A tensão entre Índia e China só está aumentando, depois da Índia ter acusado a China de invadir seu território.
Índia afirma que no dia 19 de julho, Pequim tenha violado a fronteira com a Índia, tanto por terra, como por ar. O estado de Uttarakhand, situado na parte norte da Índia, faz fronteira com a China e Nepal.
De acordo com jornal Asia Times, oficiais da Índia afirmaram que as forças do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA em inglês) se deslocaram na zona desmilitarizada conhecida como Barahoti, e que um helicóptero de ataque, da categoria Zhiba, sobrevoou espaço aéreo da Índia durante cinco minutos.
O Ministro-chefe de Uttarakhand, Harish Rawat, descreveu o incidente como sendo “uma coisa preocupante”.
Barahoti é classificado como um território em disputa. Mesmo assim, as forças armadas da Índia e da China nunca tinham sido enviadas à região.
Estas novas alegações só agravam a escalada de tensões entre Índia e China. Antes disso, neste mês, a Índia teria enviado cerca de 100 tanques para a região de Ladakh, que também está localizada ao longo da fronteira com a China. Em resposta, China avisou que isso causaria consequências econômicas negativas.
“O grande número de empresas chinesas, incluindo as fabricantes de smartphones Xiaomi e Lenovo, está de olho na Índia”, comunicou a Global Times da China. “Entretanto, é evidente que mesmo deslocando tanques perto da fronteira com a China, a Índia, ainda assim, está tentando atrair investimentos da China”.
A Índia também expulsou três jornalistas chineses da agência Xinhua. “Os três jornalistas estavam com prazos de validade de visto ultrapassados, mesmo depois de ter prorrogado os vistos várias vezes”, comunicou um oficial ao jornal The Hindu. “Foi por isso que pedimos para eles voltarem ao seu país, já que não seria possível realizar a prorrogação dos vistos”.
Pequim acusou a Índia de proibir os jornalistas de permanecer na China devido o posicionamento da Índia sobre a integração de Grupos de Fornecedores Nucleares (GFN).
FONTE:Sputnik
Isso não passa de bobagem vão ficar fazendo cara de mau e depois vai cada um para seu lado.
Quanto aos BRICS gostem ou não vai continuar. Os interesses econômicos falam muito mais auto que a ideologia barata de alguns supostos brasileiros.
Aparentemente ninguém aqui sabe o que são os BRICS. Não é uma união política-econômica como é a União Européia e muito menos uma união militar como é a OTAN. É um grupo político, onde diferentes países, com visões de mundo diferentes e agendas muito distintas procuram um mesmo objetivo geopolítico: um mundo multipolar, que não seja uníssono, como se configura desde o fim da Guerra Fria. Não é uma só voz, mas sim vozes diferentes que querem dizer a mesma coisa. Todo mundo aqui sabe que Rússia, China e Índia (os países nucleares dos BRICS) não se bicam, a questão não é essa, nunca foi, a questão é que eles tem um objetivo maior que suplanta suas disputas regionais.
Leonardo,
Um acordo comercial certamente não altera a geografia. Mas decisivamente pode alterar a política, haja visto o controle do fluxo de dinheiro…
A partir do momento em que um país passa a ter influência econômica sobre outro, isto é, seus produtos passam a ser comercializados, então a cultura de quem vende se dissemina sobre os que estão comprando, haja visto esses produtos normalmente serem produzidos de acordo com os parâmetros de quem os produz… A partir do momento em que se vê um “made in…”, já de pode considerar um fator cultural…
O BRICS não é uma fraternidade, é um acordo econômico desenvolvimentista. Mesmo com todos os perrengues os europeus e yanques continuam a negociar até mesmo o reino unido com a Europa continental. O acordo entre os 5 países emergentes é extremamente necessário para competir com os acordos do nafta, euro e aliança do pacífico, mas cobtinuem a usar colírio alucinógeno pra não enxergar o óbvio. Este acordo é economico, visa diminuir arestas, aproximar defcits e superavits e acima de tudo comoetir com outros blocos, não tem nada haver com geopolítica ou cultura.
Morde e assopra… pouco a pouco o crescente mercado consumidor indiano será invadido por produtos chineses, muitas fábricas chinesas se instalando no país e gerando milhões de empregos, as parceria comerciais serão tão importantes para a economia de ambos que essa peleja sobre a Caxemira e essa região montanhosa e inóspita fronteiriça será posta em segundo plano, ainda mais com o intermédio dos russos nessa questão, vejo no médio prazo um aquietamento das disputas e uma maior integração entre os três…
A união desses países não tinha condições de se firmar pois, todos têm o mesmo perfil: dependência das exportações primárias ( petróleo , minérios e alimentos) e produtos industriais de baixa e média tecnologia . Logo são concorrentes diretos entre si, e a falta de habilidade de seus lideres que não souberam fazer uma união estratégica no setor tecnológico, único ponto forte de alguns, agrotecnico no Brasil, informática na Índia, eletrônicos na china e militar com bom nível na Rússia, África do Sul e china. União esta que poderia dar bons frutos mas , a inaptidão dos líderes parece insuperável, vide este patético episódio.
Continuem acreditando “nuzbriqui” rsrsrsrs
A pessoa tem que ser tonta para acreditar que China e Russia e essa turma do BRICs fariam algum tipo de parceria benéfica para o Brasil. Para a Russia só existe a Russia e para a China idem. Delírio total, mas a miopia ideológica prevalece kkkk Foram mais de 10 anos sem um mísero acordo importante.
BRICS!!!
Já era, ou melhor nunca foi?
E ainda tem quem acredite “Nuzbriqui”
BRICS… Tá bom…