Nesta terça-feira, a China lançou uma nova revisão de seu livro de estratégia militar. O documento fala em ‘projetar seu poder’ para além das fronteiras chinesas no mar e pelo ar.
Uma semana depois de a Marinha chinesa ameaçar um avião americano que operava voos de reconhecimento em águas internacionais, o jornal estatal chinês Global Times publicou um editorial dizendo que uma guerra entre China e Estados Unidos pode ser inevitável.
O texto foi publicado em meio ao aumento da tensão entre os dois países no Mar da China Meridional, localizado no sul da China, parte do Oceano Pacífico. Na semana passada, Washington enviou aviões para espionar as ilhas artificiais construídas por Pequim no Mar da China Meridional – imagens de satélite mostram a construção de estradas, portos e o que poderiam ser postos militares nessas ilhas.
“Se a demanda dos EUA envolver a interrupção das atividades chinesas, uma guerra entre os dois países no Mar da China Meridional é inevitável”, diz o editorial. No mesmo texto, o jornal culpa Washington pelo acirramento do conflito entre dois os países na região: “Os Estados Unidos estão aumentando o risco de confronto físico com a China recentemente”.
Além da localização militar estratégica, o Mar da China Meridional é palco de disputas territoriais entre os países da região por apresentar áreas de pesca abundante e reservas potencialmente ricas em recursos naturais.
Defesa ativa – Nesta terça-feira, a China lançou uma nova revisão do livro branco de estratégia militar na qual ressalta o desenvolvimento de sua Marinha e o conceito de “defesa ativa” em plena escalada de tensões entre Pequim e Washington pelas águas do Oceano Pacífico. Segundo o documento, o Exército chinês, incluindo a Marinha e Força Aérea, poderá ‘projetar seu poder’ para além das fronteiras chinesas no mar e, mais assertivamente, pelo ar a fim de proteger suas áreas marítimas, de acordo com o jornal britânico Telegraph.
“Não atacaremos a não ser que alguém nos ataque, mas, com certeza, contra-atacaremos se nos atacarem”, disse em entrevista coletiva o coronel Yang Yujun, porta-voz do Ministério da Defesa. Trata-se do nono documento deste tipo desde 1998 e Yang assegurou que a novidade do atual é que é “mais estratégico e preventivo” em um contexto mundial de “mudanças sem precedentes e com a China em um ponto crítico de reforma e desenvolvimento”.
Apesar de enfatizar o compromisso da China com o desenvolvimento pacífico, o documento ressalta “domínios de segurança críticos”, entre eles: os oceanos, o espaço, o ciberespaço e a força nuclear, e adverte que a Marinha “mudará gradualmente seu enfoque”. As forças navais passarão de uma estratégia única de “defesa de águas litorais” para outra que também combine “a proteção de águas abertas”, assinalou o porta-voz.
FONTE: Veja – EFE
Pessoal acompanha Economia, não sei sabe dessa.
Toda a divida da China, do governo e empresas do governo, etc devem mais de 28 trilions de dólares. Ou seja, 3 vezes sua economia, 1.5 vez do PIB americano. E divida continua crescendo exponencialmente, vocês acham emprestando dinheiro 5 bilhões de dólares para Petrobrás, 50 bilhões projeto do trem intercontinental, investimento canal da Nicarágua, dando de primo rico um dia a conta chega.
Investidores, dizem que até em 2020 a China vai entrar em colapso financeiro igual Argentina entrou, e nós estamos quase lá.
Boletins investidores americanos não estão recomendando investir mais na China, por conta deste débito crescente e por conta do alto risco de guerra neste país.
Outros problema aliado à esse da dívida, tem deseleracao do PIB chinês, apos 2022, ela irá entrar em recessão.
Leonardo
Voce se esquece que a economia dos EUA e da China sao muitos dependentes uma da outra se os chineses entrarem em recessao isso tamben afetara muito a economia americana, por isso e altamente improvavel que eles venham a entrar em guerra.
Fernando,
A economia chinesa é dependente da Americana. Os americanos compram produtos manufaturados da China. Mas China não compra nada dos americanos. Os chineses somente compram commodities, metais, etc. Se a economia da China for pro espaço quem vai junto vai ser o Brasil, Argentina, Irã, Russia. Estados Unidos não dependem de nimguém, sua economia é baseada em 60% economia interna e 40% de exportações de seus produtos tecnológicos para Europa, Canadá, Austrália, Arábia, Japão e Kóreia do Sul, o resto é dinheiro de bico.
Empresários americanos já estão tirando suas fábricas da China. CEO da marca de roupas Aeropostale construiu uma fábrica em Honduras, outros empresários americanos já estão estudando sair da China, caminhos favoritos é América Latina, mão de obra barata e perto dos States, ou até a África.
A única coisa que a Economia Americana é dependente é em matéria de energia. Mas precisamente, petróleo. Mas até isso, eles vão ficar indenpendetes, com a descoberta do óleo de xisto, os americanos vão ficar auto-suficientes até 2021. Ou seja, eles não vão precisar comprar óleo das Árabias, Venezuela. Geologos dizem, que Estados Unidos tem mais petróleo que o mundo inteiro junto, ou seja, coloca o Oriente Médio no bolso. E nas próxima decádas, os americanos vão fornecer petróleo para Europa.
Assim países como Brasil, Venezuela, Irã, Rússia, vão quebrar. China vai quebrar por conta seu débito cresce exponencialmente, e suas atitudes, que invocamento de guerras.
sds.
Leonardo , ja pequisei por horas e tudo o que eu achei e que ambas as economias (chinesa e americana) sao muito dependentes, e o que acontece com um afeta o outro , pesquise por CHIMERICA.
E agradeceria se vc me dissece as suas fontes , assim eu poderia entender melhor o seu ponto de vista .
Sds
Fernando.
Pesquisa no site da Forbes, um dos melhores sites sobre econômia do mundo. Lá você digita China. Tem monte de matérias.
Sobre relações econômicas. Entra no site chama census.gov. Esse site é de pesquisas do banco central americano. Lá você coloca trade in goods with china. Sai os últimos 20 anos, todos esses anos, os Estados Unidos ficaram muito no vermelho em relação à China. Ou seja, os Estados Unidos é o maior cliente da China.
Fábricas da Foxconn fábricam os Apple, HP, IBM, Samsung, Sony, Motorola, um monte de empresas fabricam seus produtos na China. Na google você acha bastante coisas sobre ás fábricas capitalistas situadas na China.
Lá por ser país comunista, obriga sua população trabalhar para ganhar 280 dolares por mês, sem direito à greve. Por essas empresas foram todas pra lá.
Tem site chama businessinsider, reportagem fala dos trabalhadores chineses ganham 1,5 dolar por hora para produzir produtos da Apple na empresa Foxconn.
Resumindo, China depende 70% da sua economia de exportação de seus produtos para países ricos, seu principal cliente é EUA, Europa, Japão, Koreia do Sul, Austrália.
Mercado interno da China é fraquissimo, chineses não tem dinheiro pra viver direito. Um dia seu mercado irá chegar no teto máximo, pessoal achava que China irá passar os Estados Unidos estão enganados. Podem passar, desde que cai o comunismo totalmente na China e este país libere salários mais fortes para a população.
Mas se aumentar os salários as empresas vão embora, pois China é muito longe do Ocidente, vai ficar muito caro produzir na China.
Estados Unidos, é contrário salário mínimo lá é de 7,25 doláres de acordo com site do CNN Money. Muda um pouco de acordo com estado. Dá quase $1300 doláres, só que lá tudo é barato, os juros de empréstimo lá é de 0,25% ao mês de acordo com FED. Ou seja, lixeiro lá pode ter corrola, roupa de marca, eletrônicos top, viajar fazer tudo, comida é barata também.
Corrola custa 16 mil doláres, em 1 ano de trabalho americano ganha um salário mínimo compra corrola, lá todos carros são completos. Isso é o pior caso lá.
Enquanto aqui brasileiro ganha salário mínimo ganha 788, quer comprar um gol novo custa quase 40 mil reais, irá trabalhar quase 4 anos e meio, para comprar um carro popular básico, é carroça perto de um corrola.
Na china chinês não consegue nem comprar um bike com salário dele direito.
Nisso você consegue concluir que mercado interno americano é muito mais forte que Chinês.
sds.
acredito que a China seja o primeiro credor dos EUA com um trilhão e trezentos bilhões de dólares, Brasil é o quarto credor dos EUA acredito de trezentos a quatrocentos bilhõe de dólares, é a divida que o EUA deve a China e ao Brasil,
Esta guerra seria definida economicamente e não por via nuclear.
Para um pais que tem quase 15% de suas exportações voltadas para os EUA, a china iria a bancarrota com uma guerra logo contra seu maior parceiro comercial. Ah não esquecendo que os EUA ainda são a grande potencia militar mundial.Podem demorar, mas ganham militarmente, caso economicamente não surta efeito imediato uma possivel guerra.
Patriota.
Isso não é inteiramente verdade, a China fez seu dever de casa nesse quesito também, e nas ultimas décadas investiu pesado em títulos americanos sendo na atualidade o maior credor dos Estados Unidos, e ainda tem raspado todo o ouro disponível no mundo a fim de calcar sua moeda no ouro.
Se a China reclamar seus títulos os Americanos não serão capazes de garanti-los levando a uma quebra de confiança no dólar, sua desvalorização a a perda do status de moeda de referencia, o que levaria os Estados Unidos ao caos econômico.
Pessoal…
A possibilidade de conflito é remotíssima… Mais fácil alguém ganhar na Mega Sena sozinho fazendo só uma aposta do que China e EUA entrarem em guerra…
Nenhum dos dois lados quer esse embate. E a razão é simples: essa guerra terá um custo que ninguém poderá pagar…
Em teoria, no caso de um conflito rapido e rasteiro onde forcas nucleares seriam utilizadas, a China poderia ser arrasada muito mais rapidamente e sua populacao seria levada a beira do abismo. Os USA e sua sociedade estao muito melhor preparadas para o pior conflito q possa surgir nesta arena enquanto q a maioria da populacao chinesa mal poderia sobreviver…..entao esta guerra em tese nao seria boa para a China, razao pela qual eles devem pensar muito bem antes de iniciar qualquer conflito. Comento em teoria hemmmmm………..Um conflito convencional tbm nao seria bom para os chineses sob varios aspectos………..seus vizinhos nao gostam nem um pouco do q esta ocorrendo por la….entao a coisa poderia se estender por muito tempo e c serios prejuizos para todos na regiao…….Um bom exemplo disso foi o conflito da Coreia em q ambos os lados se envolveram (Chia e USA) e nao teve vencedores……….prevalece ate hoje o status de guerra entre as Coreias.
Celso discordo de suas afirmações, posto que infelizmente os EUA não investem em proteção nuclear a muito tempo, praticamente desde o final da Guerra Fria que não há nos EUA nenhum investimento em proteção coletiva nuclear, estando as cidades e os cidadãos americanos expostos a uma catástrofe nuclear.
Certamente você afirmará que os EUA dispõe de um vasto arsenal de sistema ABM, que o THAAD está operacional, e que a os submarinos chineses são defasados e barulhentos. lembro porém que em análise do GAO o sistema THAAD foi considerado incapaz de cumprir com suas expectativa bélicas, sendo considerado pelo GAO uma reformulação total do programa, bem como a suspensão da compra de novas baterias.
Certamente você afirmará que em caso de uma guerra convencional, com enfase numa guerra marítima, os EUA levariam enorme vantagem, pois contam com uma frota de 10 super porta aviões, cada um dotado de mais de 90 aeronaves e helicópteros, capazes de levar o terror a qualquer parte do globo, isso sem contar que os EUA certamente se fariam apoiar pelas marinhas do sudeste asiático, além de Japão e Austrália.
Lembro porém que a China desenvolve sua estratégia naval amais de 20 anos, sempre tendo como objetivo um suposto conflito militar no Mar da China, razão pela qual a sua estratégia se coordena na defesa em camadas, expandindo-se em anéis em torno das ilhas do Mar da China, de forma a impedir o avanço de uma frota naval de forma impune.
Desta forma, o avanço americano e de seus aliados seria barrado com uma gigantesca chuva de misseis anti navio, bem como por uma enorme quantidade de misseis DF-21D, se contar que a China já demonstrou sua capacidade ASAT e certamente os satélites americanos serão os primeiros alvos de um conflito de forma diminuir a capacidade de comando, controle e inteligência.
Além disso ainda teríamos uma gigantesco sistema antiaéreo a disposição, mais de 70 submarinos, mais de 200 navios de guerra e uma viação que beira cerca de 5000 aeronaves, sendo pelo menos 30 a 40% modernos vetores de combate.
Desta forma o cenário para uma investida americana no Mar da China não será um passeio no parque, ao contrário será um confronto de Titãs que certamente mudará não apenas o panorama geoestratégico da região mas do mundo.
Assim dado a multiplicidade de prós e contras para ambos os lados, duvido que China e EUA cheguem as vias de fato, podem até rosnar um ao outro mas se manterão a uma distância segura.
Os EUA podem até vencer a China no confronto militar, mas dessa vez eles vão tomar chumbo grosso… e podem ter certeza que suas cidades serão atacadas também.
nunca irá ocorrer uma guerra entre os dois, isso é só sensacionalismo.
Com certeza Topol. Nos últimos dois séculos os Estados Unidos jamais enfrentaram um inimigo com capacidade de atacar seu território, e isso facilita imensamente o esforço de guerra já que a indústria e a infraestrutura ficam intocadas enquanto que as do inimigo são destruídas.
Já num confronto com a China a realidade seria outra e mesmo vencendo um virtual conflito eles não sairiam inteiros dele, e para o bem ou para o mal uma “nova ordem mundial” emergiria disso.
Topol, acredito ser inimaginavel uma guerra entre China e EUA, simplesmente acarretaria com um vencedor e um falido semi destruído, e levando em conta poder de fogo e a Russia fora do conflito (duvido muito, até porque mais cedo ou tarde outras potencias iriam ter que entrar) os EUA ganhariam, mas sairia tão na merda, mas tão na merda que teríamos uma redivisão de poder no globo.
Caso role treta no mar Meridional, a economia Chinesa iria para derrota. Pois iria parar todo comêrcio naquele mar, a moeda deles iriam desvalorizar, eles iriam depender somente do consumo interno, ou seja, somente 30% do PIB Chinês, é muito fraco. Eles seriam muito loucos de fazerem isso.
Por isso Japão está voltando investir em armamento, desenvolvendo seus caças de 5 geração. e Austrália acabou de adquirir 3 návios Destroyers ponta de linha.
…………..na realidade, os Estados Unidos provocaram a China porque poderiam ver essas ilhotas via satélite sem despertar a ira dos chineses….a China procura expandir-se como potencia num território ja ocupado há décadas pelos ianques após a derrota do Japão, os quais julgam “seu” todo o Pacífico desde o norte da ilha japonesa de Hokkaido frente ao litoral da Russia oriental até seu Estados-clientes Taiwan,Filipinas e Indonésia e Australia…..a China deseja aguas bem azuis pra sua Marinha e expande-se velozmente por todo o mundo financiando países em especial os que tentam sair da esfera de influencia do Tio Sam…… com base no seu poder bélico…seria bom os Estados Unidos evitar novas provocações…..
se ocorresse uma possivel “guerra” entre EUA é china, não seria militar, mas sim economica,
pode rolar uma queda de braça entre os dois exercitos na região, mas não vai passar disso….
Soam os tambores de guerra e aumenta o ranger de dentes…
Nem consigo conceber mesmo que ilustrativamente um conflito entre tais potencias, pois acredito que acarretaria na terceira guerra mundial.
parece que a historia se repete a gente sabe como essas disputas se inicia e como termina
Estradas e portos? Aonde?
O local mal tem uma faixa de aterro que ainda deve passar por análise de comportamento frente as correntes marítimas e do vento para confirmar ou não os prognósticos estalecidos pela engenharia. Quem já viu um aterro sumir no mar, coisa bem comum no litoral brasileiro aonde é frequente se criar/recuperar praias, sabe do que eu estou falando.
Só mais um artigo para jogar lenha na fogueira.
Roberto, essa da foto é apenas uma das construções… existem outras já mais adiantadas com construções e o que parece pista de pouso e decolagem e alguns diques…
Meu comentário não teve por base apenas a análise da oto acima, mas de outras que também circulam pela internet graças ao trabalho do P-8 que teria sido molestado de forma “pouco profissional” segundo o Pentágono.
As edificações que se vê em todas as imagens devem de fato servirem de apoio ao trabalho realizado ali, o que não configura a existência de nenhuma instalação militar já em construção. Falta muito para que se conclua a parte em que se possa construir algo definitivo em cima, criando solo estável, mesmo em se tratando da pista de pouso que, a essa altura dos trabalhos, ainda deve estar recebendo o que seria a “a base da base” para sustentar seu peso. Como são materiais de textura diferente são facilmente destacadas do resto do aterro que me parece ainda ser a areia da base ou material similar misturada a outros materiais. Daí a conclusão prematura de que deva ser uma pista de pouso. Daí minha crítica ao que considero estridência desnecessário do texto. A base será construída e ninguém irá impedir isto. Então gerencie a questão.
Uma boa base para comparações seria ver o documentário que a NatGeo fez sobre o aeroporto construído no meio da Baía de Tóquio, obra bem menor que esta, em mar provavelmente muito mais raso e obviamente calmo, mas que segue os mesmos padrões de engenharia.