Por Alexandre COUNIS
O governo inglês entrou em negociações exclusivas com a Boeing. A ausência de propostas é criticada, enquanto a Airbus poderia oferecer uma alternativa.
É um contrato de vários bilhões de libras para a Boeing. Segundo o “Financial Times”, o Ministério da Defesa britânico entrou em negociações exclusivas com o fabricante americano de aeronaves para substituir sua frota de seis aeronaves de vigilância Awacs, em operação desde 1992.
A decisão será confirmada esta semana pelo ministro da Defesa, Gavin Williamson, antes de uma reunião da Otan. Ele está na reta final das negociações com o chanceler do Tesouro, Philip Hammond, para as arbitragens antes do anúncio do orçamento em 29 de outubro.
Em última análise, é para substituir o Sentry E-3D Boeing pelos novos modelos E-7 Wedgetail fabricados pelo grupo norte-americano. Adaptações do Boeing 737-700, equipado com radares sofisticados que permitem seguir alvos aéreos e navais simultaneamente. “Esse tipo de aeronave vale US $ 490 milhões, excluindo os custos de manutenção”, diz Arnaud Valli, consultor especializado no setor de defesa. Para comparação, a França tem agora quatro Awacs, baseados em Avord, perto de Bourges.
Nenhum convite para concorrência
Vozes se levantaram para criticar a abertura dessas negociações exclusivas, que foram feitas sem concurso, embora a Airbus fosse capaz de oferecer uma solução alternativa com seu A330. “Não é satisfatório que tais acordos sejam feitos excluindo alternativas viáveis, sem sequer examiná-las. Deveria ter havido uma competição justa”, disse o deputado conservador Julian Lewis, presidente do Comitê Parlamentar de Defesa.
A prática não é nova. “Londres já saiu da licitação para encomendar as nove aeronaves de patrulha marítima P-8 Poseidon da Boeing em 2012”, lembra Arnaud Valli. Um contrato no valor de 3 bilhões de libras, excluindo os custos de manutenção.
Se a Boeing for finalmente escolhida, o trabalho de adaptação será feito pela Marshall Aerospace e pela Defense Group, uma empresa independente com sede em Cambridge, que manterá centenas de empregos. A Boeing, que emprega cerca de 2.300 pessoas no Reino Unido, gastou US $ 2,3 bilhões na cadeia de suprimentos do Reino Unido em 2017.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Les Echos
Inglaterra fora da Europa já.
A plataforma Airbus é melhor que a Boeing? Não.
As condições negociais com a UE são melhores do que com os USA? Não.
A tecnologia de AA europeia é superior à americana? Não.
A base industrial e de manutenção no RU será melhor com escolha europeia? Não.
Se a coisa apertar, o RU pode contar incondicionalmente com a UE? Não.
O resto é coisa de debiloide esquerdista.
Demonstra bem o alinhamento e vassalagem do reino da rainha, de joelhos, diante do desequilibrado e assustador Donald Trump.