No último dia 17 de janeiro, a Marinha do Brasil enviou a Fragata União (F45), para integrar a Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas do Líbano (UNIFIL), na Comissão UNIFIL VII, onde substituirá a Fragata Constituição (F42), que já se encontra naquela área de operação desde agosto de 2014.
A despedida aconteceu no cais da Base Naval do Rio de Janeiro, contando com a presença do Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Liseo Zampronio e do Comandante da Força de Superfície, Contra-Almirante José Renato de Oliveira.
O navio fará escalas logísticas em Salvador (Brasil), Praia (Cabo Verde), Las Palmas (Espanha) e Nápoles (Itália). A previsão de chegada em Beirute (Líbano) é para 20 de fevereiro.
Antes de sua chegada à cidade libanesa, a Fragata União realizará missão de ajuda humanitária, no período de 30 de janeiro a 1º de fevereiro, em razão das erupções vulcânicas ocorridas na Ilha do Fogo, no arquipélago de Cabo Verde.
FONTE: Nomar
Concordo com o Dalton. No Líbano, nossos militares, além de se capacitar, estão também fazendo prevalecer os interesses de nosso país.
Discordo de muita coisa que o Governo faz, mas, acredito
que a ideia de enviar fragatas ao Líbano, 3 foram selecionadas
e desde então fazem um rodízio, foi uma ótima coisa
pelo treinamento e experiência ganhos.
Enviar a fragata Independência para Norfolk para treinar com a
US Navy ou o programa DESI pelo qual nossos submarinos
treinam nos EUA são maneiras de aprimoramento que não seria
conseguido aqui apenas.
Não há nenhuma ameaça nem mesmo a longo prazo então
nada melhor que enviar nossos navios e tripulações para
um adestramento no exterior de longa duração ao invés dos
tradicionais +/- 50 dias no mar ao longo de um ano inteiro.
Mandar fragata para missão no exterior, quando não se tem fragata sequer para manter a defesa no território nacional é coisa de governo corruPTo e megalomaníaco que faz o mesmo com a infraestrutura: investe em em Cuba, quando portos brasileiros estão operando mal e porcamente. Aliás, por coincidência, acabo de ler uma reportagem que aponta que o Brasil está em dívida financeira com a ONU, por não ter cumprido com os aportes financeiros necessários ao realizar operações de paz: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/divida-derruba-direito-de-voto-do-pais-na-onu-1.295719
Vejam, pela reportagem, que o Brasil perdeu o direito de voto e está em dívida até com a Agência atômica Internacional, o que pode inviabilizar a garantia das salvaguardas para proteção dos segredos industriais dos submarinos nucleares (se estes algum dia ficarem prontos).
Pois é.