Por: CRAIG HOYLELONDON
A Dassault anunciou a seleção de seu caça multirole Rafale para atender às necessidades operacionais do Egito.
A “Dassault Aviation está muito honrada com a decisão da República Árabe do Egito de equipar sua força aérea com o Rafale”, o fabricante francês afirma, acrescentando: “Esta decisão é uma continuação da nossa cooperação, que remonta à década de 1970” A força aérea egípcia opera atualmente os modelos Alpha Jet da empresa, Mirage 5 e Mirage 2000.
“O Rafale atende às necessidades de países que, como o Egito, exigem uma força aérea soberana do melhor nível”, diz a Dassault. A empresa não revelou o tamanho do potencial de negócio, mas os relatórios no início desta semana apontou para uma compra de 24 aeronaves.
A Dassault ainda está esperando para finalizar a exportação do Rafale para a Índia, tendo sido escolhida há três anos para vender 126 unidades de aviões de combate médio multi-função.
“As negociações em torno do Rafale estão atualmente em curso com vários governos”, diz a empresa.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE:FlightGlobal
FOTO:Dassault
Acho que essa compra vai encorajar a Índia a assinar o contrato de compra do Rafale
Eu ainda acho que o Rafale seria interessante ao Brasil, especialmente para servir de aeronave Hi performance no mix Hi-Low (junto ao Gripen E/F).
Wellington,
Creio que não faria sentido… Mesmo que o Gripen NG se torne uma aeronave mais leve, não haveriam quaisquer diferenças substanciais em relação ao Rafale, cuja capacidade de carga seria o maior diferencial do caça francês em relação ao caça sueco. Aliás, a capacidade de carga seria o único parâmetro no qual o Gripen NG efetivamente perderá. Nos demais ( alcance, velocidade, manobrabilidade, etc ), serão aeronaves consideravelmente próximas; e no quesito de tecnologia embarcada, definitivamente não ficará nada a dever… E mesmo assim, pode se dizer que a capacidade de carga do futuro Gripen será boa o bastante para os interesses do País.
Se for para ter um Hi-Lo, somente haveria alguma justificativa em alguma aeronave que fosse consideravelmente mais pesada, como o Flanker ou o F-15…
Ademais, no caso do Brasil, tudo aponta para uma maior padronização da frota. Assim sendo, convém a escolha de um tipo de performances mais enxutas e que possa ser adquirido em numeros regulares.
Enfim, não acredito que haja uma necessidade premente de um mix Hi-Lo para uma força que não visa projetar-se para além do próprio entorno em primeira instância.
Saudações.
A india tambem escolheu…mas contrato que é bom, nada.