Por José Mª García Navarro
A Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF), recentemente testou seu novo míssil anti-navio supersônico, o XSSM, contra um alvo simulado. Estes testes foram divulgados durante a recente feira Maritime Air Systems & Technologies – MAST Asia 2017, realizada entre os dias 12 e 14 de Junho, em Tóquio.
A empresa Qinetic confirmou que um de seus navios não tripulado, concebido para ser utilizado como um alvo, foi usado nos testes do míssil XSSM.
O navio JS Asuka (ASE-6102) da JMSDF efetuou o lançamento deste novo míssil contra um dos barcos da Qinetic, ou seja, um Zodiac modificado, de nove metros de comprimento chamado Barracuda USV-MT (Unmanned Surface Vehicle- Missile Target). A mesma mídia afirma que a Agência de Aquisição de tecnologia e logística do Ministério da Defesa japonês, anunciou no lançamento no último dia 23.
As informações oficiais sobre o XSSM não são abundantes, mas segundo fontes ele é baseado no míssil anti-navio supersônico XASM-3, lançado por aeronaves, e que tem um alcance de 150-200 km. O XSSM tem um motor a reação e tomadas laterais que se assemelham em aparência ao Meteor. Uma velocidade de Mach 3, alcance de 80 milhas náuticas (150 km), pesando 900 kg e empregando um sistema de GPS e de navegação inercial e um radar para a fase final do ataque, com manobras complexas para evitar intercepção, incluindo voo baixo em relação ao nível do mar.
Outras fontes acreditam que o XSSM é baseado no Tipo 88 SSM-1, outro anti-navio, neste caso, lançado a partir de caminhões das Forças Terrestres de Autodefesa do Japão.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Defensa.com
Bom dia pessoal! Tenho uma duvido: O Brasil conseguiria desenvolver um míssil similar, baseado no conhecimento que adquirimos com nossos foguetes lançados em Alcântara? Eu sei que teria que ser algo lançado de terra, na costa. Pois os nossos foguetes não são pequenos, mas eu li que eles podem alcançar Mach 6, mas desconheço o alcance e carga paga. Poderíamos desenvolver algo assim? Teríamos permissão internacional para isso? E indo mais além, seria possível desenvolver um míssil anti-satélite ?
Aguardo a resposta e desde já agradeço! Abração!
É Cesar… assim como o M16 faz hoje o que o M1 Garand fazia em 1940.
até 1990 o Japão era um país altamente promissor.
competia em pé de igualdade com os EUA em matéria de ciência e tecnologia.
Mas, aí, Clinton pegou pesado e o Japão estagnou.
Mas na hora que entrarem para valer no ramo de defesa, deve ficar no patamar lá de cima.
Estão apenas começando…
O “Moskit” não é um míssil tão compacto, ao contrário, é enorme e pesado !
la vem o Ylia querer desmerecer o progresso dos capitalistas …
daqui a pouco o Baldini chega e te esculacha 😀
Faz hoje o que o Moskit já fazia há três décadas!
Interessante! Parece o ASMP (míssil nuclear francês).