Oficiais das Marinhas de Estados Unidos, França e Reino Unido realizaram um histórico encontro nesta segunda-feira e concordaram em aumentar a cooperação trilateral em resposta à crescente competição naval, segundo anunciaram autoridades militares através de um comunicado.
“Acreditamos que o aumento dessa cooperação trilateral ajudará a garantir um futuro que não está no interesse apenas das nossas nações”, diz o documento divulgado após a reunião, acrescentando que essa medida é do interesse de aliados, parceiros e de todos aqueles que estão comprometidos com a paz, a prosperidade e a segurança marítima.
O encontro de hoje foi realizado em Londres pelo chefe de Operações Navais dos EUA, almirante John Richardson, o primeiro lorde do Mar do Reino Unido, almirante Philip Jones, e o chefe de Estado-Maior da Marinha da França, almirante Christophe Prazuck. De acordo com a sua declaração conjunta, os três países têm enfrentado “crescentes ameaças marítimas de atores estatais convencionais”.
“Chefe de Operações Navais John Richardson assina acordo trilateral com o almirante Philip Jones e o chefe da Marinha francesa se comprometendo a aumentar as operações combinadas.”
FONTE: Sputnik
Meus caros,
toda essa movimentação não é sem motivo, as ameaças representadas por novos equipamentos desenvolvidos por atores estatais como a China e Rússia coloca em xeque a atual ordem de batalha das marinhas acima citadas.
Vou dar um exemplo: o míssil antinavio russo Zircon poderá já estar operacional no próximo ano e este míssil pra se ter uma ideia viaja a velocidade de 4.000 mph (algo como 8.000 Km ph). Este míssil usa um motor scramjet para viajar a cinco vezes a velocidade do som…
Provavelmente será primeiro instalado em navios da classe Kirov e logo em seguida por bombardeiros e submarinos estratégicos da Rússia.
Este míssil é muito rápido para os sistemas ocidentais atuais de defesa aérea, o único sistema que faria frente ao Zircom no momento seria o próprio S-500 também russo. O alcance inicial estimado é de 250 milhas (algo próximo a 500 km).
Daí a necessidade destes países buscarem cooperação para fazer frente a estes novos desafios.
Grato