Drones seriam uma rota mais segura em locais vulneráveis a ataques. Um dos objetivos é criar drone autônomo que seja capaz de transportar 350 kg
O Exército Americano está explorando o uso de drones para entrega de suprimentos a soldados em batalhas.
Atualmente, suprimentos são transportados, na grande maioria, em comboios rodoviários que são vulneráveis a ataques, porque viajam ao longo de conhecidas rotas de abastecimento. Já drones, por levarem os suprimentos pelo céu, poderiam modificar suas rotas de abastecimento, e o mais importante, talvez, tirar soldados de situações de risco.
“Quando nós usamos transporte autônomo pelo céu, nós criamos uma série de dilemas para adversários, por que nós não estamos limitados a uma rota terrestre”, disse Larry Perecko, principal líder do departamento de Ciência e Tecnologia do Combined Arms Support Command (CASCOM) Sustainment Battle Lab em Fort Lee, Virginia.
Perecko conversou com soldados que falaram sobre suas frustrações na entrega de suprimentos em terrenos montanhosos, como no Afeganistão. Com frequência, motoristas conseguem ver o local de entrega, mas levam oito horas de direção para chegar lá devido a geografia dificultosa das estradas.
Ele disse que a inspiração veio de um projeto da marinha Americana que usou um helicóptero não tripulado para entregar 2 milhões de quilos de suprimentos a unidades do Afeganistão. Dessa forma surgiu o projeto “Sustainment Aerial Mobility Vehicle”. O Army Research Lab tem buscado uma tecnologia parecida: uma hoverbike produzida pela Malloy Aeronautics. Originalmente concebida como uma ferramenta de transporte de tropas no campo de batalha, ela também tem uma variante não tripulada chamada Marshall Drone.
Tal tecnologia está sendo explorada como parte do projeto. Um dos seus objetivos é tornar um drone capaz de se pilotar sozinho ou remotamente. Ele teria uma faixa de 200 quilômetros, uma velocidade de cruzeiro de 70 km/h e uma capacidade de carga útil de 350 kg.
Mas essas especificações podem ser alteradas enquanto o Exército reavalia e refina suas exigências. Em novembro do ano passado, os engenheiros da Malloy Aeronáutica viajaram para Fort Lee para demonstrar uma versão de um drone com um terço do tamanho previsto.
Aqui no Brasil esses drones tambem estao sendo estudados para levar suprimentos nos morros cariocas, mas acredito que 350kg seja incapaz de resolver o problema kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk