Os melhores sistemas de defesa antimíssil poderão ser incapazes de interceptar o novo míssil balístico intercontinental russo RS-28 (Sarmat), que estará pronto para testes neste verão, informou a agência de notícias russa Zvezda.
O RS-28 é um míssil balístico intercontinental pesado de combustível líquido que está sendo elaborado para o exército russo.
O míssil é projetado para substituir o antigo míssil soviético R-36M Voevoda (“Satan” segundo a classificação da OTAN), como o componente básico do potencial nuclear da Rússia. O míssil RS-28 está em desenvolvimento desde 2009 e deverá substituir os sistemas antigos em 2018.
“Nesse sentido, o míssil Sarmat é projetado não somente para suceder ao R-36M, mas também para determinar o sentido em que a dissuasão nuclear vai se desenvolver”, afirmou o site da Zvezda.
A agência também acrescentou que o novo míssil RS-28 será capaz de eliminar tudo em uma área do tamanho do Texas ou da França, e que a sua velocidade lhe permitirá “enganar” qualquer sistema de defesa antimíssil existente.
Embora haja pouca informação sobre as características técnicas do novo míssil, alguns fontes dizem que o Sarmat é um míssil com um alcance operacional estimado de 10.000 km e um peso de 100 toneladas, incluindo uma carga de 4 a 10 toneladas.
O RS-28 será equipado com mísseis de reentrada múltipla independentemente direcionados (MIRV, na sigla em inglês) com dezenas de ogivas nucleares.
As ogivas do Sarmat terão uma série de contramedidas destinadas a penetrar qualquer “escudo” antimíssil. Os analisas dizem que o RS-28 também vai ter uma versão hipersônica convencional como o Advanced Hypersonic Weapon estadunidense ou o WU-14chinês, que poderá ser usado como uma arma intercontinental de alta precisão em um conflito não-nuclear.
O Ministério da Defesa russo pretende colocar o Sarmat em serviço no final de 2018 e substituir o Voevoda até 2020.
FONTE:sputniknews.com
O melhor meio de conter um ICBM é outro ICBM ou SLBM lançado por submarinos…mísseis interceptores são bons contra
IRBMs de alcance intermediário e os mísseis interceptores dos EUA sempre visaram principalmente IRBMs iranianos.
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Uma nação que lance ICBMs ou SLBMs terá que se preocupar com os equivalentes da nação atacada e não mísseis interceptores, simplesmente há pouco ou nada que um míssil interceptor possa fazer contra um ICBM, mesmo que o interceptor
fosse lançado simultaneamente o que não ocorre pois primeiro o ICBM precisa ser localizado.
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Como curiosidade o Reino Unido nunca possuiu ICBMs e IRBMs foram operados em conjunto com os EUA e a França apenas IRBMs que já foram retirados de serviço. Ambas nações possuem 4 submarinos capazes de lançar SLBMs o que garante que um submarino esteja sempre em alerta.
com toda certeza lava passa e cozinha! lava uma area do tamanho do texas ou da franca passa o rodo nas defesas anti aereas e cozinha tudo na sua area de destruicao sinistro.
kkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk boa.
Como eu ia dizendo, eis aí o famigerado Sarmat… ele que foi concebido para transportar os veículos hipersônicos YU-71. Este míssil possui dispensadores de chamarizes para enganar interceptadores na fase de impulsão e depois disso já em sua fase de voo estratosférica o mesmo liberta suas unidades HGVs independentes que podem atingir mach 20, prolongando seu voo hipersônico fora da atmosfera e fora do alcance dos sistemas anti balísticos.
É muito difícil interceptar este míssil e suas unidades de reentrada, por isso continuo com minha tese de que o único sistema capaz de lidar com essa ameaça são os GBI dos EUA que podem literalmente subir a mesma altitude, desprender até 6 EKVs (Exo Atmosferic Kill Vehicles) para interceptar as YU-71 de frente, isso se conseguirem manobrar para acertar em cheio um meteoro vindo a mach 20 frente a frente.
Topol,
Há também o RIM-161 block 2A, que integra o sistema AEGIS. Também foi concebido para interceptar mísseis balísticos no apogeu de sua trajetória; antes de lançar os veículos de reentrada… Por isso, aliás, o investimento tão pesado dos russos, posto a possibilidade desse míssil americano integrar defesas em terra no leste da Europa, o que poderia deter uma ofensiva missilística russa ainda no interior da Rússia…!
O mais, já expus no tópico anterior.
RR, não é tão fácil assim como a descrição, já que os mísseis intercontinentais russos são considerados verdadeiros sistemas de contra-medidas ambulante, sem contar na velocidade e capacidade de manobrabilidade. Outro ponto a se ressaltar é que o Sarmat não é resposta a novos sistemas de defesa (não deixa de ser) mas sim uma atualização do SATAN, e que já era previsto a um bocado de tempo, devido a necessidade de atualizá-lo com novos componentes e novas tecnologias, e para tanto, os EUA já estão tentando empurrar goela abaixo o DAM no leste europeu exatamente por conta da atualização russa de seus mísseis balísticos.
ARC,
Justamente por causa das contra-medidas, os americanos estão dotando seus anti-mísseis com seeker IIR ( imagem infra vermelha; algo muito difícil, quase impossível, de ludibriar ).
A capacidade de manobra somente poderia ser executada em algum lugar entre o meio e o final da fase intermediária. Isso pode ser problemático para um míssil que transporta MIRVs, posto haver a possibilidade das manobras resultarem em uma perda de curso. Também não me lembro de ter lido em algum lugar que algum ICBMs tem capacidade de manobra ( até porque, não seria muito útil, dado o que disse acima ), e sim misseis balísticos menores… E na descendente ( fase final ), os MIRVs ( esses sim com capacidade de manobra ) tem que alinhar com o alvo, sob pena de perde-lo…
Também lava, passa e cozinha?