matéria e a análise é de um jornalista ALEMÃO da Revista STERN…
A torre do M1 e vulnerável atrás porque alem de ter blindagem mais fina naquela regiao não possui placas reativas e é lá que está armazenada a munição… se pegar ali é caixão… ja o T90 tenho minhas duvidas a torre e fortemente defendida 360 graus com ERA veja que esse tow não penetrou… nao tem nada que prove que a parte traseira dele é mais fraca… para mim o ponto fraco do T 90
é na lateral do casco e a parte de cima da torre … como vc mesmo disse nao existe sistema de alivio da explosao para o alto e ainda tem o agravante da munição ficar armazenada dentro do casco . De qualquer forma o T90 é
mais tanque do que o M1 tambem pelo seu perfil mais baixo menor peso melhor blindagem melhores sistemas de defesa arma principal mais potente etc… mas sempre tem um para reclamar da “fonte” né barda.
Seria muito estranho a RT lançar uma materia de algum “espacialista” falando mal do T-90. No mais, especialista em análise de vídeo, até aqui tem rsrsrs…
Topol, acho seus questionamentos interessantes.
Mas basta uma pesquisa rápida na internet (eu mesmo não sabia), mas dá pra ver que a parte traseira do M1 é muito vulnerável…
Comparar com vídeos não é muito justo, uma estatística organizada seria muito mais proveitoso. Até porque se for procurar também vão achar tanques russos explodindo….
Pra mim o que ficou muito claro é a vulnerabilidade de todos os tanques diante destes mísseis portáteis, diria que:
“Se não matar, aleija”.
O tiro perfeito é na parte de trás da torre onde ela se encontra com o casco tal como o tiro que vitimou o Abrams. Acerte um tiro desses em um T-90 e você terá um espetáculo pirotécnico com direito a churrasco visto que o carro russo não possui o mesmo sistema que desvia para cima a força da explosão. Essa parte tanto é a mais frágil de um Carro de Combate que os israelenses colocaram uma espécie de saia de aço em seus Merkavas para dar alguma proteção.
A parte de trás da torre é mais vulnerável? ?? Onde o colega viu sobre isso? Que eu saiba a PARTE DE CIMA DA TORRE é a parte mais vulnerável em qualquer tanque.
No T 90 a parte de trás da torre tem blindagem igual a parte frontal com adição de ERA kontakt 5 e a munição do T 90 fica dentro do casco e não na torre … o tanque não explodiu porque a ogiva não penetrou mesmo . Ponto para os russos… já o Abrams…..
Como disse certa vez um general (mais ou menos assim):
Jornalista é a profissão que menos sabe das coisas…
A comparação é risível e no mínimo desonesta, o que por sinal é típico da mídia russa. O Abrams foi atingido na parte de trás da torre, que é o ponto mais vulnerável em qualquer carro de combate ao passo que o tiro contra o T-90 foi frontal, que é a parte mais protegida. Ademais o M-1 foi projetado para, ao ser atingido, desviar a explosão para cima como demonstrado. Fosse um T-90 atingido no mesmo lugar onde foi atingido o M-1 a tripulação inteira teria virado churrasco. E em um confronto tanque versus tanque, o Abrams sobrepuja o carro russo.
Problem here is not the M1 Abrams like US Troops use them. Problem is, the iraqis get only the outdated versions – Gernot Kramper
O problema aqui não é como as tropas americanas usam o M1 Abrams. O problema é que os iraquianos obtiveram apenas as versões desatualizadas – Gernot Kramper
Esse M1 é do exército do Iraque! Essa versão é inferior ao M1 do US Army.
O US Army não está operando tanques M1 no Iraque.
O Challenger2 britânco sobreviveu a uma emboscada com vários em basra no Iraque, durante a op Telic.
A principal função do Abrams pelo jeito é obstruir a estrada após virar carcaça retorcida atrapalhando o avanço do inimigo… estão tomando um pau no Iemen e em Mossul também… Uma imagem vale mais que mil palavras vejam a diferença do T 90, sem contar que se o shtora1 estivesse ligado esse missil nem tinha sequer acertado.
Vejo a parte traseira da torre (onde fica a munição) em chamas no Abrans, e isto justifica pois no projeto é isto mesmo que se quer, a parte da torre onde fica a munição é mais fraca, ela explode facil para cima, tem uma blindagem mais reforçada entre a munição e os tripulantes, há videos sobre isto. No t-90 não consegui identificar se o ataque foi na parte traseira da torre, pois no Abrans foi.
Pergunta… A parte de traz da torre não seria mais vulnerável que a parte da frente? E quanto as armas usadas para alvejar os tanques, elas são de mesmo calibre, tem a mesma penetração e poder destrutivo?
Comparação infeliz. Observando bem, o tanque americano foi danificado no seu ponto mais vulnerável. Na traseira da torre. Já o tanque russo, sofreu um tiro frontal.
Só uma correção a versão hoje em uso do Abrams é a M1A2 que surgiu depois da guerra do Golfo de 1991 onde houve melhoras na blindagem e na eletrônica. Então ao contrário do que diz o texto ele passou sim por modernização depois de 1979!
Assim os americanos choram.
Bem, mesmo que percam algumas dúzias de Abrans, não vai fazer diferença.
O US Army tem uma vasta quantidade de M1 Abrans, são cerca de 8.800 na ativa + uns 3.500 em estoque! Um exagero só justificado pela necessidade de gerar demanda na industria bélica estadunidense…
Ainda bem que o DAN ajuda a quebrar certos mitos, porque se depender de uns aí…