Por Gabriela Origlia
A Fábrica Argentina de Aviões – FAdeA voltou a exportar aviões depois de 25 anos com a venda de duas aeronaves agrícolas por cerca de US$ 500.000 para uma empresa colombiana, ligada ao plantio e exportação de limões, sendo a primeira exportação da empresa desde que foi re-estatizada por Kirchner (o último foi em 1992) e também a primeira venda de unidades civis.
O Puelche é um avião agrícola fabricado sob licença do modelo americano Pawnee, um dos mais vendidos no mundo. Não só permite a aplicação de pesticidas, fertilizantes e semeadura aérea, como também pode ser usado para o plantio de alevinos em rios, lagos e represas e como rebocador de planador.
A FAdeA já vendeu uma aeronave para uma empresa argentina e há uma operação aguardando fechamento. Para o mercado local, existem linhas de crédito dos bancos Córdoba e Nácion para financiar a compra destas unidades.
O presidente da empresa, Ercole Felippa disse que a exportação foi o caminho para novos negócios para a fábrica: “Enfatizamos as necessidades aeronáuticas de nosso país e também no desenvolvimento de negócios com terceiros que geram renda genuína”. Ele admitiu que o valor da transação não é um valor expressivo, onde o importante foi efetuar uma exportação depois de décadas.”
“Desde o início da nossa administração nos concentramos em negócios com terceiros, e para isso foi criada uma área específica e hoje vemos o primeiro resultado concreto”. Este ano, a fábrica deve entregar oito Pampas (cinco reequipados e três novos) para a Força Aérea, enquanto faz a manutenção de quatro C-130 (um já entregue). Fontes da FAdeA confirmaram ao La Nacion que há negociações avançadas para fechar negócios com outras forças aéreas na região.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE; La Nacion
COLABOROU: Ângelo Almeida
Eu sabia que irias te apegar a um erro de português. É sempre assim, quando não temos argumento tentamos desmoralizar o outro. Percebi o erro e decidi mantê-lo e suspeitei que irias te agarrar nisto. Bem estava correto. Vejamos:
Dei um exemplo, referente a Receita Federal, para provar que uma organização pode ser capaz se tiver planejamento, organização e controle com direção autônoma. A Receita é exemplo disto. Sabe porquê? Por que qualquer partido, de qualquer matiz precisa de dinheiro para tocar suas empreitadas. O foco no resultado é o significado para grandes estatais estarem entre as dez maiores (meu foco de análise que você não se ateve. Vamos agora falar de Petrobrás então. A Petrobrás foi a escolhida para gerenciar os campos do pré-sal, isto consumiu grande parte do seu capital e ainda muitos outros assumidos em empréstimos. Toda esta dívida retorno de ativo patrimonial tem gerado -4% de rendimento, no entanto na área de investimento o retorno é de 9,3% e estou falando de médias de margens de 5 anos. O que trago são informações financeiras, não informação de pasquim. Traduzindo: A empresa tem um fluxo de caixa robusto, ótima venda de ativos, monopólio e demanda garantida. somente alguém que desconhece economia fala coisas deste gênero. As empresas automobilísticas nacionais são sustentadas pelo governo norte-americano há duas décadas, da mesma forma fazem os franceses senão seriam engolidas por China, Coréia e Japão. A industria de aviação estadunidense Boeing e demais tem garantida pelo Estado demanda militar a fim de equilíbrio financeiro. A empresa que vem acumulando diminuição de lucros anos após ano desde 2009 somente mantem-se no azul graças as vendas do setor de defesa, diferentemente da Embraer. Agora a Boeing se enxergasse a Embraer como concorrente simplesmente a aniquilaria se nosso Estado não intervisse. Simples assim! Não falastes também que durante 20 anos de uma FADAE privada, esta quebrou e foi Chirchner que a resgatou reestatizando-a. Claro, assim como o problema da corrupção no Brasil é um sitio e um triplex, meu problema não está no conhecimento, mas no erro gramatical que cometi. É muito mais fácil assim!
Leonardo, você ultimamente anda se superando quando se tratar de defender o gigantismo estatal e a interferência nociva do mesmo na economia, nem que para isso precise usar de inverdades senão vejamos:
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A Petrobrás em que pese o tamanho é hoje em dia a segunda Petrolífera mais endividada do mundo perdendo apenas para a Rosnef russa. E essa dívida gigantesca deve-se ao fato da expansão imprudente realizada durante o Lulopetismo. Para piorar a situação da empresa tende a piorar uma vez que responde a processo na SEC ( Equivalente norte-americano da CVM) e também a inúmeros processos judiciais movidos por acionistas e investidores norte-americanos que foram lesados pelo assalto que a empresa sofreu no Petrolão, objeto da Lavajato;
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Para quem já apresentou o currículo aqui no intuito de tentar desacreditar outros que aqui opinam você deveria saber que a Receita Federal não é uma empresa mas sim um órgão da administração direta, integrante do Ministério da Fazenda (MF) possuindo, portanto, um regime jurídico muito diferente das empresas estatais e das empresas privadas. Quanto às empresas norte-americanas elas não são “constantemente sustentadas pelo Estado”. O que o governo dos EUA faz é comprar das mesmas e isso não tem absolutamente nada a ver com sustentá-las:
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Quanto à EMBRAER, não sobrevive ( e não “sobrevivi”) às custas de genuflexão com a Boeing. Ela lucra, e distribui dividendos aos seus acionistas, por ter os melhores produtos (os E-Jets) que vendem muito bem no maior e mais exigente mercado de aviação regional do mundo, os EUA. E agora vem entrando no mercado de defesa sendo séria candidata a fornecer para a maior força aérea do mundo, a USAF. Quem não reconhece os méritos da empresa, e que uma empresa brasileira pode competir de igual para igual no exterior por seus próprios méritos sem precisar de sinecuras estatais como a notória empreiteira “cúmpanhêra”, só pode sofrer do famigerado complexo de vira-lata…rs!
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Ah! a EMBRAER não é apenas uma “montadora” de aeronaves pois tal como o gigante de Seattle projeta e constrói seus aviões. Incidir nessa afirmação (que a EMBRAER é apenas uma “montadora”) é uma das maiores provas de ignorância que alguém pode dar.
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Por fim, que frutos são esses na forma de dois tecos-tecos agrícolas?
PS. A FADAE foi privatizada e quase quebrou e Kirchner a reestatizou e agora começa a recolher os frutos.
Estranho, pois a Petrobras é uma das maiores empresas do mundo. Das dez maiores empresas do mundo, quatro delas são estatais. Novamente a sapiência anglo-americana usa artifícios para iludir os mais ingênuos. Não é a personalidade jurídica que garante uma empresa competitiva e saudável, mas como ela é administrada. A Receita Federal é um primor de gestão, o SUS não, muito menos a educação. No mundo corporativo a ideia que é vendida é que as empresas crescem mais, dão maiores lucros são as privadas, mas esquecem que são os piores salários. O desastre de Mariana não foi causado por uma estatal, a Engesa não faliu por causa do governo e sim o governo deveria ter sido parceiro e dar robustez a insensatez do negócio do Osório sem a participação do EB. As empresas americanas são constantemente sustentadas pelo Estado, em especial as financeiras, são os juros que definem quanto estas lucrarão. O problema do Brasil não são as estatais. No campo somente há empreendedorismo privado e temos, apesar de grandes exportadores, muitas perdas por problemas de gestão. Produtores colocam alimentos no lixo a espera do governo para receberem subsídios. AS montadoras jogam com os Estados para receber besesses e hoje são como circo em busca de quem pague mais. O problema da FADAE foi o grande capital, o neoliberalismo de carlos Menen e seu entreguismo. A Embraer sobrevivi as custas da genuflexão a boeing e os Estados Unidos. entremos no mercado das gigantes e veremos o que farão com ela, no mínimo asfixiarão depois incorporação da Embraer. A Embraer é uma montadora de aeronaves, diferentemente da Boeing que tem controle de toda linha de produção de seus aviões. Pasmo!
Concordo parcialmente. Tivemos diversos exemplos de companhias nao-estatais mas que o governo simplesmente deixou de suporta-las e elas foram para agua-abaixo. Alguma delas: FNM (motores para caminhoes), Mafersa (construtora de trens), Gurgel (carros – com motor proprio), Engesa (armamentos), MWM (fabricante de motores para caminhoes), etc. Como se ve temos a luxuria de deixar morrer industrias centrais ao desenvolvimento de qualquer pais e nenhum pais com governantes aculturados deixariam estas industrias “morrerem” como os nossos (idiotas) deixaram.
Não houvesse sido privatizada a EMBRAER estaria na mesma patética situação da Fadea, talvez montando meia dúzia de turbo-hélices por ano para vender a alguma empresa boliviana.