Segundo a revista “Jane’s Navy International”, no artigo de Richard D. Fisher Jr. intitulado “General Atomics commits private funding to develop 10 MJ medium-range railgun”, a empresa americana General Atomics gastará mais de US$50 milhões de seus próprios fundos no desenvolvimento do sistema de armas eletromagnético naval pró-ativo chamado Multimission Medium Range Railgun Weapon System (MMRRWS). O desenvolvimento do sistema, com 10 MJ de potência, começou em 2007 e deve continuar com a fase de testes de campo em 2017.
O calibre exato do Railgun MMRRWS ainda é indefinido, mas, aparentemente, será entre 90 a 100 mm. O sistema deve acertar alvos aéreos, superficiais e subterrâneas, e será proposto para substituir a artilharia universal padrão de 127mm dos navios da Marinha dos EUA. Na primeira fase serão utilizados projéteis cinéticos ou seus estilhaços de tungstênio para atingir alvos, e munição de provas (blank). O alcance do MMRRWS, em trajetória balística, pode chegar a 100 km. Posteriormente, poderiam ser criadas munições hipersônicas de tiro corrigido muito baratas, com o custo total entre 25 a 50 mil dólares.
O MMRRWS tem como base o desenvolvimento da General Atomics da arma eletromagnética experimental Blitzer, de 3 MJ de potência, cujos testes de disparo foram realizados a partir de 2010. A General Atomics também relatou sucesso em seu trabalho por desenvolver munições hipersônicas – muitas vezes considerado o elemento mais difícil de se obter nas armas eletromagnéticas, pois uma carga do projétil com uma velocidade inicial de mach 5 aplicaria ao cano da arma queima atingindo 30.000 g.
Em 2013, a General Atomics também mostrou uma versão conceito do MMRRWS em terra. À medida que o Exército dos EUA manifestaram interesse no sistema, em março de 2016, uma railgun experimental, a Blitzer, foi demonstrada em um exercício militar secreto no infame campo de provas de Dugway (Dugway Proving Ground), em Utah, e em abril em Fort Steele (Oklahoma).
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker
FONTE: BMPD
Olha o tamanho do banco de capacitores, a última foto mostra bem o que sempre digo, … ainda tem gente que diz que rail guns são o futuro para dotação da arma principal em Tanques, não há espaço para acomodar os componentes e ainda tem muitos outros ítens necessários para o disparo desde a geração de energia atá sua transformação por efeito Lorentz nos trilhos da arma… para que isso ocorra deverá haver uma transformação radical em tudo que conhecemos hoje sobre supercondutores, armaduras e dielétricos, materiais isolantes e geradores super miniaturizados de alta potência, isso sem contar as distancias de segurança necessária para evitar surtos de fuga de energia do sistema de alta tensão para a massa do veículo, a física é severa quanto a isso.
parece que a era dos canhões está longe de acaba sempre se renovado