O porta-aviões INS Viraat, da Marinha indiana, que foi considerado o navio desta classe mais antigo do mundo na ativa, foi na segunda-feira (6) retirado de serviço, seu destino será decidido nos próximos meses.
A cerimônia oficial foi realizada em Mumbai. Durante o pôr do sol, no porta-aviões foi baixada a bandeira da Marinha e a flâmula, que não vão mais se elevar acima do convés do Viraat. A cerimônia contou com a presença do chefe da Marinha ,Sunil Lanba e dos ex-comandantes do porta-aviões, informou o serviço de imprensa da Marinha.
Entretanto, ainda não está claro qual o destino que aguarda o porta-aviões após a cerimônia de hoje. Como foi explicado anteriormente por Lanba, há várias opções. A opção mais pessimista será a reciclagem. Isso acontecerá se, no prazo de quatro a seis meses, não aparecem interessados em comprar o navio.
Outra opção é transformar o Viraat em um museu e atração turística. De acordo com o comandante da Marinha, o navio pode ser afundado, para que turistas possam explorá-lo em sessões de mergulho.
Também, anteriormente, foi manifestada a intenção de transformar o Viraat em hotel de luxo flutuante pelo Governo do estado de Andhra Pradesh. No entanto, o custo do projeto é estimado em 150 milhões de dólares, sem contar os altos custos de manutenção.
O porta-aviões Viraat (da classe britânica Centaurus), com um deslocamento de 27.800 toneladas, entrou em serviço da Marinha indiana em 1987 e foi o navio-almirante da Marinha, até que, em 2013, em serviço entrou o porta-aviões INS Vikramaditya (ex-Admiral Gorshkov russo).
Tal como o Vikramaditya, o Viraat chegou à Índia vindo da marinha de um outro país — o Reino Unido. Na Marinha Real britânica ele era conhecido como HMS Hermes e esteve em seu serviço de 1959 a 1984.
Assim, o porta-aviões esteve no serviço ativo por quase 60 anos, dos quais 30, na Índia. Durante este tempo, o porta-aviões percorreu cerca de 1,1 milhões quilômetros, o equivalente a 27 viagens à volta do mundo. De acordo com o Guinness, o Viraat era o porta-aviões mais antigo em serviço de uma marinha de guerra.
FONTE: Sputnik
Com vizinhos como a China e o Paquistão é natural que a Índia mantenha boas forças armadas mesmo em detrimento de
programas sociais ao menos é mais facilmente justificável à sociedade.
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Quanto ao “Viraat” ele até poderia ser mantido até 2020 o que custaria caro, mas, os poucos “Sea Harriers” existentes
9 além de 2 utilizados exclusivamente para treinamento em terra permitiam que apenas uma meia dúzia pudesse ser
embarcada não durariam até lá e foram retirados de serviço ano passado quando também o “Viraat” começou a ser
inativado…o “descomissionamento” para o qual ele foi rebocado, foi apenas um cerimonial para um navio que já não navegava mais por si próprio.
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Perfeito!!!!
Manutenção planejada a partir de ações corretivas, preventivas e preditivas com cronograma preservado e respeito ao dinheiro público. Justamente o que falta a este país que apesar de negar tem mais castas que a Índia e muito menos nacionalismo e respeito a soberania. Sem entrar em fisiologismos políticos e sofismas temos três grupos que destroem este país há muito tempo:
Os políticos corruptos, os empresários sonegadores e os latifundiários sem produção, juntos formam a elite que domina este país seus filhos e netos vem a muito tempo tomando todos os espaços sejam no legislativo, no executivo e judiciário formando uma corporação que dilapida e o erário e puxa para baixo este país em nome da manutenção de suas benesses institucionalizadas.
Um navio mais velho que S . Paulo que teve uma vida ativa muito maior mostrando que a manutenção é a chave para se ter uma marinha operante , pois sem manutenção até navios novos não servem para nada.e se tornam lixo rapidamente ex: nossas corvetas.
Cara, o Brasil é uma vergonha, um remendo de decisões equivocadas. Já não bastasse uma sociedade alienada e uma classe política e jurista absurdamente corruptas, tínhamos na classe militar alguma esperança, mas que não passa de uma mesma parcela desta amálgama social desajustada. Perdemos em seriedade, por incrível que pareça, para Índia, que é uma bagunça social ainda maior do que a nossa. Enquanto os caras lá conseguem manter por tanto tempo (e ainda tinha condições de manter se assim quisessem) uma belonave como esta, aqui é remendo em cima de remendo, gambiarra em cima de gambiarra, tudo para manter o Status Quo de uns poucos.
Ah tá, o problema é só ranço ideológico.