Por Fayaz Bukhari e Rupam Jain
SRINAGAR, Índia/NOVA DÉLHI (Reuters) – A Índia afirmou nesta segunda-feira que tem direito de responder quando e onde quiser ao ataque mortal contra uma base militar na Caxemira, após culpar o Paquistão por uma operação que matou 18 soldados indianos.
O ataque, no qual quatro atiradores invadiram um quartel na cidade de Uri antes do amanhecer no domingo, é um dos mais violentos na região do Himalaia e aumentou as tensões entre os rivais.
Autoridades militares disseram que os feridos foram levados para Nova Délhi e que uma pessoa morreu em um hospital. A maior parte dos mortos e feridos sofreu queimaduras severas após suas tendas e abrigos temporários pegarem fogo por munição incendiária enquanto os soldados dormiam.
Políticos indianos de alto escalão, incluindo o ministro do Interior, Rajnath Singh, que chamou o Paquistão de “Estado terrorista”, foram rápidos em alertar sobre ação contra Islamabad, colocando pressão no premiê Narendra Modi para assumir uma postura firme.
O chefe de operações militares do Exército indiano, general Ranbir Singh, disse que a Índia possui capacidade desejada para responder, sem dar mais detalhes.