O novo sistema de auto-proteção ESTL da SAAB está no ar. O primeiro vôo foi realizada com o sistema instalado no Gripen, ocorreu no início de junho de 2014.
“O ESTL oferece maior capacidade de sobrevivência em situações de combate e conflito. Contramedidas tradicionais podem encontrar dificuldades com a última geração da AAMS e SAMs, mas o conceito ESTL, inclui um módulo que permite ao caça lançar Flares para frente. Isto, juntamente com os sensores de alerta de mísseis e uma capacidade opcional de lançar Chaffs, faz do ESTL, um escudo poderoso contra os mais recentes desenvolvimentos de mísseis”, diz Carl-Johan Bergholm, chefe da unidade de Sistemas de Guerra Eletrônica na SAAB.
A interface com mísseis AIM-9 Sidewinder e AIM-120 AMRAAM, torna possível compartilhar unidades ESTL entre os aviões de uma frota inteira. A massa e aerodinâmica estão compatíveis com os mísseis, o que simplifica substancialmente a integração e certificação.
“Este primeiro vôo bem sucedido, é um passo importante para o projeto ESTL e estamos ansiosos para a continuidade dos vôos de teste e aumento do interesse dos clientes em muitos países de todo o mundo”, diz Carl-Johan Bergholm.
FONTE: SAAB
TRADUÇÃO A ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Nunca vi um flare lançado para frente. Alguém sabe como isso ocorre, ou tem um vídeo como referência?
Pessoal, não estão esquecendo do Jammer rebocável? Contra mísseis BVR contramedidas com emissor rebocável é a melhor opção pois aproveita o sistema de Lock on Jam do míssil. Pelo que vi em foto anterior nosso Gripen teria tal sistema.
Com a SAAB, adquirindo mais 15% da AKAER, e passando a participa do conselho administrativo da empresa, gostaria de saber dos amigos qual será realmente o papel da EMBRAER no FX2 ? Ou seja, vai ganhar todo o no-roll do caça de mão beijada ?
Vc quis dizer Know How né?
Exato Luiz, falha minha !!!
Abraços
Espero que o Gripen E leve esse sistema de contramedidas internamente e que seja ítem se série, assim todas as aeronaves o terão disponível e não ocupará nenhum pilone. Esse produto é mais os Gripen C/D, sinceramente não vejo muita vantagem nele, se o sensor passivo de alerta de mísseis estiver ok o piloto pode lançar os flares contra mísseis guiados por infravermelho e os chaffs contra os guiados por radar ativo, se os mísseis vão cair na armadilha ou não é pura sorte
Topol-M,
Pelo contrário. É um sistema bastante interessante, principalmente no caso de engajamentos frontais, permitindo aumentar a chance de uma evasão contra um míssil vindo de frente.
Esse sistema também parece ser completamente autônomo, não dependendo da intervenção do piloto para entrar em ação. Isso tem lógica se formos analisar a arquitetura do mesmo, na forma de um pod com todos os sensores, controle e dispensadores, de modo que poderia ser integrado até mesmo a outras aeronaves que não tem qualquer interface específica.
Seja como for, no tocante ao Gripen E, ele seria apenas uma proteção a mais em caso de se enfrentar sistemas de defesa mais poderosos. O principal sistema antimíssil do Gripen E seria um sensor rebocado, como o ALE-50/55 do F-18.
Boa noite _RR_ !
talvez o amigo possa compartilhar conosco como funciona esse POD e como o mesmo faria para lançar os chamarizes para a frente do Gripen, ou seja, como ele faria para lançar um flare mais veloz que o próprio avião para despistar um míssil que o esteja engajando na posição 12 horas?
Só se o POD fosse lançado como um míssil e a certa altura ele lançasse seus flares e chaffs internos em vária direções agindo como um escudo de interferencia térmica e de RCS para enganar os sensores dos mísseis a que ele esteja destinado a desviar.
Caso contrário não vejo vantagem nele, se o piloto tiver disponível um bom sensor passivo de alerta ele terá a consciencia da situação, lançará seus chamarizes e fará as manobras evasivas e procurará se posicionar para o revide.
Olá Topol-M,
Pelo que eu entendi, ele não lançaria flares como um míssil. Simplesmente os lançaria para frente, o que faria o flare ficar imediatamente abaixo da aeronave, aumentando a cobertura quando combinado com o sistema já existente no próprio caça.
Ao lançar flares imediatamente abaixo da aeronave, poder-se-ia criar uma assinatura infravermelha maior que a da própria aeronave no setor frontal, dificultando o engajamento de mísseis infravermelhos vindos por esse setor…
Quanto ao funcionamento do pod, penso que o hardware EWC seria responsável pelo gerenciamento da ameaça, recebendo os dados provenientes dos outros sensores.
Enfim, creio que seja isso.
Saudações.
Será este sistema que estará na ponta das asas do Gripen NG?
Pelo que li em outros sites, também…