O ministério da Defesa marcou para março de 2017, o lançamento do primeiro Satélite Geoestacionário do Brasil. Até o primeiro trimestre de 2017, o equipamento chegará a Kourou, na Guiana Francesa, de onde será colocado em órbita, no próximo dia 21 de março, conforme previsão do grupo responsável pelo desenvolvimento do equipamento.
De acordo com o Ministro da Defesa, Raul Jungmann o Satélite vai trazer um novo sistema de comunicação para o país, que além de abrigar o tráfego de informações das Forças Armadas, vai permitir a universalização da internet.
“Esse Satélite para nós representa um grande salto tecnológico para dominar a tecnologia de satélites, em termos de aquisição e também de transferência de tecnologia. Em segundo lugar, representa a possibilidade de ampliação da banda larga, que poderá ser universalizada e chegará aos lugares mais distantes do nosso país. Nos garantirá também segurança nas comunicações, porque se o satélite não é seu, basta alguém desligá-lo e todas as comunicações do governo em termos de defesa elas cessariam. É um enorme avanço em termos efetivamente de segurança e de por exemplo, controle de blindagem das nossas comunicações tanto governamentais, quanto defesa.”
Jungmann ressaltou ainda que o equipamento também tratá oportunidades econômicas para o Brasil. “Representa também uma boa oportunidade de negócio, porque nós podemos vender acesso a essa banda larga e a outros serviços que são realizados dentro desse programa que é do Satélite Geoestacionário.”
O projeto do Satélite Geoestacionário é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões.
Com o equipamento, o governo explica que o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo de países que contam com seu próprio satélite geoestacionário de comunicações, diminuindo a necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas, o que vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos e maior segurança em suas comunicações. O processo de criação do Satélite Geoestacionário, que pesa 5,8 toneladas e cinco metros de altura, contou com a participação de 51 engenheiros e técnicos brasileiros envolvidos na troca de experiências tecnológicas com os profissionais franceses no desenvolvimento do Satélite e de suas funções. Após ser lançado no dia 21 de março, o Satélite Geoestacionário brasileiro vai ficar cerca de 60 dias em teste, entrando em operação definitiva no final do primeiro semestre de 2018.
FONTE:sputniknews.com
Acho engraçado dizer que vai melhorar a “segurança das comunicações”. No maximo, pode evitar o desligamento, mas mesmo assim nada garante que não tenha um comando de shuttdown remoto que pode ser dado a qualquer momento pelos franceses ou aliados. E duvido que tenhamos capacidade de modificar ou sequer verificar os algoritmos criptográficos utilizados para impedir que alguém “ouça” tudo que está passando por ele.
Notem no texto o termo “transferência de experiências tecnológicas”… ótimo! Zero ToT…
Possamos desenvolver tambem? não entendi.
De momento nada desse Satelite é desenvolvido pelo Brasil
Um satélite geoestacionário é peça fundamental em um sistema de defesa moderno . Espero que no futuro possamos desenvolver também capacidade de lançamento desse equipamento, bem como capacidade antissatélite.No mais, torcer para que tudo ocorra bem no lançamento.
Não entendi o último parágrafo, se o satélite vai ser lançado em 21 de março e vai ficar 60 dias em teste, contamos somente abril e maio para os testes, ele poderia estar operacional em junho no máximo em julho de 2017 então porque ele vai entrar em operação definitiva no fim de junho de 2018?
Será fator Brasil onde tudo demora séculos ou tem outros testes a ser feito, esta faltando alguma coisa ainda pois 1 ano é muito tempo para testes pois já foi feito vários testes em terra e mais estes 60 dias de teste no espaço, será que esta errado o ano e não é 2018 e sim 2017?