O veículo blindado de infantaria T-15 se difere radicalmente dos seus antecessores e, provavelmente, adequa-se mais aos conflitos no Oriente Médio ou na Europa do que os seus análogos americanos.
Os especialistas que dão atenção especial para o tanque T-14, acabam ignorando o promissor veículo blindado T-15 com base na mesma plataforma Armata. No entanto, o veículo blindado de infantaria T-15 se difere radicalmente dos seus antecessores e, provavelmente, adequa-se mais aos conflitos no Oriente Médio ou na Europa do que os seus análogos americanos, diz Sebasten Roble, colunista da revista analítica norte-americana The National Interest.
O T-15 combina as características dos dois tipos dos veículos militares – veículos blindados de infantaria e veículos pesados de transporte de pessoal, segundo Roble. A lógica de tal arma é refletida no conceito da obra, que busca se adequar às mudanças das condições de combate: se durante a Guerra Fria, os tanques assumiam a posição de armas dominantes no teatro de guerra europeu devido à capacidade de manobra e rápida locomoção, nas condições atuais (após a Guerra Fria), os exércitos modernos travam combates prolongados no meio urbano (por exemplo, em Beirute, Grozny, Fallujah, Gaza ou em Aleppo), onde os veículos de infantaria ficam vulneráveis, pois não podem receber apoio da infantaria. Além disso, armas modernas antitanque são capazes de destruir quase todos os tanques.
O veículo T-15 é blindado, pesa 49 toneladas e é capaz de atingir aceleração de até 70 km/h, ultrapassando as capacidades do análogo norte-americano Bradley, que pesa cerca de 30 toneladas, de acordo com o autor da publicação. Além disso, o T-15 é armado com um dos mais poderosos sistemas de mísseis antitanque no mundo, o Kornet.
Quantos T-15 vão ser produzidos? Eles vão substituir os veículos de infantaria BMP, vão ser utilizados nos regimentos blindados ou vão constituir unidades independentes? Em qualquer caso, o T-15 é inovador, mais bem preparado para competir com armas antitanque pesadas nos conflitos atuais”, observa o analista.
Combates em áreas urbanas, como Aleppo ou Mosul, são a principal preocupação dos estrategistas militares. Os veículos blindados pesados, como o T-15, parecem ser ideais para tais tarefas, conclui o colunista da revista norte-americana The National Interest.
FONTE:sputniknews.com
Rock, sempre tenho escrito q se fosse o ultimo lugar a entrar no meio de uma batalha, c certeza nao seria dentro de um veiculo blindado de qualquer categoria. Na historia recente , ou seja, desde a primeira gde guerra, estes ditos blindaddos sempre foram e serao uma ratoeira. Eh preferivel correr o risco como infante mesmo e de preferencia hoje em dia, com um missil anti tanque-blidado em geral, nas maos….rsrsrsrs Sds
Conversa pra boi dormir chama-se Bradley
RockShooter,
Defesas ativas tem sido a resposta contra os mísseis modernos. Como qualquer carro ou APC moderno ( ou que devam ser adequadamente modernizado ), o T-15 deverá ser dotado disso para garantir sua capacidade de sobrevivência.
Para as armas mais simples, como tipos de carga oca, blindagens reativas e proteções de tipo ‘slat’ normalmente dão conta.
O grande perigo, a meu ver, parte de IEDs… Nesse caso, pode ser a viatura mais avançada do mundo que não vai segurar uma carga explosiva de porte maior… Mesmo que a blindagem não seja varada, há o risco da concussão terminar vitimando os ocupantes… E mesmo que os ocupantes sobrevivam, o veículo estará irremediavelmente danificado e imobilizado, e os mesmos terão que abandona-lo estando a mercê de atiradores…
Também defendo um foco maior na quantidade ( pra mim, tem que ser o mais simples o possível, e novos modelos só se justificariam se houvesse constatação de que os desenhos anteriores chegaram ao limite de seu potencial evolutivo ). Mas ocorre que nem todos os governos estão dispostos a pagar o preço político em vidas nos cenários de combate assimétricos de hoje. É politicamente muito mais aceitável investir em um veículo extremamente bem protegido do que se permitir pagar o custo em mortes… E há casos específicos como Israel, onde o fator humano é crítico e a capacidade de sobrevivência sempre tem maior importância.
Isso acima posto, soma-se também a realidade de conflitos assimétricos em que se vive hoje. E chega-se a conclusão de que o fator “números” diminui a importância ( tanto real quanto política ) frente a capacidade de sobrevivência em campo, já que não estaremos mais falando de um clash entre centenas de milhares de soldados e/ou de milhares de carros ( onde o fator quantidade realmente é o peso maior da equação ), e sim de numerosos confrontos localizados entre unidades, ora dispersas, de dezenas de soldados e guerrilheiros. Enfim, em uma modalidade de guerra de desgaste como essa, onde utilizam-se táticas furtivas e o objetivo é uma vitória política ( ou uma vitória moral ), não vence necessariamente quem tem mais gente pra por em campo, e sim quem resiste e fica vivo, conservando o terreno conquistado ou ao menos mantendo-o sob influência decisiva… Esse é o dilema da maior parte dos exércitos hoje, e cuja a melhor resposta tem sido aumentar a proteção.
Agora… Também não se pode negligenciar a necessidade de se contar com quantidade frente o risco de combates convencionais. Por tanto, acredito que deva haver uma fração maior de veículos que sejam, como disse acima, o mais simples o possível, para que haja quantidade a fim de se manter o potencial dissuasório.
Afirmar que o T-15 é inovador é relativo… pode ser inovador para a indústria russa… o ocidente possui análogos, vou citar o APC israelense Namer, que pesa 60 ton e transporta 9 tropas. Apesar de já ter provado sua eficiência, o Namer também é vulnerável a misseis anti-tanque.
Agora me expliquem como um blindado pesado vai competir contra uma arma anti-tanque???
O T-15 é invulnerável ao Spike ou, Javelin??… pode até ser, mas os restos mortais da tripulação só poderão ser removidos com um lava-jato!!!… Se citar o Hellfire e o Brimstone já passa a ser covardia pro T-15.
Concordo que o T-15 é uma maravilha da engenharia militar, é uma resposta à evolução e “popularização” dos misseis anti-tanque que se espalharam pelo mundo… Certamente sua capacidade de sobrevivência aumenta ainda mais com o uso do Arena (ou análogos).
O problema é a fantasia de imaginar que “esse ou aquele” tanque seja invulnerável a algum artefato criado para perfurar e destruir blindagens pesadas… acreditar nisso é deixar de acreditar em leis elementares da física!!!… A engenharia militar até pode criar um blindado invulnerável às armas anti-tanque atuais, porém esse tanque será pesado demais (mais de 90 ton) e a consequência natural será a criação de armas anti-tanque ainda mais ferozes e destrutivas…. É um ciclo que se perpetuaria até chegar ao limite da engenharia e dos materiais existentes.
A industria armamentista deve seguir os conceitos soft-kill e hard-kill (aumento da sobrevivência) e os governos focar no aumento do efetivo disponível (números) de tanques e blindados (APCs e IFVs)…. o resto é conversa pra boi dormir!!!