A França está pronta para lançar estudos sobre a substituição de seu único porta-aviões da Marinha Francesa (Marine Nationale). O Charles de Gaulle será desativado em 2040, de acordo com a lei de planejamento militar 2019-2025, que será apresentada ao Conselho ministerial.
“Nós reservamos a possibilidade de ter um porta-aviões ao mesmo tempo que o Charles de Gaulle ou depois”, disse uma fonte próxima ao ministro das Forças Armadas Florence Parly à AFP.
Segundo a AFP, a França planeja alocar 295 bilhões de euros para seu orçamento militar entre 2019 e 2025, com o objetivo de aumentar os gastos com defesa para 2% do PIB em 2025, de acordo com o projeto de lei de programação militar para ser apresentado ao Conselho ministerial. O orçamento de defesa francês, de 34,2 bilhões de euros em 2018, vai receber um aumento de 1,7 bilhões de euros por ano até 2022, seguido por incrementos de 3 bilhões por ano a partir de 2023, após a próxima eleição presidencial, de acordo com a futura lei de planejamento militar .
Navy Recognition (NR), entende que a Marinha francesa e o Naval Group (anteriormente DCNS), tem esperança de que os novos estudos do futuro porta-aviões, venham a ser financiado o mais cedo possível porque existe uma janela muito pequena de oportunidade: Se os estudos forem/financiados entre o final de 2017 e o final de 2018, há uma chance potencial de estarem prontos a tempo do próximo reequipamento do Charles de Gaulle.
O único porta-aviões da França está atualmente atravessando o seu Mid Life Update (MLU). Refits são programados a cada 7 anos, em média. Para efeito de comparação, o HMS Queen Elizabeth da Royal Navy, teve o primeiro corte de aço em julho de 2009, foi lançado em julho de 2014 e começou os testes de mar em junho de 2017.
Conforme relatado várias vezes no passado, o futuro porta aviões da França (se financiado e construído) contará com catapultas eletromagnéticas EMALS da General Atomics. As discussões entre a DGA, Marinha Francesa, Naval Group e General Atomics, já foram iniciadas e ainda estão em curso. A Marinha francesa foi ainda informado pelo NAVAIR sobre a instalação de teste em Lakehurst do EMALS e AAG no verão passado.
Mais recentemente, durante a feira SNA 2018, realizada em Washington DC, em janeiro, NR soube que a Marinha francesa buscou informações sobre o E-2D Hawkeye da Northrop Grumman. Entramos em contato com a Marinha francêsa que confirmou-nos que os contratos para aquisição de E-2D, estão sendo considerados como parte da lei de planejamento militar 2019-2025. A aviação da Marine Nationale opera atualmente três Hawkeyes E-2C adquiridos em 1998, 1999 e 2004.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Navy Recognition
Olha aí nosso futuro PA
Falando em projeto “binacional”… O que pode acontecer é índia e França construírem um Porta Aviões em comum.
.
Brasil?
Qualquer NPM já é um tremendo de um lucro.
Brasil acorda e vai atrás de um projeto binacional
Constrói 2 porta aviões
1 francês e um brasileiro
Dividir os custos inicial do projeto seria ótimo para os dois países
Faz um lá na França e outro aqui no Brasil
De quebra fecha um contrato das Fremm abraço
Vai ser do Brasil!
O futuro porta aviões da nossa MB o Charles de Gaulle tem outra opção construir um novo com parceria com os franceses .
Com relação ao extinto NAE São Paulo / A-12… Porque que a marinha do Brasil não investe na construção de umas 4 ou 5 plataformas fixas de pouso, decolagem e controle alto mar (não sei se já existe) … Já que graças a Deus não atacamos ninguém, poderíamos usar como fiscalização, controle marítimo e até como porta avião.
PS. Me perdoem a ignorância!
PeloamordeDeus. Sai com isso pra lá. Outra encrenca, não.
Em 2040 ele será nosso , anotem !
O nosso será em 2035 …
Os 3 E-2C franceses estão sendo modernizados nos EUA…a previsão é que o trabalho será finalizado em 2019. Das 3
aeronaves, duas sempre embarcam no “CDG” enquanto a terceira fica em terra como reserva/treinamento/manutenção.
.
Cada NAe da US Navy embarca um pequeno esquadrão de 4 E-2Cs…mas…os novos E-2Ds que já estão operando a bordo
de 3 NAes constituem esquadrões de 5 aeronaves já que existe um esquadrão próprio para treinamento e reposição de
aeronaves que sejam perdidas ou estejam em manutenção.
.
A marinha francesa tem pensado em aumentar de 3 para 4 aeronaves seu esquadrão AEW o que talvez permita embarcar 3 dos novos E-2Ds a bordo do “CDG” na próxima década.