Em 2013 a falha no lançamento do foguete russo “Proton”, que foi causado por uma conexão incorreta de sensores de velocidade, causou uma série de discussões. O incidente foi usado ativamente como um alerta para ilustrar a degradação da disciplina do trabalho na indústria espacial russa. No entanto, como se vê, em 2013 a Rússia não estava sozinha.
De acordo com o artigo de Jean Guisnel «échec du míssil M51 en 2013: causa petite, gros effets», publicado pelo jornal francês “Le Point”, o motivo da falha do sexto lançamento do míssil balístico lançado por submarino (SLBM) M51, em 5 de Maio de 2013, foi um pequeno fio.
O SLBM foi lançado do submarino nuclear francês S618 Le Vigilant, que estava submerso, mas depois de alguns segundos de voo houve uma detonação controlada. Esta falha afetou seriamente a confiança na prontidão das forças nucleares estratégicas francesas. E a razão para o lançamento mal sucedido foi um pequeno fio.
Segundo fontes do jornal na indústria de defesa francesa, este fio foi colocado ao longo do corpo do míssil e é impossível que passe por um lugar diferente. Para isolamento do fio de influências externas, ele era protegido por uma concha de metal de pequeno diâmetro. Sabe-se que mesmo os menores fatores externos durante o lançamento do míssil poderiam levar a consequências devastadoras. E isto foi exatamente o que aconteceu: o escudo soltou-se, presumivelmente, por causa de uma vibração repentina para o qual não havia um sistema de redução da vibração projetado. Esta vibração causou problemas que fizeram o voo do míssil ficar insustentável.
Após este incidente, o Ministério da Defesa francês realizou uma quantidade considerável de correções para evitar tais situações, e para “as pessoas recuperarem a fé na indústria”. A produtora (a empresa Airbus Defence & Space) se viu obrigada a trabalhar para remediar os defeitos estruturais e melhorar o controle de qualidade, incluindo de seus terceirizados.
Estas medidas tiveram resultados. Em 30 de setembro de 2015 o Escritório de Armas do Ministério da Defesa da França (DGA) realizou um lançamento bem-sucedido do sétimo SLBM M51, que atingiu um determinado alvo no Atlântico Norte, a uma distância de 6.000 km. Este lançamento fez a produção de mísseis ser retomada. Hoje ele equipa os submarinos S618 Le Vigilant e S619 Le Terrible.
Em janeiro de 2016, o M51 deve ser integrado durante a reparação e modernização do S616 Le Triomphant. Finalmente, o quarto submarino da série – S617 Le Temeraire, também deve receber os novos mísseis depois de passar por reparos e modernizações, ao final da década.
O M51 é um míssil balístico intercontinental lançado por submarinos da nova geração, desenvolvido em 2010 pela Airbus Defence & Space (anteriormente EADS Astrium) para substituir os velhos mísseis franceses M45. O alcance máximo de disparo do M51 é oficialmente declarado como “acima de 8.000 quilômetros”.
O custo do programa M51 é de 8,5 bilhões de euros. Este montante inclui o desenvolvimento de mísseis e sistemas de apoio terrestres (5,7 bilhões de euros). Além disso, o programa inclui o custo de aquisição de três lotes de mísseis (48 unidades de produção e 12 mísseis de teste) por um valor total de 2,8 mil milhões de euros.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker
FONTE: bmpd
Na verdade citaram o míssil frances como exemplo de que falhas podem ocorrer e que não é exclusividade dos projetos russos. Os dois mísseis (frances e russo) falharam por pequenos detalhes.
Na verdade citaram o míssil frances como exemplo de que falhas podem ocorrer e que não é exclusividade dos projetos russos. Os dois mísseis (frances e russo) falharam por pequenos detalhes.
O artigo começa se referindo a um míssil russo, mas depois fala em submarino francês e fabricação pela Airbus Defence. Afinal, a Rússia tem algo a ver com esse míssil ou não?
Não ! O texto apenas lembra que falhas acontecem com todos
sem exceção e usou o ano de 2013 como base quando falhas
ocorreram com russos e franceses.
essa área é para cachorro grande….ainda estamos longe desse patamar.
O artigo começa se referindo a um míssil russo, mas depois fala em submarino francês e fabricação pela Airbus Defence. Afinal, a Rússia tem algo a ver com esse míssil ou não?
Não ! O texto apenas lembra que falhas acontecem com todos
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Desenvolver armamentos como este exige um corpo técnico de excelência, um chão de fabrica impecável e um orçamento seguro, este último não tem como fazer gambiarra ou tem ou não tem!
Podemos contratar engenheiro estrangeiros, consultores para ter a melhor estrutura de fabricação, mas sem uma fonte segura de dinheiro não dá nem para pensar em começar a fazer nada. ( Por isso o sucesso na condução da economia nacional é a base para todos os projetos)
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