O futuro USS Gerald R. Ford (CVN 78), está em testes de mar (Sea Trials), motivo de orgulho para o estaleiro Huntington Ingalls Industries. Fotos de Ricky Thompson.
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Dalton não se trata de notícias de sites especializados, mas sim de um relatório da USNAVY subscrito pelo secretário Ray Mabus, no qual afirma que o Gerald Ford é um exemplo de como não construir um navio, bem como tem-se que um relatório do DoD publicado pelo site Bloomberg, sendo que o iretor de testes do Pentágono Michel Gilmore afirmou em seu relatório que a confiabilidade dos equipamentos do Gerald Ford estão abaixo da expectativas e bem abaixo do que é necessário para combate.
No relatório são citados problemas nos elevadores de carga, no sistema de paradas e decolagens que impõe a ocorrência de uma falha crítica a cada 400 pouso e decolagens, quando o mínimo aceitável na USNAVY e de uma falha acada 4000 pousos e decolagens, sendo que na interpretação de Gilmore o sistema atual do Gerald Ford é incapaz de operar em alta intensidade como exigido em uma zona de combate.
Também a problemas de integração nos sistema fornecidos pela Raytheon e que são coração do navio, pois tais são responsáveis pelo gerenciamento de todas as operações aéreas do navio.
é evidente que o custo exorbitante dos navios que aliados a sua ala aérea e aos equipamentos e armas que pode utilizar, tem-se que o custo de um Gerald Ford a pode ultrapassar facilmente os 30 bilhões de dólares, sendo impossível para o Pentágono, cortar ou suspender o programa,, tanto que os manobras de correção que estão sendo implantados no Gerald Fod, automaticamente são replicadas em seus irmãos gêmeos.
A própria USNAVY não é otimista ao ponto de acreditar que o Gerald Ford esteja plenamente operacional antes do segundo semestre de 2020.
Rprosa…
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normalmente quando sai uma notícia sobre algum problema…as medidas para solucionar tais problemas já estão sendo
desenvolvidas. Se de fato as novas catapultas são um problema tão grande como justificar que já foi anunciado que os 2
NAes em construção, irão recebe-las também ?
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Que problemas existem não há dúvidas…é muita coisa nova de uma vez só, para isso, existe a manutenção pós comissionamento
que todo navio passa depois de ser comissionado e no caso do “Gerald Ford” tal manutenção poderá levar vários meses a mais
do que os 6 meses em média e há também a possibilidade que depois da primeira missão, prevista lá por volta de 2021 outros problemas exijam um tempo maior de manutenção no retorno…será tudo um grande aprendizado.
Não é por nada não, mas o CNC Gerald Ford deve ser visto com muita cautela, pois um recente relatório USNAVY classificou como problemático o EMALS e o AAG, sendo que o Gerald Ford não pode executar mais de 400 dpousos e decolagens sem que se faça uma revisão do AAG, uma péssima noticia já que o requisito era de mais de 4000 pousos e decolagens antes de uma revisão.
Da mesma forma forma relatados problemas com os elevadores de carga e com a usina de força que não consegue chegar a potencia total, já tendo ocorrido dois incêndios a bordo.
Obrigado Dalton.
Altair…
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os testes de choque são explosões submarinas realizadas próximas ao navio para testar a sobrevivência de equipamento
essencial.
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Durante a II Guerra, navios foram danificados por explosões submarinas próximas, torpedos ou outras armas que erraram o
alvo mas explodiram nas proximidades, então criaram-se os testes de choque ( schock trials) e toda nova classe de navios
representada por uma única unidade e normalmente a segunda unidade da classe, passam por tais testes.
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abraços
Caro Carlos Crispim…10 NAe classe “Gerald Ford” por aqui em terras brasilis além de exagero seria impossível de manter, nem mesmo se cada centavo perdido em corrupção e mal uso de dinheiro público nos últimos 12 anos fosse recuperado e investido em defesa. Talvez fosse possível se toda malversação e roubo dos últimos 50 e poucos anos não ocorressem. Mas voltando a realidade brasileira e todos nossos problemas, temos um belo orçamento destinado ao Min. da Defesa: em 2014 foram destinados a pasta quase 77 bilhões de Reais, sendo que 72% desse valor foi gasto com o custeio do pessoal (soldo, aposentadorias, pensões, etc), 15% foi gasto com custeio dos bens e serviços e o resto, cerca de 11% (8 bi) foi gasto com aquisições e revitalizações. Para este ano de 2017 inicialmente planejava-se gastar 96 bi, mas com os cortes anunciados mês passado houve uma diminuição de quase 6 bi, que impactaram principalmente as aquisições de projetos e equipamentos (Prosub, Sisfron, HX-BR, F-X, etc). Já os gastos com pessoal e encargos sociais são estimados em 69 bilhões ou 73% do total orçamentário para este ano. Enfim, o orçamento não é pequeno, o problema é o enorme gasto com pessoal. Só que enquanto o recruta Zé recebe 700 contos de soldo, o Vice-Almirante Sub-chefe Semi-assessor do enésimo posto de diretoria de contabilidade recebe um polpudo rendimento fora o acumulo de proventos, pensões e aposentadorias. Se não houvessem tantos oficiais de altíssima patente ocupando cargos inúteis como fiscalização de compra de paintball e airsoft, se não houvessem essas pensões eternas para suas filhas onde a contrapartida paga é irrisória, enfim… se nossas FFAA fossem planejadas para a defesa da nossa soberania talvez por aqui já estivessem navegando um par de NAe da classe do Charles de Gaulle ou Queen Elisabeth, uma dúzia de Scorpenes, várias dezenas de Gripens, KC’s, etc…
Dalton, oque seriam testes de choque?
Mauricio cavalcanti, se aqui não roubassem tanto o Brasil podia ter uns 10 desse, nos últimos 12 anos nunca se roubou tanto, coisa de 1 trilhao de dólares, mas os ex-dirigentes nao sabem de nada, são os mais honestos do mundo…
Verdadeiro monstro dos mares! Quem me dera apenas um desta classe por aqui…
Uma etapa importante sem dúvida, mas, o “Gerald Ford” terá um longo caminho a percorrer antes de ser declarado pronto para sua primeira missão e se insistirem em realizar os testes de choque nele, normalmente o segundo da classe é que passa por tais testes, a primeira missão poderá ocorrer apenas lá por volta de 2021.