Os EUA acusaram a Espanha de trair os interesses da OTAN por deixar entrar navios militares russos em seus portos, informou a publicação The Times.
Na semana passada, os congressistas norte-americanos propuseram emendar a Lei de Defesa Nacional, obrigando o Pentágono a fazer relatórios perante o Congresso sobre os estados-membros da OTAN que deixam entrar navios militares russos em seus portos, diz o artigo.
A iniciativa de emenda pertence ao congressista do partido Republicano Joe Pitts. A proposta surgiu no meio de declarações que a Espanha alegadamente permite “a dezenas de torpedeiros e submarinos russos de se abastecer em seu território”, em particular no enclave no norte da África na cidade de Ceuta que fica em alguns quilômetros da base militar britânica em Gibraltar.
A publicação indica que desde 2011 no porto espanhol entraram “pelo menos, 57 navios militares, submarinos e navios de desembarque russos”.
“A permissão, que a Espanha deu aos navios militares russos de entrar no porto de Ceuta, mina a unidade da OTAN. Países de todo o mundo permitem à Rússia de espalhar o seu poderio militar quando permitem-na de utilizar portos quentes. A OTAN deve ter uma estratégia comum para proibir isso”, disse Pitts em entrevista à The Times.
Mais cedo, a entrada de navios russos no porto de Ceuta provocou a indignação dos deputados do Parlamento Europeu. Em março 11 parlamentares exigiram que a Alta representante da União Europeia para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, verifique se tais entradas violam o regime de sanções introduzidas contra a Rússia. Entre os deputados que enviaram o pedido foram representantes da Catalunha, Polônia e países bálticos.
A embaixada russa na Espanha expressou a surpresa em relação à atenção a este assunto.
“Estas entradas são realizadas depois de receber uma permissão correspondente, de acordo com a legislação interna e internacional”, destacou a missão diplomática russa.
A última vez que o navio russo entrou no porto de Ceuta aconteceu em agosto do ano passado. Foi o submarino nuclear russo Novorossiysk.
Em abril de 2014 no porto espanhol estacionaram o destroier Vice-admiral Kulakov e dois navios-tanque Dubna e Sergei Osipov, disse o jornal.
FONTE:sputniknews.com
Não será como o final dos filmes Hollywoodianos.
Os EUA São como meninos mimados, precisam levar umas palmadas pra aprenderem a respeitarem o proximo. Aliás já levaram no Vietnan e parece que nao aprenderam, só que com a Russia as palmadas serao pra machucar e sobrarão para alguns paises europeus subalternos.
E quem é o menino mimado que está choramingando por causa do escudo antimísseis meu caro “Menino do esculacho”? E por falar em palmadas, os invencíveis russos tomaram uma em Tiyas.
Como se vê, a pose de machinho do Putin, com direito a fotos sem camisa montado a cavalo, só deve impressionar mesmo a turma do Posto 9 aí da Praia de Ipanema…
Deixa os espanhóis ganharem os trocados deles… cara chato… como diria o saudoso Joselino Barbacena:
“Ai meu jesuis cristinho ! Já me discubriu aqui traveis sô !!! Será impossiverrr”
Não tá fácil para ninguém, rsrsrssssss
Não demora muito e vão começar a falar que os navios russos que atracam na Espanha estão levando os terroristas que explodem a Europa…ops, não postem isso, eles podem usar.
Se a Europa é um “quintal dos EUA”…devemos nos perguntar o porque ! Muitos dizem que o isolacionismo dos EUA permitiu que a Alemanha nazista o Japão Imperial e a Itália fascista ganhassem dimensões enormes que não puderam ser contidas mais tarde além do tratamento duro que britânicos e franceses deram aos alemães derrotados na Primeira Guerra e mesmo um tratamento preconceituoso para com os soviéticos.
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Seja como for a vitória sobre a Alemanha, desconsiderando o esforço contra os japoneses, não poderia ter sido conseguida sem os EUA…não apenas a abertura de outras frentes de batalha, mas, também a enorme quantidade de material enviada para
os aliados.
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Finda a guerra a nova ameaça tornou-se a União Soviética…vejam que os espanhóis já haviam combatido o comunismo entre
1936 e 1939 e a Europa como um todo temia a União Soviética, mas, poderia a Europa ainda mais debilitada como estava fazer frente ao comunismo? Evidente que não então criou-se a OTAN a maior parte dela representada pelos EUA que garantiram a dissuasão contra a União Soviética, enquanto que a União Soviética respondeu com o Pacto de Varsóvia…estranho que tão logo a União Soviética deixou de existir os antigos membros do Pacto de Varsóvia passaram a fazer parte da OTAN, não devia ser algo muito bom ser “quintal”da URSS.
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Desde o início da guerra fria, por exemplo a Espanha compartilhou a base de Rota com os EUA…e com a diminuição no número de navios da US Navy e a prioridade dada para o Pacífico hoje 4 “Arleigh Burkes” são baseados permanentemente lá e a presença de tantos marinheiros e seus familiares deu até um impulso econômico por lá.
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Fazer parte da OTAN como qualquer outra aliança não dá apenas direitos, mas, também, deveres e se o comportamento da Espanha está de alguma forma ferindo alguns deveres nada mais natural que as partes dialoguem e tentem chegar a um acordo.
“…a entrada de navios russos no porto de Ceuta provocou a indignação dos deputados do Parlamento Europeu. Em março 11 parlamentares exigiram…”
11 deputados representam 1,46% dos 754 deputados do parlamento europeu, mesmo assim é uma palhaçada…E agora os senadores estadunidenses vão querer obrigar países do mundo inteiro a não receberem navios militares russos em seus portos? Haja megalomania e prepotência! Além de ser algo bastante agressivo, praticamente, um nível preliminar de uma declaração de guerra …
É que a Europa (pelo menos a ocidental) é um quintal dos Estados Unidos. A influência deles naquele continente não é de hoje. Para se ter uma ideia guarac1 o próprio Titanic era um exemplo de controle dos americanos sobre os europeus ja que a white star line foi comprada por um magnata americano (JP Morgan) com interesses de dominar o trafego transatlântico. A Cunard só não teve o mesmo fim porque o governo britanico teve que agir.
A Espanha tem tido uns problemas com os ingleses por causa de Gibraltar, agora são os americanos que criticam os espanhoes. Será que Alemanha e França também terão motivos para se irritarem com os espanhoes? .
Isso não é questão de “megalomania e prepotência”, isso é questão de estratégia.
super normal reabastecer navios russos perto de uma base britânica em gibraltar.