Teerã, Irã – Um jornal iraniano está relatando que os militares do país pretendem “atingir” um porta aviões americano durante os próximos jogos de guerra. Trata-se de um mock-up de um porta aviões da classe Nimitz.
O diário independente Haft-e Sobh, cita o almirante Ali Fadavi, comandante da Marinha da Guarda Revolucionária, dizendo que forças iranianas devem “atingir o mock-up do porta aviões nos treinamentos, depois que ele for concluído.”
Adm. Fadavi disse: “Nós devemos aprender sobre os pontos fracos e pontos fortes de nosso inimigo.”
Esta é a primeira reação por parte de autoridades iranianas, sobre um relatório de março, que afirma que o Irã está construindo uma simples réplica do USS Nimitz em um estaleiro no porto meridional de Bandar Abbas.
A TV estatal disse que o mock-up será usado em um filme, porém, as autoridades iranianas não comentaram.
FONTE: MT
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
como se um PA navegasse sozinho deveriam fazer tambem as escoltas,e que filme seria esse,será que eles ganham dos EUA no filme?
Só uma dúvida…eles vão colocar quanto Destroyers com AEGIS para defender esse Mock-Up…por que assim fica fácil nééé Zééé…
Realmente gostaria de entender mas não entendo…. se for fato, este treinamento atingindo um mock-up estático, de dimensão diferente, sem defesa ativa…. qual o objetivo?…. seria melhor marcar um ‘X’ no chão e atingi-lo. Posso estar enganado mas eles nunca vão conseguir se aproximar de um PA estadunidense assim, tranquilamente…. chega a ser delírio isto aí…
Num cenário em que um Porta Aviões estivesse operando no golfo, tal nave estaria dentro do alcance da maioria das armas iranianas e possibilitaria um sem numero de ações possíveis contra o Porta Aviões. Mas se faria necessário saber quantos impactos e qual arma seria mais efetiva para um hipotético afundamento do navio.
Isso seria feito a um custo altíssimo de perdas materiais e humanas e sabendo de antemão qual é a sua bala de prata, os demais meios serviriam para saturação e ataques camicazes enquanto se preserva a arma que faria o ataque final, talvez seja essa a utilidade do Porta aviões fake.
Daniel,
Não precisa afundar. Basta um impacto que o danifique a ponto de interromper suas operações aéreas…
Contudo, verdade seja dita, um porta-aviões não é um alvo fácil. Protegido pela sua escolta, reúne defesas que mais de 90% dos países simplesmente não possuí… E adicione a isso o fato de que ele pode lançar suas aeronaves desde o Mar da Arábia, não necessitando aproximar-se da costa para ataques.
O golfo é o baixo ventre do Irã e a porta de entrada pelo mar para acessar seu território.
Ataques lançados do mar da Arábia teriam que ser rechaçados sob céus iranianos, mas o golfo tem que ser defendido a todo custo se eles quiserem manter seu território intocado.
Eles estão se tornando especialistas em mock-up, primeiro foi o Qaher-313 avião stealth de brinquedo agora um porta aviões mock-up? Meu Deus, é muita vontade de ter um desses.
Não entendo, adianta investir tanto em misseis , sem que o Irã tenha uma força aerea adequada , sera que sua força aerea esta realmente preparada para uma guerra aberta , ou eles estao preparados para uma guerra de guerrilha, por isso nao investem em aviões e caças.
kleber,
Lutar contra uma grande potencia em combates convencionais não é o mais adequado. Afinal de contas, não se pode igualar o poderio militar em um curto período de tempo ( coisa que pode levar décadas para ser feita, considerando o adversário em mente e ser for mesmo possível… ). Assim sendo, os iranianos buscam conceitos mais assimétricos de se fazer guerra, através da negação do território, ao invés de tentar o domínio puro e simples.
Nessa maneira de pensar, a maneira assimétrica, mísseis caem como uma luva, pois são uma forma de enfrentamento direto ao mesmo tempo em busca evitar o contato direto propriamente, pois não expõe os operadores a grandes riscos. Vale dizer que mísseis podem ser de diversos tamanhos, alcances e custos variados, tendo funções diversas e causar os mais variados efeitos. A depender do tipo, podem ser baratos e de utilização bastante simples, de modo que mesmo cidadãos comuns podem ser rapidamente treinados para utiliza-los.
No caso de sistemas anti aéreos e anti tanque, existe uma variedade de mísseis de ombro ou que possam ser apoiados em pedestal; a maioria exigindo o concurso de um a três operadores. Embora de alcance bastante limitado, podem ser capazes de transformar qualquer cidadão que os porte em uma ameaça potencial a uma aeronave ou carro de combate que entre em seu perímetro.
Assim sendo, é possível tornar a região onde se batalha em uma zona verdadeiramente hostil. Ataques de surpresa, emboscadas, etc, dominam o pensamento estratégico para se combater no chão. No combate aéreo, sistemas de curto alcance, como Igla, Stinger e similares podem negar a baixa altura a aviação inimiga, obrigando-os majoritariamente a operar a média altura; além de sistemas montado em veículos motorizados, como TOR M2, Crotale e outros, que podem ( se operados corretamente ) surpreender a aviação adversária a média altura pela sua mobilidade… E no mar, misseis operados do solo podem negar o uso das praias e das águas próximas a costa, podendo dificultar muito ações anfíbias em larga escala.
Enfim, essas são medidas que podem ser utilizadas para saturar as capacidades de um adversário mais poderoso. O objetivo é transformar o espaço de batalha em uma verdadeira confusão, com uma quantidade tal de sistemas e pessoas prontas pra lutar, que um enfrentamento realmente não compense. Evidente que esses métodos não são infalíveis, mas esse é um jogo de resistência… Hoje, como sempre, a motivação em lutar é um fator determinante. E ela é especialmente posta a prova quando as baixas começam a aparecer…
RR desculpe pela demora em responder , mais depois dessa aula , e refletindo o senhor tem plena razaõ no seu comentario , motivaçaõ em lutar é determinante. Muito obrigado e ” Brasil acima de tudo “.
Kleber, uma Força Aérea que conta com F-14, operacionais mesmo com o embargo de peças, deve ser levada muito a sério. Os EUA respeitam, e muito, a Força Aérea Iraniana, pois do contrario já teriam invadido aquele país.