Por Hannah Boland
O Ministério da Defesa inglês vendeu o atual navio capitânea da Royal Navy (RN), HMS Ocean, para o Brasil por cerca de £ 84 milhões, com o objetivo de sanear um grande buraco no financiamento de suas contas.
O HMS Ocean já deveria estar desativado no final deste ano e ser substituído pelo HMS Queen Elizabeth na condição de capitânea da RN.
A embarcação de 22.000 toneladas, que entrou em serviço em 1998, forneceu apoio aos furacões no Caribe no ano passado e desempenhou um papel chave de segurança nas Olimpíadas de Londres 2012.
A Marinha do Brasil pagará as atualizações/modificações no navio, a serem realizadas pelas empresas britânicas Babcock e BAE Systems, devendo comissionar o navio em em junho deste ano.
Sua venda, que foi anunciada no início deste ano, segundo um relatório do National Audit Office no final do mês passado das contas do MoD.
No relatório, o órgão de vigilância dos gastos nacionais alertou para um buraco de financiamento de £ 5 bilhões para o plano de 10 anos do MoD, que, segundo ele, poderia balançar alcançar £ 21 bilhões, se os aumentos de preços ocorrerem e economias de custos “ambiciosas” não forem alcançadas.
O Ministério da Defesa planeja gastar £ 179,7 bilhões na próxima década em equipamentos, inclusive em cinco fragatas do Tipo 31 e e em seu programa Trident de submarinos.
Anunciando a venda hoje, Clive Walker, da Defense Equipment Sales Authority, que tratou a transação, disse que “forneceria um retorno financeiro ao Reino Unido que agora será reinvestido em defesa”.
No entanto, poderia induzir questões sobre o motivo pelo qual o MoD concordou com uma reforma de £ 65 milhões da embarcação há apenas quatro anos, já que agora ela está sendo descomissionada e vendida.
A reforma envolveu uma atualização de todos os sistemas de comunicações e armas, e levou um total de quinze meses.
O governo disse que tomou a decisão de pagar a reforma naquele momento devido aos requisitos de segurança, apesar de saber que a data de descomissionamento do navio seria 2018.
Ele disse que nesse ano o HMS Ocean teria “atingido o fim de sua vida”.
NOTA DO EDITOR: Certamente como HMS Ocean, o navio chegou ao fim de sua vida, porém, com a Marinha do Brasil, ele irá “viver e operar” por muitos anos ainda, auxiliando a Esquadra no cumprimento de suas atividades fim.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: The Telegraph
O PEAMB prevê 4 navios multiproposito. E 2 porta-aviões.
O PEAMB é otimista. Nunca haverá recursos para executar o plano da MB porque o futuro é o presente. Não haverá recuperação econômica. O Brasil precisa reduzir a despesa do estado. Um juiz não precisa receber auxílio moradia. Os salários no judiciário passam de 300 mil. Se são ou não justos não se entende como e porquê 25% da população vive com 200 por mês.
A miséria no Brasil vêm crescendo bastante nos últimos 15 ou 20 anos.
Como defender um litoral desse tamanho? Como defender um mar de 300 milhas? Como manter a soberania de Trindade a 1.500 km da nossa costa? E o pescado que nos roubam? E o óleo do pré-sal que nos tiram? E as fronteiras fluviais?
Não tem nada de absurdo na compra do Ocean. Está no PEAMB.
O grande problema da Marinha é o Prosub. Não se sabe se as centrífugas são funcionais. Dizem que sim. Dizem que comparadas com as americanas custam menos. Não se tem notícia se vamos conseguir produzir o combustível aqui. O combustível das Angras vem de fora.
Seria humilhante depois de gastar 4 ou 5 bilhões de dólares no projeto e na execução do sub nuclear declararmos fracasso e necessidade de irradiar o urânio fora do país. Os americanos desdenham da nossa capacidade.
A prisão do Almirante Othon foi um duro golpe. Itaguaí mais o Prosub vão sugar quase 200 bilhões.
Vamos com calma. Vida de marinheiro em país pobre não é fácil. O Ocean vira com saúde, irá cumprir todas as missões dadas e vai capitanear nossa frota até 2035 ou 2040.
Todas as marinhas estão aumentando as despesas com defesa. O pais precisa de reformas. Não dá pra roubar 47 bilhões da Petrobras e 5 bilhões do Estado do Rio de Janeiro. Não dá. Não dá pra pagar casa, comida e roupa lavada para um funcionário público que recebe 300 mil por mês.
Não dá pra pagar o preço internacional dos combustíveis. Brasileiro não recebe salário internacional. Gasolina a 4 reais o litro é debochada.
Esses contratos com a França (Scorpene, sub nuclear, futuro NAe) ainda são consequência da desconfiança europeia sobre nossa capacidade de manter a Amazônia.
Vamos dar salvas e vivas ao Ocean. Que venha com muita saúde.
Então tá, Bardini. Vamos esperar ele chegar e operar por um tempo. Depois vemos se ele vai começar a se desmanchar, já que, como você disse, ele tem prazo de validade de 20 anos. Depois vai começar a se decompor….como um alimento ou produto perecível. Não sou especialista em navios….mas prefiro dar crédito ao Comando da MB.
Cara… Leia novamente meu comentário.
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O navio foi feito para durar 20 anos na RN, não tem o que discutir. Esse era o prazo de validade dele…
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Aqui vai ter que durar pra sempre, como tudo o que se tem.
Chamar o caracal de kombosa só demonstra o recalque dos fãs de russos ou americanos, para estes nada fora deste eixo é de qualidade, e produzir helicópteros localmente é uma perda de tempo…
Eu me baseio pelos fatos, e todos estamos vendo que o aparelho voa a base de gambiarra na MGB
O navio é excelente para o que se destina mas para a MB é um péssimo negócio pois inviabiliza aaviação de asas fixas embarcada por pelo menos duas décadas visto que tira o foco da necessidade de se obter um NAe para ocupar o lugar do A-12 São Paulo.
E some-se a isso o fato do orçamento da força estar comprometido, eu diria estar sendo literalmente sangrado, com o malfadado PROSUB, que por sinal está sob a mira da Lavajato.
Como se vê, a nossa “projeção de força” será a kombosa armada de exocet decolando do HMS Ocean ou seja, uma piada…
O HMS Illustrious da classe Invincible foi descomissionado em 2014 com 32 anos de muito uso…então não é que a
Royal Navy possa se dar ao luxo de descomissionar navios com 20 anos e sim que não pode ao menos no momento
manter o “Queen Elizabeth” e o “Ocean” ao mesmo tempo enquanto forma a tripulação para um segundo NAe o
“Prince Of Wales”.
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Alguns navios são construídos para durar menos, porém, é sempre possível estender a vida útil deles, depende da necessidade
e do desejo e/ou possibilidade de se investir neles.
Gostaria de ver o Ocean, que aqui deverá ser Pernambuco mas poderia ser muito bem Atlântico Sul, chegando por aqui acompanhado do Fort Victoria ou de um Wave e dos três Riveres (15 anos de uso cada um) que já foram descomissionados. Não acredito em aposentadoria em vida das T-23.
Vamos aguardar. Que venha com saúde e que seja o orgulho da nossa Marinha.
Os sites disseram que a Turquia queria o Ocean. Porque ele foi oferecido ao Brasil nunca saberemos. Uma nave desse porte precisa cumprir a missão dada. Com 20 ou com 40 anos.
Quem sabe em um futuro não tão distante poderemos ter uma NAe de tamanho modesto com uns 10 F-35…
Seria muito bom se a MB manifestasse interesse em comprar o Albion e o Bulwark, pois teríamos amplo poder anfibio na Amazonia, Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, cobrindo toda a costa continental e somente a costa brasileira, ja temos o Bahia e o Ocean, com mais dois navios anfibios, nossos Fuzileiros estariam muito bem equipados, alem desses navios da Royal Navy serem otimas plataformas de helicópteros, sejam de ataque ou de apoio medico e apoio naval.
Dentro da crise financeira atual é quase MÁGICA como a Marinha conseguiu obter tanto o ex-capitânea da RN como o Bahia…
Agora se concentrará nas novas mágicas necessárias, terminar a construção dos Scorpènes convencionais, manter a construção da 4 unidades da Corveta, modernizar 3 fragatas Niterói e planejar assim que um novo governo seja ELEITO uma maneira de obter um novo/velho/recondicionado/reconstruído porta-aviões para não ter suas asas navais fixas cortadas novamente e/ou iniciar a construção do Submarino Nuclear…
Muito trabalho vindo pela proa… Mar 4 para cima…
20 anos de uso e recebeu uma modernização em 2014, não é uma gambiarra…rsrs
Não é mesmo, filhote. Embarcações como essa são construídas para servirem por cerca de 40 anos ou mais.
A Marinha Brasileira ganhou um presente da inglaterra deve até ter algumas reformas aserem feitas, gostei foi da mudança da idéia um porta avião é mais dispendioso e foge o perfil brasileiro acredito que ganhou em mobilidade e capacidade de apoio com helicopteros vai ter de renovar os helicopteros,poderia tentar fazer um destes com a industria interna brasileira. Parabéns.
O Ocean foi construído para DURAR 20 ANOS NA RN. Nesse tempo, cobriria a lacuna até a chegada dos novos Porta Aviões.
Nunca, mas NUNCA foi pensado para “durar 40 anos”. Vai durar aqui, pq aqui tudo é provisório pra sempre.
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A maior briga no tocante ao descomissionamento, é que estão dando baixa em um navio antes da QE entrar na ativa…
melhor um porta-helicópteros seminovo e relativamente moderno, do que um porta-aviões que já veio obsoleto e não podemos manter a manutenção cara, efetivamente o Ocean irá ser útil, o A-12 era só para doutrina.
Os A-4 serão apenas 7 unidades modernizadas, todos os outros serão canibalizados.
No futuro espera-se um novo caça, um novo porta-aviões, e uma versão do MANSUP para ser lançada destes mesmos caças, tudo é possível mas dependerá do desenvolvimento econômico entre 2020-2030.
Países ricos possuem condições de substituir seus equipamentos com 20 anos de uso. Para o padrão britânico este navio atingiu o seu fim, mas o fato é que poderia operar por mais 15 anos tranquilamente, basta receber as manutenções e revisões devidas. Nos EUA existem equipamentos com mais de 30 anos de uso, a diferença é que foram modernizados periodicamente, enquanto por aqui temos equipamento já com mais de 40 anos como os nossos F-5 modernizados, o Chile já tinha modernizados os seus F-5 bem antes nos anos 90.
O Ocean entrou em serviço em 1998, 20 anos de serviço para um navio desses o coloca como seminovo, o Reino Unido tem uma indústria bélica pujante e leva o seu poder bélico a sério, para eles muito mais natural desenvolver um navio superior com tecnologia própria. Geram empregos , divisas e tecnologia localmente.
No Brasil não temos demanda suficiente pois não há interesse da classe dirigente. Programas como o Piranha sofreram tantos atrasos que o missel ficou pronto já obsoleto, depois a segunda versão melhorada a mesma coisa, o que fez a FAB se voltar para o A-DARTER, nossa indústria bélica depende mais de exportações do que do mercado interno. O Paquistão comprou misseis MAR-1 e Piranha 2 brasileiros, e a FAB??? ZERO.
Ao contrário da compra do A-12 que já veio para o brasil com décadas de uso e obsoleto, o Ocean ainda pode sim contribuir muito, não é um navio obsoleto e poderemos aproveitar seu potencial, melhor um porta-helicopteros relativamente moderno e navegando, do que um porta-aviões obsoleto, com caças obsoletos, e parados, navegando pouco ou nada. O mesmo se aplica ao G-40 Bahia comprado recentemente.
O Brasil deve continuar com seus aviões, é sabido que tem planos de construção de um porta-aviões com auxílio da França.
O “Delta” dos probelmas será a manutenção dos motores Semt agora que a linha de suprimento na Inglaterra vai ser encerrada.
g abraço
Normalmente, a vida útil de uma embarcação desse tipo é estimada em aproximadamente 40/45 anos…. assim….provàvelmente…. poderá ser operado por mais 20 anos…caso se confirme….foi um negócio bom para a Marinha Brasileira, sem dúvida…..contanto que venha com o equipamento eletrônico atual…
Bardini li em outra matéria em um site inglês que após a atualização de 2014 o Ocean estará ativo por mais 20 anos.
Desculpa esfarrapada, ninguém gastaria ¨65 milhões de Libras ( quase 300 milhõesde R$) para daqui 4 anos descomissionar.
Ele iniciou seu último período de manutenção em 2012, que durou um ano e meio para que pudesse assumir o papel do HMS Illustrious em 2014 quando foi descomissionado, assim, capacitando-o à permanecer na ativa até 2018, caso contrário teria que
ser descomissionado em 2012.
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Mesmo o então USS Enterprise passou por um longo e caro último período de manutenção iniciado em 2008 que durou 2 anos
e o navio serviu por apenas dois anos a mais sendo inativado em dezembro de 2012.
Outra questão amigos : como vai ficar agora a aviação de asa fixa ? A MB vai continuar gastando dinheiro com formação de pilotos nos EUA , e a modernização dos A-4 ?: poderiam investir em helis de ataque pelo menos .
O navio foi feito para durar 20 anos. Chegou ao fim da vida útil.
Mas… The Gambiarra never ends…
Agora fica a dúvida, quais serão essas atualizações / modificações???
Temos que aguardar.