O Government Accountability Office (GAO) dos Estados Unidos, sugere que a Marinha dos EUA deveria fiscalizar seu programa (LCS) Littoral Combat Ship. Alguns desses navios são construídos no estaleiro Austal, Mobile, que é o maior fabricante na área, com 4.000 funcionários.
O GAO – Government Accountability Office, é uma agência independente, não partidária, que trabalha para o Congresso, investigando a forma como o governo federal gasta seus dólares de impostos.
A FOX10 News, obteve uma cópia do relatório do GAO lançado em 8 de julho em Wisconsin, sobre o USS Freedom depois de 10 longos meses de implantação.
O USS Freedom foi o primeiro dos LCS encomendados pela Lockheed Martin e comissionado em 2008.
Durante o período estudado pelo GAO, problemas mecânicos impediram o navio de ficar no mar o tempo planejado, ressaltando uma das preocupações da Marinha sobre o custo de manter esta classe de navios além de seu ciclo de vida esperado. O GAO, acredita que os LCS pode ter “limitações operacionais, déficits de pessoal, prontidão de material e custos mais elevados”.
A Marinha diz que o custo do LCS, está se aproximando ou excedendo o de outros navios de superfície, como por exemplo, o das fragatas. Em fevereiro de 2014, a Marinha reduzirá o número de LCS que planejava encomendar para 32 (antes 52, agora 32).
O escritório do deputado Bradley Byrne, um dos proponentes do programa, destacou que o relatório do GAO olhou para uma classe de navio não construída em Mobile. Ele disse que está ansioso para ver um relatório diferente, aguardado para o final de julho, sobre o novo LCS , uma espécie de versão 2.
Byrne mais tarde divulgou um comunicado que dizia:
“Como eu disse o tempo todo, acredito que o LCS representa o futuro pequeno combatente de superfície para a Marinha os EUA e está bem no caminho para se tornar parte integrante da frota. Eu sei que a Marinha está ciente de algumas das preocupações descritas no relatório do GAO de hoje, e muitas das questões já estão sendo tratadas. Também é importante notar que o relatório do GAO é específico para a classe Freedom e não para a classe Independence, os quais são construídos em Mobile. Enquanto isso, vou continuar a trabalhar com os meus colegas no Congresso e funcionários do Pentágono para assegurar que nossos homens e mulheres de uniforme tenham os melhores recursos disponíveis para fazer o seu trabalho e proteger o nosso país.”
A Austal divulgou um comunicado que dizia: “O relatório do GAO lançado recentemente sobre o LCS, foi focado principalmente na implantação inicial do USS Freedom (LCS 1), e que seria inapropriado para Austal comentar sobre a classe Independence ou qualquer aspecto das conclusões do GAO sobre a implantação do USS Freedom“.
“Continuamos confiantes no apoio da Marinha e do Congresso para o programa e nós continuamos a trabalhar em estreita colaboração com a Marinha, para atender suas necessidades de combate. Estamos muito confiantes em nosso projeto e nas capacidades que tem para atender às necessidades de longo prazo da Marinha “, disse Austal.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: FOX10 News
Oi, boa noite… tem um pequeno erro (ou má fé) nessa matéria da FOX10 News: o relatório do GAO é sobre a Freedom que é da LM e fabricado no estaleiro Marinette Marine. Essa informação sobre a AUSTAL em Mobil, Alabama (mas é australiana) no início do texto é completamente diversionista, pura desinformação, a AUSTAL está envolvida com a LCS Independence, que é um projeto da General Dynamics em configuração trimaram e NADA tem haver com a Freedom… tem caroço nesse angu.
Só uma pergunta, para oque vai ser usado esse navio? Guarda costeira?
O conceito de navio de combate litorâneo surgiu após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. O emprego desses navios inclui contraminagem, guerra antissubmarino, interceptação de drogas e ajuda humanitária.