O presidente da França, François Hollande, anunciou nesta quarta-feira que desde ontem o porta-aviões Charles de Gaulle foi mobilizado para reforçar a intervenção no Iraque.
Hollande afirmou que a intervenção será realizada a partir de agora com “mais força e intensidade ainda”.
Em um discurso diante das Forças Armadas feito no porta-aviões, próximo da base de Toulon, no sul do país, o chefe de Estado disse que a mobilização se justifica pela situação atual no Oriente Médio.
A embarcação, segundo Hollande, trabalhará em “estreito vínculo” com as forças da coalizão internacional e disponibilizará “informação valiosa” para melhorar a intervenção armada no Iraque.
O porta aviões Charles de Gaulle, jóia da Marinha francesa, é, em palavras de Hollande “um instrumento de força e de potência”, “símbolo” da independência da França, que “manifesta a capacidade política, militar e diplomática” do país.
A bordo, segundo lembraram hoje os meios de comunicação franceses, viajam dois mil fuzileiros navais, 12 caças de combate Rafale e nove Super Étendard, quatro helicópteros e um avião de vigilância.
Eles são acompanhados, além disso, por um grupo aeronaval composto por uma fragata de defesa antiaérea, um submarino nuclear de ataque e um petroleiro para sua provisão, por isso que, segundo resume o jornal “Le Parisien”, trata-se de um “pequeno Exército”.
O discurso de Hollande ocorre em um momento no qual é ventilado o desdobramento no país de 10,5 mil militares para garantir sua segurança interior, número que pela primeira vez supera o número de soldados mobilizados no exterior (8,5 mil) e que ocorre em resposta aos atentados da semana passada.
O presidente ressaltou que devem ser conjugados ao mesmo tempo as ameaças que chegam do interior e do exterior, e explicou que a decisão de recorrer ao porta-aviões é tomada com o objetivo de fazer frente ao terrorismo.
Consciente de que a situação é “excepcional”, Hollande avançou em sua intenção de que seja revisada na lei de programação militar para 2014-2019, a previsão de reduzir em mais de 24 mil o número de soldados no exército nesse período.
O chefe do Estado indicou que pediu ao titular da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que transmita suas propostas até o final de semana, e informou que na próxima quarta-feira será realizado um Conselho de Defesa a respeito.
FONTE: UOL
Agora que percebi…houve um erro de tradução ou falta
de conhecimento por parte da fonte, na frase…
” a bordo… viajam dois mil fuzileiros navais…”, não são
fuzileiros navais e sim a tripulação mais a Ala Aérea
embarcada.
Quando carrega fuzileiros o CDG leva além dos quase 2.000 tripulantes normais (1.350 militares navais e 600 militares da ala aérea) ele embarca 800 comandos (Fuzileiros Navais franceses)
Gilberto…
ele até pode acomodar 800 comandos, mas, às custas
da Ala Aérea ou transporta-los talvez por um breve período,
em uma situação de emergência ,mesmo assim, o texto
mencionou 2000 “fuzileiros navais” o que subentende-se
além da tripulação.
O petroleiro que acompanha o grupo é para abastecer quem? A Fragata e os aviões ?
A fragata, e o PA, pois ele recebe JP-5 para as aeronaves tb.
Operações de voo no Porta Aviões Charles de Gaulle, aumenta o volume… 🙂
https://www.youtube.com/watch?v=oo_vTqdIZbw
“…um grupo aeronaval composto por uma fragata de defesa antiaérea, um submarino nuclear de ataque e um petroleiro para sua provisão, por isso que, segundo resume o jornal “Le Parisien”, trata-se de um “pequeno Exército”.
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É sem dúvidas uma força de respeito, más
não chega ser um “grupo tarefa”, como os da US Navy, ou mesmo este que os chineses já estão compondo com o Liaoning:
http://i.imgur.com/KTcWXpI.jpg
http://i.imgur.com/cUNlmIJ.jpg
Esses caças embarcados além do Rafale são Super Étendart ?
Sim.
Ja fico imaginando lá para 2019 , O brasil enviará uma força tarefa capitaneada pelo NAE SAO PAULO para o medio-oriente ou para a Africa para atacar o EI, composta por 24 SEA-GRIPENs, 4 KC-2 , 6 SH-60 B seaHawk , 6 EC-725 Super Cougar.
ô felipe…
Troca nete seu sonho os Sea Gripens pelos AF-1 modernizados em 2019 será um MILAGRE se tiver algum Gripen “terrestre” na FAB…
Ou transfere seu sonho para 2029…
Apenas um dos normalmente dois E-2Cs está embarcado o
que pode implicar que a França venha a adquirir mais unidades
no futuro, pois devido à manutenção, modernização, treinamento
os 3 adquiridos são poucos para manter “sempre” 2 embarcados.
Bonne chance mon ami !
O Presidente deve estar considerando uma declaração de guerra.
Eu me pergunto (com todo respeito) é para combater o terrorismo? para reaquecer a economia? ou tem mai coelhos neste mato?
Ricardo,
O CdG já estava se preparando para este deployment bem antes dos atentados em Paris.
Abs