O Kiev, foi o primeiro cruzador porta aviões da Marinha Soviética.
A capacidade da China de modificar os seus dois porta-aviões descomissionados da classe Kiev, que agora servem como parques temáticos e hoteis de luxo de Tianjian e Shenzhen, tem sido discutida em um artigo recente no site baseado em Beijing, Sina Military Network, em 10 de fevereiro último.
O Kiev e o Minsk foram os dois primeiros de quatro porta-aviões da classe Kiev construídos para a Marinha Soviética na década de 1970. Também conhecidos como posta aviões cruzador, os navios de 45.000 toneladas podem ser equipados com 80 a 200 mísseis superfície-ar, oito sistemas CIWS e 10 tubos de torpedos. Os navios têm uma velocidade de 32 nós e são capazes de transportar entre 12 e 13 caças Yak-38 V/STOL. Os navios também podem levar de 14 a 17 helicópteros Ka-25 ou Ka-27/29.
O Kiev foi vendido para o Aircraft Parque Binhai, um parque temático em Tianjin, em 1996, dois anos após o descomissionamento do navio. Em seguida, foi desenvolvido num hotel de luxo em agosto de 2011. O Minsk, segundo porta-aviões classe Kiev também foi vendido a uma empresa chinesa em Shenzhen, no sul da China. Como o Kiev, o navio foi transformado em outro parque temático, Minsk World.
O potencial que a China possui para modificar seus porta-aviões da classe Kiev, tem atraído a atenção dos observadores ocidentais. O Kiev e o Minsk poderiam desempenham papéis de coadjuvantes em um grupo de batalha ao lado do porta aviões Liaoning no futuro, caso eles venham a ser modernizados e comissionados.
Enquanto o Liaoning poderia servir como uma plataforma para lançar os caças J-15 na função de defesa aérea da frota, os helicópteros poderiam ser enviados a partir do Kiev e do Minsk para conduzir a guerra anti-submarino.
A China é capaz de voltar a colocar o Kiev e o Minsk para operações navais, como evidenciado por seu trabalho no porta aviões Liaoning. Se ambos os navios forem colocados em serviço novamente, a China terá a frota de combate de superfície mais poderosa do Extremo Oriente.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE:Wantchinatimes
Caro Adriano M.,
Eu também dúvido simplesmente porque não acredito que a China irá reformas estes navios. Acho mais provável ela construir outros.
Mas não devemos esquecer que a Rússia tem uma grande fronteira com a China e territórios em litígio. Já li em algum lugar que a China tem tentado aumentar a influência em populações locais em território russo.
Enfim só o futuro dirá, mas com certeza a Rússia não confia na China.
Na época da venda destes dois navios da Ucrânia para a China entre as cláusulas do contrato uma proíbe a utilização militar dos dois navios.
Claro que a China pode ignorar estas cláusulas, mas me parece que a multa neste caso é extremamente alta.
Tais cláusulas teria sido por influência da Rússia e a não ser que a China queira um problema diplomático com a própria Rússia e gastar muito tanto na reforma quanto no pagamento das multas não acredito nesta utilização.
Duvido tal multa acontecer amigo Emerson…
Só oque os chineses estão comprando de petróleo e gás dos russos é uma enormidade.
Só no começo desse ano fechou um contrato de compra de gás russo por Us$400 BI por 30 anos e receberá petróleo por 20 anos
Dois porta helicópteros e dois porta aviões acho melhor os coreanos e japoneses correrem atras a coisa ta feia pra eles.
Os EUA estarão trocando em 2015 o cansado USS George
Washington pelo mais novo USS Ronald Reagan e a ala
aérea de um NAe baseados no Japão é o que há de melhor
na US Navy.
Também estarão enviando ao Japão o cruzador USS
Chancellorsville, o mais capaz da US Navy e até 2017 o
número de destroieres baseados no Japão aumentará dos
atuais 7 para 9.
Japão e Coreia do Sul tem feito a lição de casa também,
notadamente em suas respectivas forças de submarinos,
mas contra a China uma “ajuda” nunca é demais !
Tanto o Kiev quanto o Minsk são irmãos do P.A Admiral Gorshkov, que foi vendido a Índia, reformado e renomeado INS Vikramaditya… e na minha humilde opinião se tornou um belo porta aviões. O problema da reforma do Vikramaditya consistiu na falta de expertise do estaleiro russo Sevmash, visto que os 4 navios da classe Kiev foram projetados e construídos pelos estaleiros Nikolaev, na Ucrânia. Mas já que os russos conseguiram reformar um, com certeza os chineses conseguiriam reformar os outros dois classe Kiev, basta vontade. Mas por enquanto a única informação concreta a respeito nesse assunto é que a construção dos futuros porta aviões chineses utilizará como base o Liaoning (ex-Varyag), porém corrigindo os defeitos e limitações do modelo identificados no processo de reforma.
Rapaz, seria delírio meu ou, daqui a alguns anos, se estiverem prontos os próximos 2 NAe’s chineses, poderíamos comprar o Liaoning? 🙂 kkkkkkkkkkk eita que essa mania de comprar coisa usada enraíza em brasileiro que é uma beleza minino!!!
O Brasil não opera e nem pretende operar porta aviões com rampa ( sky jump ) por isso não creio que vá acontecer .
Pois é, pensei nisto tbm…. mas acredito que não seja inviável aprendê-lo!! 😉 abraço
altamente improvável…
Daí pode-se concluir que não é nenhuma loucura querer recuperar o nosso São Paulo. O que se pode discutir é a viabilidade disso num momento que toda a esquadra brasileira está obsoleta e unidades relativamente novas estão sendo desativadas por falta de dinheiro para manutenção.