O H225M, comprado pelo Kuwait vai ser adaptado para transportar mísseis anti-navio, e o mais provável é o MBDA Exocet AM39.
O portal Defense News, citando o Ministério da Defesa francês, informou que o governo em Paris está disposto a fornecer ao Kuwait mísseis guiados antinavio, para os helicópteros Airbus Helicopters H225M Caracal, recentemente adquiridos pelos árabes. O trabalho relacionado com a integração e certificação desses armamentos, muito provavelmente o MBDA Exocet AM39 Block 2 Mod 2, seria financiado pelo Kuwait.
Segundo o portal, 6 H225M serão adquiridos para a Guarda Nacional. A Al-Quwwat al-Jawwiya al-Kuwaitiya (Força Aérea do Kuwait) receberá 24 Caracal, incluindo 18 adaptados para executar missões de resgate de combate (CSAR) e 4-5 dedicados às tarefas de combate a navios de superfície. O treinamento de pilotos e mecânicos do Kuwait será ministrado pelo Défense Conseil International.
Os mísseis Exocet AM39 também serão usados como armamento dos H225M brasileiros. A Marinha do Brasil receberá 16 helicópteros adaptados às sua demandas.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker
FONTE: ALTAIR
Lembrando mais uma vez que o único motivo para falar do BH foi para demonstrar que o EC-725 não foi vendido por algo fora da realidade, pelo contrario, mesmo com transferência de tecnologia seu preço fico na média. Questionar a capacidade dos helicópteros é só uma forma de fugir do assunto. Isso sim é fato, até porque, ninguém tinha falado nada de mal sobre o BH.
Agora tentar justificar um abandono da nossa indústria nacional por medo de corrupção aí já é de mais. Se os EUA, China, Alemanha e Japão são economicamente a elite do mundo é graças a sua indústria nacional. Mas os empresários não conseguiram isso só, contaram e contam com o apoio do governo seja com investimento direto, empréstimos a juros baixíssimos, apoio ao abrir mercado em outros países.
Corrupção existe em todo e qualquer lugar, como exemplo, podemos lembrar que só no ano de 2015, os empresários sonegaram mais de R$ 400 bilhões de reais ao Brasil (fonte: Carta Capital, Folha, Globo, Estadão, o que você quiser). E qual a solução? Negar investimentos para os empresários? Claro que não! Corrupção se combate não é para te medo.
O assunto era helicóptero, mas sabotar a indústria nacional é de mais para esse pobre e velho coração aceitar calado.
Concordo contigo Padilha! Não vou entrar nessa afinal as missões que S-92 faz não são as mesmas dos BH e SH. E as razões políticas que levaram os EUA a recusar o Merlin ( que é o Benchmark da categoria) pertencem a eles…
Agora a desculpa de que “devemos apoiar a indústria brasileira” não pode ser tratada como cláusula pétrea afinal foi justamente o uso da mesma sem questionamentos na indústria petrolífera que originou os fatos escabrosos rebelados pela operação lavajato, que tanta indignação provocam tanto em você como em mim também.
Mas ai você está jogando tudo no mesmo balaio. Corrupção existe sim, mas não podemos por causa dela, deixar de ter conhecimento. Temos sim, é que combater ela com força.
Padilha, a versão militar do S-92 foi adquirida por Canadá, Coréia do Sul e será o Marine One.
Pois é. Pesquise mais. Os EUA estão usando o Sea King até hoje por que? Não vamos entrar nessa linha de debate porque na boa não levará a nada. Os americanos que usem o que quiserem para carregar a Hillary ou o Trump. rsrsrsrsrsrs
Os outros mencionados por você devem estar procurando as razões do porque a aeronave apaga quando se instala equipamentos eletrônicos que no BH e SH funcionam. rsrsrsrsrsrsrs x 2
Ou seja, o sonho de muitos é o pesadelo de outros. rsrsrsrsrsrs x 3
Infelizmente o Nh-90 não foi concebido para ser Bus.
O que eu queria se chama Merlin, mas dizem que ter 3 motores é redundância demais. Você sabia que ele seria o Marine One? Foi comprado, foi recebido e está estocado porque a indústria americana não admitiu tal absurdo. Como assim um helicóptero inglês levar o presidente americano? rsrsrsrsrsr x 4
É meu amigo, lá ao invés de criticar, eles apoiam a ind. nacional, ao ponto de ter o melhor helicóptero e deixa-lo estocado.
O único lugar onde o número de soldados transportados torna um helicóptero superior ao outro é no super trunfo. Até porque se tal concepção fosse correta o melhor da categoria seria o Mi-26. Agora experimente desembarcar 90 soldados de um Mi-26 em uma zona de pouso quente…..
Mas eu concordo, contra fatos não há argumentos…..
O BH é um helicóptero de concepção mais avançada que o EC-225M: fato!
O BH oferece de forma primária mais proteção para as tropas transportadas que um EC-225M: fato!
A variante SeaHawk faz ASW melhor: fato!
E olha que eu jamais quis citar o BH aqui mas como tem quem coloque o aparelho da Sikorsky para justificar o injustificável….
HMS Tireless disse: “No mais, embora tenha capacidade de transporte de tropas inferior tecnologicamente o Black Hawk é uma aeronave (muito) superior,….”
Então como assim, “E olha que eu jamais quis citar o BH aqui mas como tem quem coloque o aparelho da Sikorsky para justificar o injustificável….”??????
Não lembra do que escreve? rsrsrsrsrsrsrsrsrs
Padilha, o BH nunca foi pensado para tarefas OffShore. Aliás a versão comercial (S-70) vende muitíssimo pouco, quase nada. O território dele é o campo de batalha ou quando sobre o mar (Seahawk e Knighhawk), caçando submarinos e navios inimigos e fazendo tarefas VERTREP.
Para as tarefas OffShore a Sikorsky projetou o S-92 Helibus, que o amigo sabe que está vendendo muito bem!
O mercado é assim mesmo. O S-92 nunca foi 1ª opção em Off-Shore no Mar do Norte, mas devido ao problema do 225, eles estão se dando bem. Mas será passageiro, pois assim que o 225 voltar, os S-92 voltam ao segundo plano. Eles bebem demais e sua autonomia x PAX não é melhor do que a do 225, segundo alguns pilotos brasileiros. Isso influencia muito lá.
Já a versão militar do S-92 é um lixo que nem os EUA compraram. Por isso o 225 tem suas vantagens, pois ele atua tanto na área civil quanto na área militar.
Ninguém falou mal do BH, foi usado apenas como exemplo de valores. Porém o BH carrega 2 tripulantes + 11 soldados, já o EC-725 carrega 2 tripulantes + 29 soldados.
Se isso não faz do EC-725 muito superior ao BH no transporte de tropas, fica difícil de ser manter um diálogo minimamente sério. E a questão da blindagem jamis foi questionada, pois ambos possuem em maior ou menor grau, mas não é um fator decisivo diante das armas comuns empregadas no campo de batalha de hoje (misseis portáteis, canhões 30/35/40 milímetros, foguetes não guiados entre outros).
Outro ponto é a transferência de tecnologia. Talvez seja interessante desenhar que empresas não francesas estão fornecendo peças do helicóptero. Peças essas que fazem parte do contrato de transferência de tecnologia. Então como assim de mimi para mimi mesmo? Esse tipo de argumento funciona muito bem dependo do site, mas não nos sérios…
São pontos técnicos que não deviam gerar qualquer especie de polêmicas (pois contra fatos não existem argumentos, não é…?).
Eu respeito seu posicionamento Padilha mas você há de convir que esse problema da MGB é recorrente e toda vez que a fabricante aparece com uma “solução” o problema volta a ocorrer. Algumas pessoas (não é o seu caso diga-se de passagem) no afã de justificar o problema comparam o aparelho com o 787 e o F-35 omitindo que essas duas aeronaves são absolutamente inovadoras ao contrário do EC-225M, que é o último desenvolvimento de um aparelho que fez seu primeiro vôo nos anos 60.
Tendo em vista esse fato, me parece que o aparelho tem problemas sérios de concepção e projeto.
Quanto à capacitação que as indústrias brasileiras estariam recebendo, ela justifica o pesado investimento nesses aparelhos, especialmente diante de um problema recorrente que está nesse momento deixando a frota “groundeada”? São perguntas que a sociedade enquanto pagadora de impostos tem o direito de fazer….
Entendo, mas sim, vale muito a pena que as empresas brasileiras produzam equipamentos aeronáuticos, pois temos que nos preparar para o futuro. Essas empresas poderão produzir para qualquer empresa no futuro.
Essa aeronave que caiu teve um problema no transporte dessa MGB (acidente com o caminhão), e isso está sendo levantado, para ver se a manutenção levou isso em conta na hora de instalar o equipamento na aeronave. Porém, a Airbus é uma empresa responsável, e por isso está pesquisando a fundo para evitar que este tipo de acidente volte a ocorrer. Não foque em aeronave groundeada pois isso em nada atrapalha a transferência de conhecimento para as empresas brasileiras.
A verdade é que o H225M faz o que o BH não faz e vice-versa (capacidade de transporte). Se o BH fosse a última bolacha do pacote, ele seria o Rei do Mar do Norte, mas não é.
Então vamos deixar a Airbus trabalhar, até porque para nós brasileiros os H225m estão voando, mesmo que com limitações, mas voando direto, fazendo SAR e transporte de tropas.
A justificativa de que o EC-225M é mais caro por causa da transferência de tecnologia é absolutamente descabida pois a referida ToT vai se dar entre matriz e filial ou seja, o famoso “de mim para mim mesmo”………
No mais, embora tenha capacidade de transporte de tropas inferior tecnologicamente o Black Hawk é uma aeronave (muito) superior, tendo sido projetada para absorver impactos de projéteis de 23mm em seus pontos vitais, além de outros aspectos de maior resistência que o aparelho francês.
Tireless, gostaria de lembrar que o parque industrial brasileiro está produzindo peças para esta aeronave, o que não pode ser esquecido. O BH é um senhor helicóptero, mas nosso parque industrial não ganhou nada com a compra do mesmo (prateleira).
A vantagem do H225M é que além da diversificação (não devemos ter apenas um modelo), as empresas brasileiras estão se capacitando na construção aeronáutica, o que não deve ser desprezado. A Airbus está trabalhando duro para solucionar o problema. Estamos na torcida para que a solução não demore, pois as FFAAs precisam desses helicópteros (no passado muitas pessoas disseram que não, mas hoje dizem que sim).
Quanto ao preço do EC-725 para o Brasil, é bom lembrar que pagamos em torno de 50 milhões de dólares a unidade, já para a compra dos Black Hawck em 2014 a unidade custou um pouco mais de 48 milhões de dólares e isso sem transferência de tecnologia e um helicóptero com capacidade de transporte e tropa muito inferior.
Cada contrato tem sua própria particularidade conforme o desejo do cliente e isso pode aumenta ou diminuir o preço do material comprado. Não existem bobos quando o assuntos são milhões de dólares, muito menos quando são bilhões.
Prezado Carl, as vezes fico ate em duvida qto a este tipo de comentario…se eh ironico ou depreciativo, mas na duvida, acredito q este troll do seu comentario diga respeito a voce mesmo……afinal, continua otimista em demasia em relacao a este assunto….o pior cego eh aquele q nao quer enxergar……..contra fatos , nao existem argumentos. Sds
Tenho minhas resalvas com esses aparelhos, primeiro: pelo problema que ele tem, salve engano na caixa de rotação, que a pouco tempo atras disseram ter solucionado o problema, mas me parecem que os helis ainda voam com restrições. Segundo: pelo preço que pagamos por cada aparelho que vem embutido a tal transferência de tecnologia. Até agora não vi nenhum país sulamericano se interessando pelo equipamento, conforme alegavam os defessores desse projeto na época (influência na américa latina, piada), também não ouvi falar na intensnção de novos pedidos pelo governo, ou seja, a tal transferência de tecnologia que encareceu o equipamento, não traz vantagens nenhuma a nós brasileiros, e não venham falar em capacidade e conhecimento de fabricação pela Helibras, se não tiver mais pedidos, após a enterga desse lote, não vai adiantar de nada, o conhecimento se torna obsoleto.
Peço desculpas aos especialista no assunto, a minha ignorância sobre os problemas técnicos com os Helis. Aproveito para deixar registrado aqui, que sou especialista e tenho notório conhecimento, em ser brasileiro que pagar muitos impostos, e que vejo os governos que passam e que ai estão, utilizando da minha suada contribuição em impostos com aquisições de produtos, obras caras e muitas vezes sem serventia, e pior, sem planejamento e sem levantamento sério do custos beneficios (viabilidade econômica).
Abs.
As únicas qualidades do EC-225 encontram-se no subterrâneo dos bastidores das negociações pois os sucessivos problemas em algo tão simples como a MGB mostram que o aparelho tem problemas seríssimos de projeto. As aeronaves civis hoje estão todas no chão pois as seguradoras se recusam a assumir o risco. E as militares se voam estão expondo a risco suas tripulações.
Trolls não sabem mais o que dizer…
Quanto ao problema da MGB, não deve ser tão serio para o Kuwait está comprando 30 aparelhos, certamente tiveram garantias e provas de que o problema ou foi resolvido ou será, isso é meio obvio…
Ao Kuwait eu dou os parabéns pela compra, já que diferente dos que os “alguns super técnicos brasileiros” dizem os EC-225/725, foi comprado por vários países graças as suas qualidades, imagino.
Curioso o Kuwait fechar essa compra com o problema da MGB ainda por resolver. Alguém sabe se a Airbus já solucionou o defeito?
Esses franceses são tão bonzinhos. Primeiro fizeram o Brasil pagar pela integração. Agora vão dar uma facada nos kuwaitianos com a mesma desculpa….rs!
O que me parece, pelo texto, é que a Airbus Helicopters vai se fazer de morta e desconsiderar a integração já feita na sua subsidiária Helibras para os H255M do Brasil (que foi feita para o AM39 com o motor brasileiro) e cobrar do Kuwait uma nova integração ao AM39 100% francês, uma vez que os franceses não utilizam o AM39 com seus próprios H255M…
Uma coisa é fato: esses aparelhos ainda encontram-se groundeados.
No mais o que vale para o Brasil vale para o Kuwait. É desperdício de dinheiro colocar um míssil antinavio médio-pesado como o Exocet em helicóptero se você tem vetores de asas fixas para tal. O Kuwait possui 40 F/A-18C/D Hornets. Era muito mais negócio em todos os aspectos comprar, via FMS, os AGM-84 Harpoon que já estão integrados há muito tempo aos Hornets.
Topol, esta adaptacao para uso do exocet AM39 pelo q consta ja foi executada e esta operacional para a MB. Todos os testes ja foram feitos pela Airbus….so nao sei se fizeram algum disparo. O mais estranho eh q esta adaptacao se nao me engano foi paga ou esta sendo paga pela MB e tbm nao sei se isso significa exclusividade ou algum direito a MB …..mas o Kuweit segundo a materia acima tbm esta pagando………..tem algo esquisito nesta historia da Mb c a Airbus……. Sds
Vamos ver se algum psicopata vai falar que a porta não abre, que a luzinha não pisca… Parabéns ao Kuwait, quero os nossos 8.