Por Thomas Augustsson
Primeiro foi o Brasil. Agora a Saab acaba de lançar uma grande campanha para tentar vender o caça Gripen para a Índia. É um negócio extremamente atraente, mas também é um negócio que pode impactar tanto programa Gripen como a própria Saab a longo prazo.
No final da semana passada o CEO da Saab, Håkan Buskhe esteve em Nova Delhi, acompanhado de Ulf Nilsson, responsável pela área de aviação da empresa. Já em Junho, o ministro da Defesa Peter Hultqvist esteve na Índia para vender o projeto Gripen da Saab.
A participação política faz parte da estratégia de vendas. Do ponto de vista da Índia, sua política de segurança prevê a aquisição de aviões de caça. Da mesma forma, o Governo sueco está altamente envolvido nas ações da Saab para vender o Gripen. Cada avião vendido significa retorno do dinheiro dos contribuintes dinheiro gasto no desenvolvimento do Gripen, proporcionando a continuidade deste desenvolvimento atraindo novos compradores.
Neste caso não se pode pensar pequeno. Enquanto o Estado sueco comprou 60 novos Gripen E, o Brasil decidiu por 36 Gripen, a República Checa estuda adquirir 14 Gripens, a Índia tem um potencial para adquirir provavelmente cerca de 200 aviões.
Grifo na palavra “provavelmente”. A maior parte neste negócio, depende da necessidade da Força Aérea indiana em suprir sua necessidade de ter um caça com as características do Gripen.
O tempo tende a ser algo muito flexível em todos os negócios defesa. Atrasos e política fazem parte da vida cotidiana e, mesmo quando as partes chegam a um acordo, esta longe de ser definitivo. O caso da Dassault é um exemplo claro.
A Saab produz o Gripen concorrente do Rafale e em 2011 os indiano disseram não ao Gripen decidindo pela Dassault. A empresa francesa poderia eventualmente fechar uma enorme venda de 126 Rafales.
Mas então, o tempo se fez presente. Dassault e os indianos não se acertaram com os termos, e tudo terminou com a Índia – pelo menos até agora – comprando apenas 36 aviões Rafale, e diretamente do governo francês e não da Dassault.
Os planos da Força Aérea da Índia estão longe do ideal, e ela vai precisar de muito mais, portanto, o processo para comprar mais 200 aviões, pode beneficiar o Gripen.
Embora a Saab não seja a única atraída, ela irá competir contra empresas como a Lockheed Martin, Boeing, Dassault e o consórcio Eurofighter.
Para vencer este negócio, não é suficiente ter um bom plano. Será preciso parceria com empresas locais e a Índia não abre mão de ter caças “Made in Índia”, obrigando as empresas estrangeiras a produzi-los no país.
A Saab está agora procurando parceiros, numa ação muito parecida com a que fez no Brasil. A Saab promete transferir tecnologia e colocar a produção no país.
No caso do Brasil, isso poderia ter um grande impacto no longo prazo. A poucas centenas de engenheiros brasileiros já estão em atividade na cidade de Linköping e desenvolvem a versão de dois lugares do novo Gripen, o Gripen, F, que será fabricado no Brasil.
Atualmente a economia do Brasil está passando por um momento ruim, mas a liderança do país deixou claro que o país eventualmente, terá cerca de 100 aeronaves Gripen, tornando o Brasil um dos principais utilizadores do Gripen, e junto com a Força Aérea sueca desenvolver o caça que virá depois do Gripen.
Será um bom negócio, e com a Índia esta tendência será reforçada ainda mais, pois com o dobro de aviões que o Brasil terá, ela vai exigir as suas próprias soluções.
Para a Saab, isso significaria um enorme impulso nas vendas, mas a empresa perde uma parte do controle do desenvolvimento futuro do Gripen. Seria um Gripen diferente e uma Saab diferente, onde grande parte do desenvolvimento seria controlado a partir do Brasil e da Índia.
Embora ainda esteja muito longe para se concretizar esta venda, venda esta que irá exigir anos de trabalho e negociações antes de um acordo final, as expectativas com a Índia são promissoras.
E até lá, a Saab mantem o foco no que acontece em países menores, seus vizinhos que também estão em processo de aquisição de novos aviões de combate, como a Bélgica e a Finlândia.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: SvD Näringsliv
Tudo bem, não fosse o seguinte:
O Gripen NG simplesmente atropelaria o Tejas…
Apesar do caça sueco estar acima do caça hindu, ele, pelo seu porte, pode chegar a ter um custo operacional idêntico, tirando a única justificativa lógica para esse peso leve indiano: um tipo de baixo custo para fazer números… Há também o agravante do Tejas estar passando por consideráveis problemas em seu desenvolvimento, de modo que a solução proposta pelo Gripen ( que já conta com os principais itens prontos ou em fase de conclusão ) pode se converter em algo mais viável e atrativo…
Por fim, o Tejas é levado a cabo como um projeto de Estado pelos os indianos. E termina que é improvável que abram mão dele.
Mas seja como for, dos indianos pode se esperar de tudo…
RR,concordo com você o Tejas chegou num nível que dificilmente será cancelado mas também os planos de suprir grande parte das necessidades da IAF acho que foram pelo ralo, espero que o mesmo entre em serviço até por uma questão de mercado ter um player a mais e outra para que os contribuintes indianos vejam no que deu três décadas de investimento.
E também para mostrar que a industria indiana tem competência para desenvolver um vetor tecnologicamente avançado, e passível de exportação.
Esse Tejas me parece mais um projeto político do que técnico …
Tudo bem, não fosse o seguinte:
O Gripen NG simplesmente atropelaria o Tejas…
Apesar do caça sueco estar acima do caça hindu, ele, pelo seu porte, pode chegar a ter um custo operacional idêntico, tirando a única justificativa lógica para esse peso leve indiano: um tipo de baixo custo para fazer números… Há também o agravante do Tejas estar passando por consideráveis problemas em seu desenvolvimento, de modo que a solução proposta pelo Gripen ( que já conta com os principais itens prontos ou em fase de conclusão ) pode se converter em algo mais viável e atrativo…
Por fim, o Tejas é levado a cabo como um projeto de Estado pelos os indianos. E termina que é improvável que abram mão dele.
Mas seja como for, dos indianos pode se esperar de tudo…
RR,concordo com você o Tejas chegou num nível que dificilmente será cancelado mas também os planos de suprir grande parte das necessidades da IAF acho que foram pelo ralo, espero que o mesmo entre em serviço até por uma questão de mercado ter um player a mais e outra para que os contribuintes indianos vejam no que deu três décadas de investimento.
E também para mostrar que a industria indiana tem competência para desenvolver um vetor tecnologicamente avançado, e passível de exportação.
Esse Tejas me parece mais um projeto político do que técnico …
Eu sou fã do Su-35
Em uma coisa temos que concordar, os executivos da Saab são insistentes, olha que já tomaram não de tudo que é jeito mas estão lá.
Mas vamos ver a coisa de um modo mais prático o que justifica a insistência dos suecos em ofereceram o Gripen para o governo indiano. A substituição dos cansados Mig’s 21/27 é uma tarefa complicada e que a cada dia se agrava mais, seja pelo baixo índice de disponibilidade dos vetores ou pelo seu poder que já entrou na fase obsolescência.
Os números são grande se somarmos estes dois vetores mencionados dão mais de 300 aeronaves e o programa nacional o caça multifuncional Tejas nunca é declarado plenamente operacional. Já são três décadas de desenvolvimento que não tem fim e isso foi comprometendo seriamente a capacidade da IAF que ficou na esperança de seu vetor local, o que a cada dia vai se tornando um pesadelo cada vez pior.
O contrato dos 126 caças da Dassault cancelado abre dia após dia mais espaço para que um vetor do porte do Gripen entre como o azarão da história,particularmente acho que o Tejas deva se arrastar por mais uma década apesar de existir uma forte pressão para que ele entre em serviço o quanto antes mas são tanto problemas que acho difícil.
Um impasse com os franceses foi por não quererem montar uma linha de produção na Índia, vieram com milhares de justificativas sendo que algumas tinham fundamento,mas para os suecos isso parece não ser um problema dado o esforço para firmar parcerias com empresas locais. Outro fator que deu mais vontade de seguir em frente foi a escolha do mesmo pela FAB, que convenhamos foi demorada demais.
O total de aeronaves pode passar fácil das 200 unidades então todo esforço é válido, e a Saab mostrou mais uma vez que esta com uma disposição e tanto.
Agora é ver se o governo indiano chega junto.
Eu sou fã do Su-35
Em uma coisa temos que concordar, os executivos da Saab são insistentes, olha que já tomaram não de tudo que é jeito mas estão lá.
Mas vamos ver a coisa de um modo mais prático o que justifica a insistência dos suecos em ofereceram o Gripen para o governo indiano. A substituição dos cansados Mig’s 21/27 é uma tarefa complicada e que a cada dia se agrava mais, seja pelo baixo índice de disponibilidade dos vetores ou pelo seu poder que já entrou na fase obsolescência.
Os números são grande se somarmos estes dois vetores mencionados dão mais de 300 aeronaves e o programa nacional o caça multifuncional Tejas nunca é declarado plenamente operacional. Já são três décadas de desenvolvimento que não tem fim e isso foi comprometendo seriamente a capacidade da IAF que ficou na esperança de seu vetor local, o que a cada dia vai se tornando um pesadelo cada vez pior.
O contrato dos 126 caças da Dassault cancelado abre dia após dia mais espaço para que um vetor do porte do Gripen entre como o azarão da história,particularmente acho que o Tejas deva se arrastar por mais uma década apesar de existir uma forte pressão para que ele entre em serviço o quanto antes mas são tanto problemas que acho difícil.
Um impasse com os franceses foi por não quererem montar uma linha de produção na Índia, vieram com milhares de justificativas sendo que algumas tinham fundamento,mas para os suecos isso parece não ser um problema dado o esforço para firmar parcerias com empresas locais. Outro fator que deu mais vontade de seguir em frente foi a escolha do mesmo pela FAB, que convenhamos foi demorada demais.
O total de aeronaves pode passar fácil das 200 unidades então todo esforço é válido, e a Saab mostrou mais uma vez que esta com uma disposição e tanto.
Agora é ver se o governo indiano chega junto.
O texto diz que a Saab vai competir com a Lockheed Martin, Boeing, Dassault e Eurofighter, mas esquece de mencionar o candidato mais perigoso que ameaça abocanhar esse contrato… a Sukhoi.
A Índia vai pular direto para um 5G adquirindo o SU-50 e com o know-how que virá junto com a aquisição poderá transformar os seus Tejas em um legítimo 4,5G para tarefas mais básicas.
Não sei não. Os russos são ruins de ToT, vide o que aconteceu no Brasi, proposta da Sukhoi era ToT zero. A Índia tem interesse na tecnologia, assim como o Brasil teve, e a proposta da Saab foi boa nesse sentido. Então, muita água vai rolar ainda, mas acho que a Saab não deve ser descartada. São excelentes marqueteiros….
Poxa amigo Topol acho que não, os indianos estão procurando basicamente uma aeronave para substituir os Mig-21/27 basicamente e os russos não tem um caça leve a mais de 30 anos.
A Sukhoi tem uma ótima linha de caças porém caros acreditando que a ideia é possuir um bom vetor mas de menor custo de aquisição/operação, neste caso o Tejas seria a opção local porém ele nunca esta pronto sendo postergada ano após ano sua entrada em serviço ativo.
É aguardar e ver no que vai dar.
Em breve vai ser tornar. …. uns dos melhores caças do mundo.
Eu gosto desse avião,o número quê o Brasil comprou é pequeno?É, mas só quê tem certos países,por, tamanho,importância,riquezas, etc…. não deveriam deixar de comprar caças de dois motores,para ser primeira linha de caça.Trinta e seis Gripen e sessenta f-15 Eagle , o Brasil fecha a conta,impõe respeito,dinheiro tem.
O texto diz que a Saab vai competir com a Lockheed Martin, Boeing, Dassault e Eurofighter, mas esquece de mencionar o candidato mais perigoso que ameaça abocanhar esse contrato… a Sukhoi.
A Índia vai pular direto para um 5G adquirindo o SU-50 e com o know-how que virá junto com a aquisição poderá transformar os seus Tejas em um legítimo 4,5G para tarefas mais básicas.
Não sei não. Os russos são ruins de ToT, vide o que aconteceu no Brasi, proposta da Sukhoi era ToT zero. A Índia tem interesse na tecnologia, assim como o Brasil teve, e a proposta da Saab foi boa nesse sentido. Então, muita água vai rolar ainda, mas acho que a Saab não deve ser descartada. São excelentes marqueteiros….
Poxa amigo Topol acho que não, os indianos estão procurando basicamente uma aeronave para substituir os Mig-21/27 basicamente e os russos não tem um caça leve a mais de 30 anos.
A Sukhoi tem uma ótima linha de caças porém caros acreditando que a ideia é possuir um bom vetor mas de menor custo de aquisição/operação, neste caso o Tejas seria a opção local porém ele nunca esta pronto sendo postergada ano após ano sua entrada em serviço ativo.
É aguardar e ver no que vai dar.
Em breve vai ser tornar. …. uns dos melhores caças do mundo.
Eu gosto desse avião,o número quê o Brasil comprou é pequeno?É, mas só quê tem certos países,por, tamanho,importância,riquezas, etc…. não deveriam deixar de comprar caças de dois motores,para ser primeira linha de caça.Trinta e seis Gripen e sessenta f-15 Eagle , o Brasil fecha a conta,impõe respeito,dinheiro tem.