O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, rejeitou um protesto por parte da China de que a Força Marítima de Autodefesa japonesa invadiu uma zona de perfuração da marinha chinesa.
O Ministério da Defesa da China disse na quinta-feira (31) que um navio do governo japonês invadiu uma zona de perfuração chinesa no oeste do Oceano Pacífico no mês passado.
A China apresentou um protesto contra o Japão através de um canal diplomático, afirmando que a invasão era “perigosa e provocativa”.
Nesta sexta-feira (01), Onodera disse a imprensa que as Forças de Autodefesa do Japão realizaram patrulhas regulares e atividades de vigilância em águas ao sudeste das Ilhas Sakihima, província de Okinawa.
O ministro japonês expressou preocupação de que o tipo de incidente leve a dúvidas entre os países. Ele indicou que o Japão vai pedir à China para criar uma linha de defesa para evitar problemas no mar.
O vice-chefe de Gabinete, Katsunobu Kato, disse que as missões de patrulha e vigilância nas águas que cercam Japão têm sido realizados de forma adequada.
Kato disse que o Japão não realizou quaisquer atividades perigosas que perturbam exercícios navais da China. Ele acrescentou que o governo vai continuar a observar os movimentos de forças chinesas em águas próximas ao país.
FONTE: NHK
Só uma correção: a palavra drill foi traduzida como perfuração, mas nesse caso ela está relacionada a exercício.