A Israel Aerospace Industries (IAI) anunciou que submeteu acordos no valor de US$93 milhões para o fornecimento de sistemas navais MRSAM de mísseis terra-ar de médio alcance. Os contratos foram submetidos à Marinha indiana e à Cochin Shipyard Limited (CSL). Sob esses contratos, a IAI fornecerá sistemas complementares para sistemas de defesa aérea. Eles envolvem encomendas pós-venda de manutenção e outros serviços para diversos subsistemas do sistema avançado de defesa aérea MSRAM da IAI.
Em janeiro, a Marinha indiana, em colaboração com a IAI, realizou um teste de interceptação a bordo do INS Chennai, o qual avaliou pela primeira vez uma colaboração em potencial entre embarcações. O cenário de interceptação, executado com sucesso, demonstrou como a força operacional do sistema de defesa pode ser duplicada regionalmente em vez de topicamente.
Boaz Levi, vice-presidente executivo e gerente geral do Grupo de Sistemas, Mísseis e Espaço da IAI, ressaltou: “As encomendas pós-venda são mais uma prova da satisfação e confiança de nossos parceiros indianos no que diz respeito à linha MRSAM. O teste realizado na quinta-feira demonstrou os avançados recursos tecnológicos do sistema de defesa aérea, bem como nossa colaboração entre a IAI, seus parceiros da Marinha indiana, a indústria doméstica indiana e nossos colegas na ELTA da IAI e na RAFAEL. Esta é uma medalha de honra para toda a indústria israelense”.
A linha MRSAM constitui um avançado sistema de defesa aérea utilizado pela Marinha israelense e também pelas forças navais, aéreas e terrestres da Índia. Foi desenvolvida com exclusividade pela IAI em cooperação com o Ministério da Defesa de Israel, a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa da Índia (DRDO), a RAFAEL, a ELTA da IAI e outras empresas na Índia e em Israel. Até o presente, o MRSAM alcançou mais de US$6 bilhões em vendas. Esse sistema oferece uma defesa abrangente, assim como uma defesa localizada, contra ataques de ameaças aéreas, navais e terrestres. O MRSAM compreende diversos sistemas chave com tecnologia de ponta, incluindo radar digital, comando e controle, lançadores, e interceptadores com rastreadores avançados.
FONTE: Rossi Comunicação
Bom dia – a Índia não quer ficar refém de apenas um fornecedor. Pois conforme a balança da geopolítica mundial penda para um lado ou outro eles podem continuar sendo abastecidos. Com sistemas que se complementam a sua defesa parece ficar muito bem servida de meios. As aparentes dificuldades logísticas podem ser administradas.
Em todo o caso e bem melhor do que ficar a mercê de sucatas do tipo venham de onde vier, não é mesmo?
11/02/19 – segunda-feira, btarde, como a Índia consegue administrar tantas tecnologias ao mesmo tempo, compra equipamentos/sistemas dos EUA, RUSSIA/ISRAEL, etc. Fica muito difícil.