O CEO da Leonardo, Alessandro Profumo, e o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Italiana, tenente-general Enzo Vecciarelli assinaram um acordo de colaboração que fortalecerá os serviços de treinamento já oferecidos pela 61ª Ala da Força Aérea e estabelecerá uma nova “Escola Internacional de Treinamento de Vôo” (IFTS), para apoiar o treinamento de pilotos militares. O acordo foi assinado em uma cerimônia oficial realizada no Farnborough International Air Show, em Londres, Reino Unido.
O IFTS garantirá o crescimento e a internacionalização da escola de treinamento da Força Aérea Italiana e, ao mesmo tempo, aumentará suas capacidades e a gama de soluções de treinamento de pilotos oferecidas aos clientes. O IFTS alavancará os ativos de treinamento existentes e a experiência em treinamento avançado de pilotos militares da Força Aérea Italiana, além da Leonardo fornecer quatro aeronaves M-346 adicionais, novos sistemas e serviços a partir de 2019.
Com base no plano atual, o IFTS poderá oferecer cursos para a Força Aérea Italiana e tripulações de Forças Aéreas internacionais, cumprindo as demandas de treinamento para pilotos militares em todo o mundo. A partir de 2021, todo o programa de treinamento avançado e pré-operacional da Força Aérea Italiana será transferido para uma instalação nova e dedicada.
A fim de maximizar o sucesso desta iniciativa, a Leonardo esteve em discussões com dois grandes players internacionais e empresas líderes no setor de treinamento, Babcock International Group Plc e CAE, com o objetivo de reforçar as capacidades do IFTS.
Alessandro Profumo, CEO da Leonardo, disse: “conforme anunciado recentemente em nosso plano industrial, e graças ao acordo com a Força Aérea Italiana, estamos oficialmente entrando no negócio de serviços de treinamento de pilotos de caça. A Escola Internacional de Treinamento de Voo é baseada em um sólido programa de colaboração entre a Leonardo e a Força Aérea Italiana e as sinergias operacionais resultantes nos permitirão aproveitar novas oportunidades de mercado e desenvolver colaborações internacionais. Nós planejamos estender esse modelo de negócio para cobrir o treinamento em plataformas de asa fixa, de asa rotativa e remotamente pilotadas.”
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea Italiana, tenente-general Enzo Vecciarelli, disse: “Esta iniciativa é o resultado de nosso desejo de nos juntarmos a dois campeões nacionais para gerar sinergias em benefício da nação. A Força Aérea Italiana fortalecerá seu compromisso no campo de treinamento avançado, desenvolvendo um novo modelo de cooperação com a Leonardo.
Os programas de treinamento contínuo se beneficiarão de novos recursos, incluindo novos treinadores fornecida por Leonardo sem custo adicional para a Força Aérea. Isso maximiza a qualidade de nossos pilotos de treinamento militar, que irão pilotar os caças da 4ª e 5ª geração. Também atenderá à crescente demanda por serviços de treinamento de parceiros internacionais”.
O programa de treinamento avançado da Força Aérea Italiana, baseado no inovador sistema de treinamento integrado da Leonardo, já demonstrou ser modular e versátil entre os pilotos de várias nações e atende às necessidades das diferentes forças aéreas. O plano de estudos atende aos requisitos das Forças Aéreas cujos estagiários realizaram módulos de treinamento para caças de quarta e quinta geração com o 61° Stormo na Base Aérea de Galatina (Lecce).
O sistema de treinamento integrado de Leonardo é baseado no jato M-346, designado T-346A pela Força Aérea Italiana. É a espinha dorsal da Ala 61, que treina pilotos e instrutores da Itália e de nações como EUA, Espanha, França, Áustria, Holanda, Polônia, Cingapura, Argentina, Grécia e Kuwait. O M-346 já foi comprado pela Itália, Israel, Cingapura e Polônia totalizando ordens de 72 unidades.
O treinamento operacional, realizado pela Força Aérea Italiana com o T-346A, prepara os pilotos em transição para as aeronaves de combate de última geração, incluindo o Eurofighter e o F-35. A Base da Força Aérea de Galatina também é equipada com tecnologias de treinamento ao vivo – live-virtual-constructive virtual (LVC), incluindo simuladores avançados de missão completa do M-346, construídos pelo CAE. O LVC da Leonardo permite que os instrutores no solo interajam com pilotos no ar, voando aeronaves reais, durante as mesmas missões de treinamento.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
O HI-1 da Marinha poderia ser um excelente modelo desse tipo de centro para a formação de pilotos de helicóptero no Brasil, para o mercado militar e offshore. Aproveitava e renovava os IH-6B.
Exato. Temos um artigo em nossa página que trata disso. o AW119 Koala é na minha opinião uma excelente opção, para inclusive mobiliar o HU-1 também, pois assim, a MB ganharia tempo não necessitando perder tempo qualificando o piloto oriundo do HI-1 em outro tipo de aeronave. Ale aprende a voar o Koala e quando for para o HU-1 ele tem que aprender apenas a voar os tipos de missão que o esquadrão executa, sem precisar começar do zero.
http://www.defesaaereanaval.com.br/aw119kx-koala-da-instrucao-ao-multiemprego/