Míssil Hormuz-2 atingiu alvo a 250 km de distância. Teste ocorre em plena tensão entre Irã e Estados Unidos
Os Guardiães da Revolução – a força de elite do regime islâmico – testaram um míssil que atingiu um alvo a 250 km no Mar de Omã, informou nesta quinta-feira (9) um alto oficial iraniano, citado pelas agências de notícias Fars e Tasnim.
“Testamos esta semana o míssil Hormuz-2. O míssil conseguiu destruir seu alvo situado a 250 km” no Mar de Omã, afirmou o general Amir-Ali Hadjizadeh, comandante da força aeroespacial dos Guardiães da Revolução, citado pela agência Tasnim.
Segundo Fars e Tasnim, o novo míssil tem um alcance de 300 km. O teste do míssil no Mar de Omã ocorre em plena tensão entre Irã e Estados Unidos.
Na quarta (8), um alto oficial da Marinha dos Guardiães da Revolução acusou os EUA de provocar “tensão” no Golfo com incidentes ocorridos na semana passada.
“Um barco da marinha americana que cruzava o estreito de Ormuz modificou seu trajeto internacional para se aproximar a 550 metros dos barcos dos Guardiões da Revolução em uma atitude pouco profissional”, disse o comandante Mehdi Hashemi, citado pelo site dos Guardiães, Sepahnews.
“As ações destes últimos dias dos EUA e do Reino Unido mostram que têm objetivos nefastos, ilegítimos e provocadores (…) Não apenas não querem a estabilidade e a segurança no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz, mas tentam criar tensões e uma crise”, acrescentou.
Na terça (7), o Pentágono atribuiu, por sua vez, os incidentes ocorridos perto do estreito de Ormuz à atitude “pouco profissional” de navios militares iranianos.
Segundo o departamento de Defesa americano, na quinta (2) passada uma fragata iraniana se aproximou “a menos de 150 metros” de um barco de sua marinha, o USNS Invincible. E, dois dias depois, no sábado (4), várias lanchas de ataque iranianas se aproximaram a 300 metros do USNS Invincible, informou o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.
Em ambos os casos, o navio americano e os barcos que o escoltavam precisaram manobrar para evitar um incidente, lamentou Davis.
O USNS Invincible é um navio equipado com um potente radar, que permite seguir a trajetória de mísseis balísticos como os que o Irã utiliza em seus testes.
FONTE: France Presse
Leonardo Rodrigues,
Cuba, Irã, Coréia do Norte… belos exemplos de regimes mantidos – aliás, que belos regimes de fome! – , que o digam seus cidadãos.
Fred, muito provavelmente esse míssil possui trajetória balîstica até às proximidades do alvo e a partir daí deve ter um sistema de guiamento, como radar ativo, por exemplo, para corrigir a trajetória até o objetivo.
todos que de alguma forma baixaram a guarda ao imperialismo Americano sucumbiram como URSS, Síria, Líbia de alguma forma. Países que mantiveram a guarda alta independente de suas condições econômicas e financeiras e sua capacidade de defesa aida mantém seus regimes como cuba, Irã, Coréia, Vietnã. Sem teorias da conspiração e ideologismos apenas uma análise subjetiva. Sem neuras por favor.
Certamente Flanker,
me referi ao fato de ser um míssil balístico com um guiamento capaz de fazê-lo acertar uma navio em movimento.
Fred, com certeza tem algum tipo de guiamento , senão não seria um míssil. O pressuposto essencial para um artefato ser considerado um míssil é dele ser dotado de agum tipo de guiamento.
Teerã esta certa em não baixar a guarda, e em exercer sua soberania !
O detalhe é que o Hormuz-2 é um míssil anti-navio balístico e deve ter algum tipo de guiamento, ou não seria capaz de atingir um navio em movimento.
Parece que o Iran continua avançando na área da tecnologia missilística…