A Força Aérea dos Estados Unidos – USAF, começou a trabalhar nos detalhes para desenvolver seu próximo caça, que irá diferir radicalmente dos caças tradicionais, segundo informou a revista “Defense News”.
O trabalho de concepção da aeronave, que será designado como NGAD (Next Generation Air Dominance) ou PCA (Penetrating Counter Air), estão na fase final de seleção de alternativas, que irão moldar o novo caça, com previsão de estar pronto para a década de 2040.
“Se o financiamento for designado para importantes áreas tecnológicas essenciais, o PCA já poderá ter alguma capacidade operacional inicial por volta de 2018”, disse o general Alexus Grynkewich. Ele também observou que a Força Aérea dos Estados Unidos agora tenta evitar termos como “um caça de sexta geração” ou “próxima geração”, porque o novo projeto não é sobre uma plataforma única, mas uma rede de sistemas de combate integrado.
Esta combinação inclui não apenas um caça, mas também uma série de sistemas cibernéticos, sistemas espaciais e guerra eletrônica. Esta “não será uma aeronave de combate tradicional que atualmente pilotos estão acostumados”, disse Grynkewich.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:RT
Muito bem colocado Mestre Topol !
Airacobra
Talvez ja nessa epoca ja usem Annular engine ou Emdrive como propulsores !
Acredito em automação e robotização total para este futuro próximo. O F35 deverá estar em sua maturidade e até penso que em uma das suas últimas versões o piloto será item de luxo. No caso, uma rede “neural” estará ativa e até por que não dizer, com certa consciência e auto aprendizado no que tange os mais diversos teatros possíveis de atuação das forças militares de ponta. Um futuro que reinará poucas nações…..
As demais, méros coadjuvantes sem nenhum papel de dissuasão….incluindo nosso amado tupiniquim….se não acabarmos com ele antes né….pq tá fogo viu!!!
Topol…
Primeiro de tudo: se pensarmos melhor, veremos que em primeira instância se trataria de um substituto do F-22, e não do F-35… Aliás, ao ser designado como ‘Next Generation Air Dominance’, deixa mais ou menos claro que trata-se de uma aeronave com propósito de combate e domínio do espaço aéreo, o que é a função primária do F-22. E se as primeiras células do F-22 saíram no final dos anos 90, fica claro que estas começarão a ser desativadas antes de 2040, o que também coincidiria com a apresentação desse novo caça ( na verdade, haveria até um atraso, já que sempre se pensa em apresentar um substituto antes da geração atual começar a ser desativada ).
Mas mesmo que seja um substituto do F-35… Só continuando no exemplo, os estudos para o Raptor começaram em 1981. O IOC do F-15 ocorreu apenas pouco mais de cinco anos antes ( setembro de 75 ); lembrando que era a variante A ( incompleta ). E o F-15 C entrou quase na mesma época do inicio do desenvolvimento do F-22… Por tanto, realmente não tem nada de mais…
Já é possível dizer que a linha do F-35 está ultrapassando o período de LRIP, expandindo-se para clientes externos; e com vendas já garantidas ( japoneses, britânicos, holandeses, israelenses e italianos já contam com exemplares entregues ou saindo da linha )… Só a USAF vai adquirir, na pior das hipóteses, centenas de exemplares ( aliás, já recebeu o seu centésimo ). Até porque, ela não tem escolha. Qualquer novo desenvolvimento vai levar décadas pra sair; e a própria USAF já reiterou que não pretende adquirir novos caças da geração anterior, de modo que terá que ser o F-35 ou nada…
As maiores “buchas” do F-35 a partir de agora são com relação a software ( e aí é que creio que estará o verdadeiro downgraded, se é que realmente se pretende programas de combate com capacidades distintas para os demais operadores além dos americanos ). Evidente que ainda podem surgir problemas, mas o airframe, que é o mais complicado, já está resolvido faz é tempo. Acredito que até 2020, na mais pessimista previsão, já haverá plena capacidade.
Topol…
O “Silent Eagle” não pode operar a bordo de NAes e de Navios de Assalto Anfíbio, por exemplo, não apenas dos EUA mas também de outros países que precisam substituir o AV-8.
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Alguns disseram que a linha do F-22 seria reaberta, mas, não significa que havia um consenso sobre isso, há muita especulação
apenas isso.
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E agora que os “problemas” do F-35 estão sendo solucionados e há sim muita notícia boa saindo, depende sempre da fonte e
do que se quer acreditar, mas, há mais notícias boas do que ruins surgindo hoje em dia, não há porque simplesmente recorrer
a outras alternativas e o F-35 tem capacidade de crescimento então não será uma aeronave que ficará defasada tão rapidamente.
RR
“É comum que os americanos iniciem seus programas de estudo para substituição enquanto a linha de produção ainda está entrando no seu auge” … muito bem, mas não é nada normal que iniciem as pesquisas para uma nova aeronave enquanto a antecessora mal recebeu a IOC, ainda falta uma versão receber o sinal verde “inicial”, isto assusta os compradores e sócios do projeto… capacidade plena então vai mais uns 10 anos … eu simplesmente duvido que o programa JSF vá vender igual pão quente como foi alardeado por seus fabricantes, foi um passo maior do que a perna, nem os EUA conseguirão sustentar este saco sem fundo, quanto mais os outros compradores que ficarão com uma aeronave downgrade… e no quesito air dominance ele não cumpre a missão, era muito mais negócio terem investido no Silent Eagle… disseram que reabririam a linha do Raptor, agora me vem com novo caça tático… ta estranho isso, se eles tem tanto expertise assim porque não resolvem os problemas do F-35 primeiro ???
Topol…
Tem nada de mais aí…
É comum que os americanos iniciem seus programas de estudo para substituição enquanto a linha de produção do produto atual ainda está entrando no auge. O caso do F-22 mesmo é um exemplo, com o desenvolvimento sendo iniciado ainda na primeira metade dos anos 80, quando a linha do F-15 entrava a plena…
Ademais, com previsão para lançamento em 2040, isso teoricamente irá coincidir com o que será o ocaso da linha do F-35. E se esse “cronograma” se realizar, muito provavelmente os primeiros caças a montar um esquadrão operacional estarão presentes quando da baixa das primeiras células de F-35 ( o que seria por volta de 2045 )…
O F-35 irá operar com aeronaves mais antigas…como por exemplo o FA-35C fazendo parceria com os FA/18 E e F que são os “Super Hornets” ao longo dos próximos 20 anos ou mais
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Da mesma forma o futuro “Sexta Geração” irá operar com o F-35 que será então a “aeronave “antiga” da vez entrando gradualmente em serviço o que levará muitos anos para se completar.
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Não há como esperar 30 anos para só então começar a produção de um projeto novo…isso precisa ser iniciado muito antes !
Ué… mas o F-35 não seria o caça do futuro dos EUA e seus aliados “pelos próximos 30 anos” ? Não foi este um dos principais argumentos usados pelos defensores do programa JSF para justificar suas cifras astronômicas???
Não é o F-35 o supra sumo no quesito SEAD? então para que outra aeronave para PCA penetração em espaço aéreo defendido??? Será que os americanos enfim chegaram a conclusão que o JSF não pode sobreviver em uma área de defesa aérea fortemente defendida tipo IADS?
Muitas vezes eu atestei aqui que o F-35 não serve para air superiority e fui frontalmente confrontado por seus defensores, e agora a USAF planeja uma nova aeronave para superioridade aérea e domínio do espaço aéreo… estariam eles próprios atestando que o JSF também não serve para esta missão???
E sobre a necessidade de outra aeronave dedicada para CAS para substituir o A-10, papel esse que a princípio seria responsabilidade do F-35, mas que recentemente foi refutada e chegou-se a conclusão de que não é viável usar o F-35 para missões CAS e COIN, mais um atestado de que a aeronave não é indicada também para cenários simples…
E sobre a reabertura da linha do F-22, alardeada nos últimos meses, então não passa de uma balela? ou será apenas mais um lobby da indústria americana e sua “fome” insaciável por recursos?
Será que eles evitam falar em 6ª geração para não desanimar os compradores de seu caça de 5ª geração tipo exportação, que já não bastasse todos os problemas, atrasos e preço que não cai, ainda teriam que amargar comprar um produto “de último tipo” que já nasce defasada, pois o fabricante já tem coisa nova?
Esse seria também uma pá de cal definitiva em cima da versão VLO do Eagle (Silent Eagle) que vinha sendo considerada, e encerraria de vez as possibilidades da continuidade do Eagle aperfeiçoado???
Enfim… gostaria que alguém me respondesse essas perguntas.
Por cerca de 40 anos desde o primeiro vôo, a propulsão dos aviões foi basicamente motores a pistão, da segunda guerra pra ca são quase 80 anos de motores a jato, ja ta bom de aparecer alguem para fazer uma revolução drastica na propulsão aeronautica.