Por Mariano Gonzalez Lacroix
Com problemas de logística e manutenção, os caças A-4AR estão no chão.
Com o uso, o desgaste das poucas unidades e poucas em condições de voo simultâneo, devido ao martírio das baixas condições de manutenção, levaram ao lamentável resultado de se ter uma única unidade capaz de realizar interceptação subsônica na Força Aérea Argentina – FAA.
E em 26 de janeiro, o Ministro da Defesa, o Sr. Julio Martinez terminou confirmando o que já é esperado: todas as unidades do caça A-4AR ‘Fightinghawk’, estão no chão (grounded), em estado inoperante.
Este anúncio de peso com que teve que lidar o novo Chefe da FAA, brigadeiro Enrique V. VGM Amrein, é consequência da falta de recursos, cartuchos de ejeção e do estado de corrosão das unidades. Com a saída do Mirage III e agora esta inoperacionalidade do A-4AR, o país pela primeira vez em sua história, não é capaz de realizar tarefas de intercepção aéreas, deixando a defesa do espaço aéreo nas mãos de aeronaves IA-58 “Pucará”, IA-63 “Pampa” e EMB-312 “Tucano”.
A crise continua batendo duro na Força Aérea. Apesar desta notícia trágica sobre o componente aéreo argentino, podemos dizer que, com a confirmação do ministro, há um passo em frente em assumir oficialmente esta condição.
Depois de avaliar a situação deve-se dar a devida importância e esta deficiência, abordando-a de forma responsável e buscando uma forma de aumentar o orçamento da FAA, para que a mesma saia desta situação de apatia e volte a ser considerada como “Força”.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:ZM
É lamentável ver a FAA nesta situação, independente de governos de esquerda, centro ou direita, defesa deveria ser política de Estado e ter verba para manutenção e investimentos previstos, os seus percentuais na constituição, sendo até mesmo cláusula pétrea para que nem um governo oportunista pudesse surrupiar os parcos recursos para a defesa, mesmo que fosse no caso do Brasil, apenas 2% do orçamento geral da união, já daria para fazer alguma coisa.
No caso Argentino é grave, pois queira ou não, existe um conflito em hibernação com a Inglaterra, e mais, a FAA está perdendo a experiência de pilotos que combateram nas Malvinas, que poderiam estar passando sua experiência para os novos, se tivessem um caça adequado.
Uma notícia lamentável porém esperada, a FAA vem passando por um processo de perda de capacidade desde o fim da guerra das Malvinas. Tal processo independente de o governo ser de esquerda ou de direita vem nos últimos trinta anos diminuindo paulatinamente os recursos para as forças armadas e situações como esta para os hermanos são mais comuns do que podemos imaginar.
Normalmente o que acontece depois e um conflito é a reestruturação das forças armadas, ou seja uma nova linha de pensamento é abordada para sanar deficiências e ampliar capacidades,na Argentina foi justamente o inverso pois pouquíssimos investimentos de peso foram feitos devido aos cortes contínuos do orçamento.
A frota de A-4AR em si já é cara de se manter devido a questões logísticas mas chegar ao ponto de ter apenas uma aeronave em condições de voo é desesperador,e mesmo com a mudança presidencial não vejo uma grande mudança nos próximos anos porque se formos pegar apenas a FAA ela precisa urgentemente da substituição de mais de 80% da sua frota.
Uma tarefa gigantesca e que agrega um alto custo e no momento a verba é inexistente, hoje para aquela que já foi considerada a força aérea mais poderosa do continente vive hoje um estado de completa vergonha dependendo e muito de atenção por parte das autoridades.
Simplesmente lamentável.
O mais puro exemplo do que um governo de esquerda é capaz de fazer com um país, Argentina falando com o Brasil: eu sou você amanha
Sei lá né cara, o governo de esquerda da Russia e da China estão bombando, em tecnologia e em grana . . . . cada um que aparece . . . .
esquerda???? O putin???? Kkkkkkk
Que situação… A arma mais avançada de que dispõem atualmente…
É triste ver a Força Aérea argentina nessas condições,muito triste mesmo !