Por Andrei Netto Correspondente / Paris
Os 2 porta-helicópteros, que a Rússia tinha encomendado, seriam usados como força de intervenção na região.
O governo da França tem uma proposta conjunta de Egito e Arábia Saudita para a compra de dois navios de guerra Mistral fabricados pelo estaleiro francês DCNS e originalmente vendidos à Rússia. No início da semana, os presidentes francês, François Hollande, e russo, Vladimir Putin, chegaram a um acordo para o cancelamento da entrega dos dois porta-helicópteros, que estão prontos e ancorados no Porto de Cherbourg.
Os navios haviam sido fabricados sob encomenda de Moscou, custaram € 1,2 bilhão, mas sua entrega foi embargada por decisão do Palácio do Eliseu após o início da crise na Ucrânia.
Com a anulação do acordo de venda, a França busca novo cliente para compensar o prejuízo. O Brasil chegou a ser especulado em Paris como possível comprador, mas o Estado apurou que o interesse da Marinha brasileira se deu no passado por embarcações Sirocco, usadas, menores e mais baratas que os Mistral.
Egito e Arábia Saudita demonstraram interesse pelas embarcações, que constituiriam uma força de intervenção integrada dos dois países no Oriente Médio – uma resposta a desafios como o Estado Islâmico, a ascensão de grupos xiitas no Iêmen e ao jogo de forças com o Irã no mundo muçulmano.
O interesse ficou claro durante a visita de Hollande ao Egito, onde participou da reinauguração do Canal de Suez, que teve suas instalações ampliadas. Na oportunidade, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, manifestou a Hollande o interesse nas embarcações. O objetivo do Egito e da Arábia Saudita seria constituir uma esquadra conjunta como força de projeção regional nos mares Vermelho e Mediterrâneo.
Paris já tem acordos de cooperação com os dois países e vendeu 24 aviões de caça Rafale e uma fragata Fremm ao Egito.
A Arábia Saudita lidera uma coalizão árabe no Iêmen contra milícias xiitas que tentam tomar o poder. O governo de Sissi apoiou a intervenção saudita e os dois países não descartam a possibilidade de uma intervenção militar na Líbia, dividida pela atuação de milícias e pela presença do Estado Islâmico.
No Cairo, o presidente francês afirmou que já “ocorreu a entrega de uma fragata e haverá outras, pois temos o desejo de ajudar o Egito a se defender frente ao terrorismo”, afirmou.
“Hoje, as relações entre a França e o Egito são calcadas nos interesses comuns: a luta contra o terrorismo e a segurança. ”
Os governos de Canadá e Cingapura também manifestaram interesse nas duas embarcações francesas. Nesta sexta-feira, 7, o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, confirmou a abertura de negociações com um número limitado de países. “Não haverá dificuldade para encontrar compradores para esses barcos.
FONTE:O Estado de São Paulo
Vai Brasil não perde essa
com eles poderemos navegar no interior da amazônia manter um poderoso controle e a profundidade do rio amazonas é suportável aos poderosos Mistrais.
Nem Mistral, nem Nae São Paulo, devemos ter paciência. Que aqueles que tem grana para jogar fora comprem os Mistrais,e tenha a MB a lucidez para cancelar o programa do Nae São Paulo.
So esqueceram de um detalhe, a Russia precisa aprovar a venda tbm pelo que sei e teho certeza que para paises aliados aos EUA não vai, exemplo canada e egito, africa do sul,china, brasil com certeza se fosse interesse dos paises, não encontraria problemas com a Russia para uma possivel venda, ou estou errado ??
Nao quero polimizar ….mas ate agora nao vi ou li nota oficial sobre a aquisicao do SIROCO…………alguem pode me informar se saiu e onde foi publicado. Sds
Kkkkkkkkk Aguarde e confie no DAN.
Tenho 28anos e morro vellho e nao vejo esses tipos de navio atuando na marinha brasileira
Mistral nada, um bela reforma no Nae SP pela DCNS finaciada por algum banco frances e uma frota de Gripens navais financiados no crediario do banco sueco.
nem….
Pessoal o Siroco pra nós já está,dentro da atual conjuntura, de ótimo tamanho e isso vindo o A-12 a ser modernizado ou não e como o JR falou ,quem levar os Mistral”s terá que gastar muito para modificar o recheio dos bichos. Sinceramente ,mesmo apoiando a desativação do nosso porta-aviões, eu gostaria muito mesmo ver esta belonave modernizada e a plenos motores cortando nossos mares e oceanos com seus A-4M e recebendo os Grifos navais (caso se concretize a concepção desta aeronave) mas……..
Essa classe de navio anfíbio é na verdade de guerra mesmo , tanto que chama-se “de assalto”. Navios desembarque doca é mais apropriado para o Brasil, visto que não há beligerância com nossos vizinhos e nem praticamos operações de guerra ultramarinas, somente operações de paz para a ONU. Reformar o NAE seria uma boa, ao custo de 300 milhôes de dólares….enquanto esse Mistral sai por mais de 1,3 bilões, sem contar a cara manutenção! O são Paulo daria conta para adestramento de pilotos para futura operação com outro aeródromo e também na ajuda ao desenvolvimento dos SEA Gripen, que ainda poderá render dólares ao Brasil, para exportação.
Navio de assalto é mais ameaçador que um porta aviões ?gastar 300 milhões de dólares reformando aquela sucata de mais de 50 anos? Não é sensato!
Melhor comprar os dois navios classe mistral e desistir de operar porta-aviões , vai ser muito mais barato e efetivo, ou melhor , compremos os dois Mistrais e substituamos o SP por um porta helicópteros classe Dokdo fabricado na Coreia
Cada nação é livre para escolher como prefere classificar
seus navios. Na França o Siroco era classificado de
TCD ou transporte de embarcações de desembarque.
Pela classificação da US Navy seria um LPD ou landing
platform dock principalmente porque tem hangar para
helicópteros.
Há os que preferem chama-lo de navio de assalto anfíbio
mas a rigor não há grande diferença de um NDD e o
Siroco cumprirá as mesmas missões.
Gente esquece esse papo de Mistral na MB ainda mais esses dois ex-Russia, de ocidental ele só tem o casco, os Franceses ou o comprador destes vai ter que pagar uma baba para trocar todo o recheio deles que é russo, sem contar que ele foi feito com especificações para operar com a marinha Russa.Só um país como a Arábia para poder pagar o preço deles.
Eu acho que a MB não deveria adquirir nenhum dos dois , o preço está elevadíssimo.
É difícil acreditar nesse papo de esquadra conjunta, como isso funcionaria?
Para mim seria mais crível os Sauditas ficarem com um navio e o Egito com outro e firmarem ambos um acordo militar de defesa mutua …
Mas confesso que acho que os JUAN CARLOS I nos daria uma operacionalidade nunca tida na MB.
Com certeza esse projeto Espanhol é superior ao Frances, más sabe como é no Brasil não é o melhor mas sim quem paga a %$%$ leva!!! Lamentavel…
Com a aquisição dos 02 MISTRAIS a MB poderia usar o GARCIA DÁVILA, o ALMIRANTE SABOIA e o MATOSO MAIA, única e exclusivamente como NAVIOS DE APOIO LOGÍSTICO.
Vai sonhando pobres brasileiros
Mesmo com a crise atual seria uma ótima aquisição a MB!
Se isso for ”real” … ja era …..
Seria uma excelente compra de oportunidade para o Brasil, ao menos um Mistral. Navio novo, claro devidamente adaptado para nossa MB. agora modernização do São Paulo, só se for na DCNS França, porque aqui sairia no preço de um novo…..as empreiteiras adorariam…….
Pessoal falava que os Mistrais iria virar sucata. Olha aí, Arábia e Egito querem comprar as crianças. E tem Canadá e Cingapura, de olho. Brasip , também deu uma namorada, mas falta de grana, pegou siroco.
Ma’s cairiam hem Essex mistrais na MB, e largava do PA SP, e equipava mistrais com F-35, tinha uma Marimba de respeito mundial.
Sds
Kkkkkkkkkkkkkkk ta OK, agora sintoniza ai no planeta terra,ano 2015.
Siroco é pouco para á MB, Esses Mistrais cairiam bem á MB, é uma oportunidade única, nessa Fase a MB poderia adquirir uma e depois construir mais duas (PROANF) , em acordo com a DCNS, Seriam logo 3 LHDs de grande porte, lembrando que á DCNS vai levar quase de certeza o PRONAE , teriamos logo 5 grandes navios de projecção de forças aeronavais, 2 CVF-BR, 3 LHDs Mistral , o Brasil estaria muito bem servido.
A MB poderia comprar as Mistral com o valor que seria gasto com a modernização do NAe São Paulo, com a compra do Siroco resolveu uma parte da capacidade anfíbia perdida da marinha. As Mistral viriam a acabar com essa lacuna deixada com a baixa do NDCC Matoso Maia e os NDD Ceará e Rio de Janeiro com navios de pronta entrega chegariam ao Brasil no final de 2015. Seria uma torca de 3 navios por outros 3 e em curto espaço de tempo.
A “modernização” do NAeSP foi orçada a princípio em 1 bilhão de reais,
mais estudos estão sendo feitos agora ou seja 300 milhões de dólares
no câmbio atual.
Não seria possível comprar um “Mistral” quanto menos os dois que terão
que passar por modificações na faixa de algumas dezenas de milhões de
dólares para poderem ser operados a contento por um potencial comprador.
Eu já sugeri aqui uma vez…, VENDE o NAE-SP e os A4, e compra um Mistral para operar com os novos H225M e H2 Sabre…equipamentos novos e eficazes…Precisamos de uma marinha que opere navios…não aviões…mesmo se prosseguirmos com a reforma do NAE-SP, nunca seremos uma “FORÇA AMEAÇADORA” capaz de operar em qualquer lugar…seremos sim, sempre motivo de “PIADA”…
Esqueci de mencionar…..alem dos H225M os novos SH16 (SH-70 Seahawk).
Ninguém quer comprar o NAeSP ainda mais com uma
reforma que precisa ser feita e custará algumas centenas
de milhões de dólares e deverá durar anos.
Mesmo que o NAeSP fosse vendido pelo preço de aquisição
US$ 15 milhões não daria nem para comprar uma corveta de
segunda mão.
Os 23 A-4s foram adquiridos por US$ 70 milhões carecendo de
modernização e apenas 12 serão modernizados. Mesmo que estes
12 fossem revendidos pelo preço original ainda assim mal daria
para comprar uma fragata de segunda mão quanto menos um
“Mistral”.