Depois que a Rússia implantou o S-400 na Síria, a mídia internacional não parar de falar sobre a eficácia deste sistema de mísseis anti-aéreos e especular sobre se é possível derrota-lo.
O jornalista americano Tyler Rogoway, especialista em defesa e o especialista militar russo Mikhail Jodariónok, analisaram os pontos fortes e fracos do S-400.
“O S-400 é muito capaz, e atacar qualquer sistema de defesa aérea avançado, está longe de ser fácil”, disse Tyler Rogoway em um artigo publicado no portal Jalopnik.
Atualmente, explica o especialista, os sistemas de defesa aérea integrada estão usando cada vez mais “um certo nível de fusão de sensores,” fazendo com que o sigilo tático e a interferência “menos eficazes quando se trata de um único sistema de mísseis superfície-ar localizado em um único local geográfico.”
“O que complica ainda mais as coisas é que a maioria destes sistemas têm muitos sistemas e sensores de mísseis com capacidades diferentes (para não mencionar aviões de guerra e vigilância) sobrepostas forma estratificada, e alguns deles podem ser capaz de se mover por estradas. Estes sistemas podem surgir em lugares diferentes em momentos diferentes, o que os torna muito imprevisíveis”, diz o analista, que também lembra que, “nem mesmo uma aeronave furtiva é invisível ao radar.”
“Um complexo coquetel de ativos”
Segundo Rogoway, a idéia de alguns especialistas militares que os aviões da guerra eletrônica Boeing EA-18G Growler são “um antídoto” para os sistemas S-400 não é inteiramente verdade.
“As capacidades únicas de supressão de guerra e radar eletrônico americano incluem Growler, mas também muitas outras plataformas”, disse o autor do artigo. No entanto, contra um sistema tão complexo como o sistema S-400, você precisa usar uma gama de diferentes instrumentos de guerra.
“O problema é que, no caso de um inimigo avançado, você não luta contra um sistema de radar de superfície-ar, mas sim contra uma constelação completa, incluindo meios aéreos, como o avançado sistema integrado de defesa aérea discutido antes”, explica Rogoway, acrescentando que, “na vida real, o Growler não supera o S-400 sozinho.”
“Em outras palavras, um coquetel complexo de interferência ativa, vigilância e ataque, tanto cinética quanto não-cinética, é necessária para enfrentar qualquer sistema integrado de defesa aérea avançada em que o S-400 poderia ser uma parte”, diz Rogoway, acrescentando que mesmo neste caso, degradar e, finalmente destruir a defesa aérea inimiga, seria um “processo longo e metódico.”
“Assim, mesmo que se trate de um sistema incrivelmente capaz como que o EA-18G Growler é, qualquer outro sistema de armas individuais é uma panacéia para os modernos sistemas de defesa aérea, que estão simplificando muito uma solução complexa para um problema muito complexo”, conclui Rogoway.
“Uma equação com muitas incógnitas”
Por sua vez, o jornalista russo e especialista militar Mikhail Jodariónok, observa que o mais assustador para os sistemas de armas de mísseis antiaéreos é interferência. A este respeito, sublinha que “os EUA são especialistas em guerra eletrônica”, possuindo um alto nível de preparação e uma tecnologia avançada para este tipo de guerra.
No entanto, o especialista russo diz que não pode prever a supreção do sistema S-400 com aeronaves tipo Growler. “Esta é uma equação com muitas incógnitas: Que tipo de interferência? Com que intensidade? Com que potência? Com que azimute? Com quais frequências? Com que meios rádio-eletrônicos?”, explica o analista.
Jodariónok também duvida de que exista uma “distância segura” para atacar o sistema russo. “Em primeiro lugar, o âmbito de aplicação do S-400 é muito grande e por outro, ele pode ser protegido por sistema de mísseis Pantsir/ Buk”, disse o especialista militar.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT
A Rússia esgota-se de novo em investimentos em armamento.
Um País dependente de poucos produtos de exportação a competir com economias muito mais desenvolvidas e com PIB’s muito superiores. A Rússia situa-se em 10º lugar um pouco acima da Coreia (do Sul, claro), Brasil em 7º…, EUA (1º) tem um PIB 42 vezes superior… à Rússia.
Este “modelo de desenvolvimento” pode encher o ego de certos dirigentes, mas a longo prazo é catastrófico.
Mas vamos aos S’s.
Não há sistemas perfeitos. Estão em terra. Podem sempre ser alcançados por pequenos aviões não tripulados, tropas em terra, saturação electrónica. Claro que são relativamente “escuros” se não “acenderem a luz”, mas sem ligar o interruptor são chapa cinzenta sem grande utilidade militar.
É óbvio que são sistema complexos. Difíceis de ultrapassar, mas dependem de electrónica, sistemas de detecção, sistemas de correcção.
Qualquer das formas podem ser localizados, mapeados, contornados ou atacados.
Este modelo de defesa é um regresso ao passado. Aos castelos no alto do monte. Grossas muralhas de pedra, armas lá no topo, vendo ao longe o inimigo…
Mas quando o inimigo passava ao lado, eram totalmente inúteis. Que o digam os chineses com a Grande Muralha…
A Rússia esgota-se de novo em investimentos em armamento.
Um País dependente de poucos produtos de exportação a competir com economias muito mais desenvolvidas e com PIB’s muito superiores. A Rússia situa-se em 10º lugar um pouco acima da Coreia (do Sul, claro), Brasil em 7º…, EUA (1º) tem um PIB 42 vezes superior… à Rússia.
Este “modelo de desenvolvimento” pode encher o ego de certos dirigentes, mas a longo prazo é catastrófico.
Mas vamos aos S’s.
Não há sistemas perfeitos. Estão em terra. Podem sempre ser alcançados por pequenos aviões não tripulados, tropas em terra, saturação electrónica. Claro que são relativamente “escuros” se não “acenderem a luz”, mas sem ligar o interruptor são chapa cinzenta sem grande utilidade militar.
É óbvio que são sistema complexos. Difíceis de ultrapassar, mas dependem de electrónica, sistemas de detecção, sistemas de correcção.
Qualquer das formas podem ser localizados, mapeados, contornados ou atacados.
Este modelo de defesa é um regresso ao passado. Aos castelos no alto do monte. Grossas muralhas de pedra, armas lá no topo, vendo ao longe o inimigo…
Mas quando o inimigo passava ao lado, eram totalmente inúteis. Que o digam os chineses com a Grande Muralha…
O RR está certo
É claro que este sistema pode ser derrotado, mas a que custo ? É totalmente diferente do SEAD que os EUA fizeram na desert storm com um Raven na frente cegando os SAMs iraquianos e os Strike Eagles atrás descendo o sarrafo sem dó….
Derrotar um sistema S-400 acompanhado de um radar Kasta VHF para alerta imediato, inclusive contra aviões stealth, caças SU-30 e ECM Krasukha 4 confundindo todo o CEP dos mísseis de cruzeiro, muitos irão errar o alvo pelo desvio que este sistema causa no GPS e também porque operam camuflados impossibilitando o reconhecimento por DSMAC como o Tomahawk
É sim possível mas pode colocar aí na conta que sua equipe não voltará inteira… e saiba que irá custar bilhões de dólares o preço dos meios desprendidos entre a quantidade de mísseis de cruzeiro e MALDs e aviões necessários para saturar o alvo.
A JSOW é uma arma impressionante, tem precisão é furtiva mas o alcance dela está bem adentro do envelope do 48N6, o mais provável é que o S-400 se defenda antes do lançamento
O JASSM é magnífico, 370 km, stealth, está fora do alcance do S-400 mas é alvo para o Pantsir S1 e exposto as mazelas que o Krasukha provoca em seu sistema de mira.
Ou seja, eles vão ter que tentar, tentar, tentar até que uma hora irão conseguir mas com certeza não irá sair nada barato nem muito menos fácil e pessoas vão morrer.
Topol e eu não disse o contrário, seria um combate do mais alto nível sem previsão de vencedor…
Só digo o seguinte só teria utilidade se as forças ocidentais estabelecessem uma zona de exclusão aérea…
No dia seguinte o Putin manda embarcar DOIS S-400 para Latakia !!!
O que adiantaria ??? Imagina o que daria este cenário de ataque DIRETO a forças da VKS por forças AMERICANAS ?
O Putin fechando a Síria para todos os voos e atirando no primeiro que se aproximar…
ALL HELL BREAKS LOOSE…
E onde acabaria isto ???
All Hell Breaks Loose = Destruction !!!
\m/
Topol,
Creio que agora você chegou no “ponto”…
Um sistema anti-aéreo logo se torna um empecilho tão grande, que somente uma força do ar de primeira grandeza poderá lidar com ele… Para os demais, um enfrentamento é simplesmente inviável…
Apenas alguma considerações…
A guiagem dos mísseis não se dá somente por GPS, mas também por INS ( e os tipos atuais tem considerável precisão ).
A guiagem terminal pode ser feita por IIR ( caso da JASSM ), além de orientação a baixa altura por sistemas que fazem uso de radares de ondas mais curtas, e cuja a possibilidade de interferência é muito menor ( e menor ainda se considerarmos o uso a tão pouca distância do solo )…
Sistemas EW de solo também teriam as mesmas limitações dos sistemas de detecção; ou seja, a circunferência da Terra e o relevo…
Considerando esses fatores, é improvável que um sistema como o Krasukha possa ter efeito contra mísseis voando baixo, além do GPS. E é extremamente difícil que seja capaz de parar um sistema de guiagem como o TERPROM. A rigor, acredito que a maior serventia do Krasukha é contra aeronaves de sensoriamento remoto. E mesmo ele pode terminar terrivelmente exposto, se considerarmos armas anti-radiação…
Mas enfim, a questão não passa somente pela qualidade, mas passa também pela quantidade de armas que seriam necessárias pra tanto… Hoje, contam-se nos dedos as FAs que poderiam encarar um sistema encabeçado por um S-400.
O RR está certo
É claro que este sistema pode ser derrotado, mas a que custo ? É totalmente diferente do SEAD que os EUA fizeram na desert storm com um Raven na frente cegando os SAMs iraquianos e os Strike Eagles atrás descendo o sarrafo sem dó….
Derrotar um sistema S-400 acompanhado de um radar Kasta VHF para alerta imediato, inclusive contra aviões stealth, caças SU-30 e ECM Krasukha 4 confundindo todo o CEP dos mísseis de cruzeiro, muitos irão errar o alvo pelo desvio que este sistema causa no GPS e também porque operam camuflados impossibilitando o reconhecimento por DSMAC como o Tomahawk
É sim possível mas pode colocar aí na conta que sua equipe não voltará inteira… e saiba que irá custar bilhões de dólares o preço dos meios desprendidos entre a quantidade de mísseis de cruzeiro e MALDs e aviões necessários para saturar o alvo.
A JSOW é uma arma impressionante, tem precisão é furtiva mas o alcance dela está bem adentro do envelope do 48N6, o mais provável é que o S-400 se defenda antes do lançamento
O JASSM é magnífico, 370 km, stealth, está fora do alcance do S-400 mas é alvo para o Pantsir S1 e exposto as mazelas que o Krasukha provoca em seu sistema de mira.
Ou seja, eles vão ter que tentar, tentar, tentar até que uma hora irão conseguir mas com certeza não irá sair nada barato nem muito menos fácil e pessoas vão morrer.
Topol e eu não disse o contrário, seria um combate do mais alto nível sem previsão de vencedor…
Só digo o seguinte só teria utilidade se as forças ocidentais estabelecessem uma zona de exclusão aérea…
No dia seguinte o Putin manda embarcar DOIS S-400 para Latakia !!!
O que adiantaria ??? Imagina o que daria este cenário de ataque DIRETO a forças da VKS por forças AMERICANAS ?
O Putin fechando a Síria para todos os voos e atirando no primeiro que se aproximar…
ALL HELL BREAKS LOOSE…
E onde acabaria isto ???
All Hell Breaks Loose = Destruction !!!
m/
Topol,
Creio que agora você chegou no “ponto”…
Um sistema anti-aéreo logo se torna um empecilho tão grande, que somente uma força do ar de primeira grandeza poderá lidar com ele… Para os demais, um enfrentamento é simplesmente inviável…
Apenas alguma considerações…
A guiagem dos mísseis não se dá somente por GPS, mas também por INS ( e os tipos atuais tem considerável precisão ).
A guiagem terminal pode ser feita por IIR ( caso da JASSM ), além de orientação a baixa altura por sistemas que fazem uso de radares de ondas mais curtas, e cuja a possibilidade de interferência é muito menor ( e menor ainda se considerarmos o uso a tão pouca distância do solo )…
Sistemas EW de solo também teriam as mesmas limitações dos sistemas de detecção; ou seja, a circunferência da Terra e o relevo…
Considerando esses fatores, é improvável que um sistema como o Krasukha possa ter efeito contra mísseis voando baixo, além do GPS. E é extremamente difícil que seja capaz de parar um sistema de guiagem como o TERPROM. A rigor, acredito que a maior serventia do Krasukha é contra aeronaves de sensoriamento remoto. E mesmo ele pode terminar terrivelmente exposto, se considerarmos armas anti-radiação…
Mas enfim, a questão não passa somente pela qualidade, mas passa também pela quantidade de armas que seriam necessárias pra tanto… Hoje, contam-se nos dedos as FAs que poderiam encarar um sistema encabeçado por um S-400.
Sugestão meio simplista: bomba de pulso eletromagnético ( E- bomb) levada ou por um míssil de cruzeiro ou por um UCAV voando baixo se utilizando de eventuais barreiras naturais como montanhas para evitar detecção até lançar a e- bomb sobre a bateria do S- 300, neutralizando seus sistemas eletrônicos momentaneamente ou permanentemente deixando o sistema alguns minutos sem funcionar o que o tornará vulneravel a um segundo míssil. Ainda que os canhões do pantsir destruam o UCAV não se perderam vidas e se evitou mal maior.
Qualquer sistema de armas dotado de um míssil de cruzeiro competente pode derrota-lo.
Sem uma aviação que valha para preencher os gaps e garantir a interceptação do intruso antes do ponto de lançamento de suas munições, o sistema fica terrivelmente vulnerável a um ataque de saturação…
A rigor, a tarefa do SAM torna-se bloquear as munições lançadas que não puderam ser detidas pelos caças, além de negar o espaço aéreo nas proximidades dos alvos…
Não pra menos se dedica tanto esforço hoje em explorar a capacidade ‘conter PGM’ dos sistemas SAM.
Como assim, “sem uma aviação que o valha” ? explique isso direito, ficou meio estranho…
Topol,
Sem uma aviação que seja significativa, com aeronaves de desempenho e em quantidade apropriada, os sistemas em solo se tornam vulneráveis a um ataque de saturação.
A rigor, num sistema integrado de defesa, SAM e aviação trabalham em conjunto para que a coisa funcione a contento. Um depende do outro para defender o objetivo.
É mais lembre-se que mesmo em quantidade insuficiente os 4 SU-30 e os 4 SU-34 que oficialmente alega-se estarem prestando serviços na base não são exatamente insignificantes nesse sentido.
Sugestão meio simplista: bomba de pulso eletromagnético ( E- bomb) levada ou por um míssil de cruzeiro ou por um UCAV voando baixo se utilizando de eventuais barreiras naturais como montanhas para evitar detecção até lançar a e- bomb sobre a bateria do S- 300, neutralizando seus sistemas eletrônicos momentaneamente ou permanentemente deixando o sistema alguns minutos sem funcionar o que o tornará vulneravel a um segundo míssil. Ainda que os canhões do pantsir destruam o UCAV não se perderam vidas e se evitou mal maior.
Qualquer sistema de armas dotado de um míssil de cruzeiro competente pode derrota-lo.
Sem uma aviação que valha para preencher os gaps e garantir a interceptação do intruso antes do ponto de lançamento de suas munições, o sistema fica terrivelmente vulnerável a um ataque de saturação…
A rigor, a tarefa do SAM torna-se bloquear as munições lançadas que não puderam ser detidas pelos caças, além de negar o espaço aéreo nas proximidades dos alvos…
Não pra menos se dedica tanto esforço hoje em explorar a capacidade ‘conter PGM’ dos sistemas SAM.
Como assim, “sem uma aviação que o valha” ? explique isso direito, ficou meio estranho…
Topol,
Sem uma aviação que seja significativa, com aeronaves de desempenho e em quantidade apropriada, os sistemas em solo se tornam vulneráveis a um ataque de saturação.
A rigor, num sistema integrado de defesa, SAM e aviação trabalham em conjunto para que a coisa funcione a contento. Um depende do outro para defender o objetivo.
É mais lembre-se que mesmo em quantidade insuficiente os 4 SU-30 e os 4 SU-34 que oficialmente alega-se estarem prestando serviços na base não são exatamente insignificantes nesse sentido.
……………..o Iran dispõe de dois radares de longo alcance(1.100 km) Qadir com um campo de abertura de 260 graus. o primeiro se encontra no centro do país na cidade de Garmsar e o segundo no Iran ocidental junto ao Kuwait e a cidade iraquiana de Basra. Em março de 2016 entrará em funcionamento um novo radar de longo alcance em Khatam al-Ambiya nas margens do golfo Pérsico que detectará alvos a 3000 kms., e assim o Iran terá uma rede de radar suficiente para detectar alvos longínquos porém sem possuir mísseis antiaéreos de longo raio de ação e gestão automatizada contra jamming e mísseis anti-radar.Essa foi a razão pela qual o Iran comprou à Rússia o S-300PMU-1 em 2007, porém em 2010 houveram as sanções contra o Iran a causa de suas pesquisas nucleares. A Grécia ja havia comprado esse sistema á Rússia e durante a operação INIOXOS 2015 entre Israel e Grecia, os israelenses descobriram as falhas do S-300MPU-1grego com base em ataques contínuos de 10 F-16 durante essa operação.Posteriormente, após o ataque turco ao caça bombardeiro russo e sua queda, os russos learam para Síria o sistema S-400 de 400km de raio de alcance que cobre parte da Turquia e Israel . A agressão turca limitou a saída dos caças israelenses, constrangendo Israel a obedecer a regra russa para evitar acidentes O Iran começará a receber em breve (as sanções contra o Iran foram levantadas)seus s-300 já pagos em 2007 por 800 milhões de dólares e terá sua defesa garantida………..
Componentes do sistema S-400 na Síria:
radar 96L6E – Aquisição de alvos
radar 92N6E – Diretor de tiro
radar kasta 2E1 – Varredura do espaço aéreo VHF
radar 1RL132 – radar altímetro de acompanhamento
Veículo 55K6 – Posto de Comando
4 veículos 5P85 – Unidades de lançamento
Veículo 22T6E2 – Remuniciador
Krasukha 4 – Interferidor
Defesa de ponto contra armas de precisão:
3 Carretas Pantsir S1
Não é qualquer coisa que consegue cegar um sistema desses não.
Continue produzindo comentários mais técnicos que você se sai melhor. Agora quando descamba para juízos de valor…
Receberei isso como um elogio… Vindo de alguém se recusa a aceitar a quebra do cabresto psicológico já é um grande feito para mim. obrigado.
Em outras palavras,vc pode até entrar mais num vai sai vivo
Caros Luiz Padilha e Wiltgen,excelente matéria do DAN como sempre,mas estou achando estranho o título: ” É possível derrotar o S-400 sistema anti-aeronaves russas na Síria”?
Anti-aeronaves russas? Não ficaria melhor “sistema russo anti-aeronaves na Síria”?
Corrigido e obrigado pela observação.
Eu acho que o Pantsir/Bulk mais uma ultima linha de defesa e um OUTRO sistema com diferentes parâmetros que se manteriam ativos durante o ataque eletrônico ao S-400 caso os Growler conseguissem anulá-lo com sucesso. Caberia ao Pantsir/Bulk abater os atacantes eletrônicos.
Embora concorde que o extremo alcance do S-400 dificulte MUITO a ação contra ele por ser um sistema radar extremamente potente, mesmo o Growler sendo um vetor extremamente capaz é IMPOSSÍVEL para a aeronave gerar além ou próximo ao limite do alcance do S-400 um sinal de interferência forte o suficiente para (mesmo que por tempo limitado) nocautear ou incapacitar o sistema.É simplesmente uma questão física de potência x distância.
Decorre desta que para se tentar um ataque a uma bateria S-400 você deveria atacar com um certo número de GROWLERS trabalhando coordenados, Growlers podem trabalhar em rede com 3 aeronaves cada uma carregando 5 pods ALQ-99 poderiam gerar uma interferência suficiente, mas numa distancia já dentro do raio de ação dos mísseis do S-400, algo para lá de complicado e PERIGOSO.
Só não digo que é IMPOSSÍVEL por UMA razão simples que possibilita ALGUMA chance no caso da Síria.
Se os americanos conseguissem pousar uma esquadrilha de Growlers na base Turca de Incirlik e a partir dela lançar um ataque (sem que os Russos percebam que as aeronaves que se aproximam pelo território turco são Growlers americanos (e assim não despachem seus Su-30 e Su-34 para lhes opor), pela proximidade da base de Latakia da fronteira Turca os Growlers poderiam iniciar seu ataque eletrônico bem mais próximos e sem prévia reação russa.
Desde que os russos não tenham realmente capacidade de distinguir os Growlers dos Super Hornets “normais” quando os sistemas eletrônicos AEW estão desligados, um ataque aproximado e de surpresa é em TESE POSSÍVEL no caso Sírio.
Gilberto…
Lembre-se que um radar, seja qual for, recebe de volta apenas uma parcela da energia que é irradiada quando de um contato. Assim sendo, o ECM só tem necessidade de gerar uma onda forte o bastante para ocultar o retorno, e não a potência do radar… É bem verdade que quanto mais próximo, é a potência do radar de solo que vai prevalecer, mas o fato é que quanto maior a distância, maior a capacidade do ECM… Por tanto, o Growler não precisa ‘cegar’ o radar russo, basta gerar uma onda forte o bastante para ocultar seu “parceiro” até o ponto de lançamento de suas armas.
A única maneira real de garantir detecção a grande alcance, é evitar/ludibriar o ECM… E essa é uma das razões pelas quais os russos estão apostando tanto em ondas que percorram o VHF e UHF, posto serem mais difíceis de rastrear para gerar uma contra medida eficaz… Mas mesmo assim, entre localizar e abater uma aeronave vai alguma distância, posto as diretoras de tiro dependerem de ondas mais curtas para ter precisão.
Quanto ao sistema russo na Síria, os turcos sozinhos podem neutraliza-lo quando bem entenderem, posto terem os sistema para tanto; e não precisam da OTAN pra isso… Entre armas como o míssil SOM e sistemas de solo que podem alveja-lo na posição em que está, há poder de fogo mais que suficiente…
RR isto é verdade só para sistemas mais antigos, sistemas modernos como o S-400 variam potência e frequência em alta velocidade e os algorítimos de deteção não precisam de sinal limpo.
Os americanos NÃO sabem como o radar do S-400 opera exatamente por ser muito novo, assim como disse acima mesmo que a resposta ECM seja muito boa, ela tem um certo retardo de reação, o que é suficiente para o Algorítmo do radar do S-400 oferecer solução de tiro mesmo com pouco sinal “útil” tradicional.
Além disso talvez você se lembre que ANTES da implantação do S-400 DOIS sistemas S-300 já estavam lá em Latakia e como foi dito acima ainda acrescentaram um Pantsir/Bulk.
Estes recursos não retornaram e foram reposicionados e MUITO provavelmente foram interligados ao sistema do S-400…
Pode acreditar que mesmo uma esquadrilha de Growlers deve ser MUITO DIFÍCIL abater estes sistemas, ainda mais interligados via um S-400 pois COM CERTEZA os americanos ainda não tem um conhecimento SUFICIENTE do seu funcionamento e do seus tempos de reação em frequência e potencia para neutralizar o Sistema com “segurança”.
Mas como o sistema está instalado muito próximo da fronteira turca ALGUÉM PODE ser tentado a TENTAR esta maluquice, o que poderia gerar uma guerra aberta na região do Oriente Médio ou até mesmo coisa pior…
Gilberto,
Concordo que o salto de frequência é uma forma de ludibriar o ECM. Afinal de contas, o tempo o qual o ECM leva para processar uma gama de sinais recebidos diversa da emitida inicialmente e gerar a contra-medida pode ser suficiente para uma solução de tiro… E concordo absolutamente que o algoritmo correto pode até mesmo ludibriar as características físicas das ondas e permitir uma distinção mesmo com recepção ruim…
Mas ainda assim, se depende de retorno para lograr êxito. Se ele for intermitente, ficará muito difícil uma solução de tiro e mais ainda manter um guiamento semi-ativo. Mesmo a atualização de médio curso para armas de guiamento terminal ativo pode ser um problema… Também não considero essencialmente previsível o comportamento de um determinado algoritmo diante de uma situação específica, posto os russos também não terem conhecimento completo dos sistemas de armas americanos…
E também entra aí a baixa detectabilidade, que, independente do que se faça, exige adaptação de ondas específicas ao meio; além de outras tantas táticas que se pode empregar…
O S-400 é um ótimo sistema, e agindo de forma interligada aos demais sistemas russos é mortal.
Em tempo: “uma reunião de dois dias entre grupos opositores ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, terminou nesta quinta-feira em Riad, capital da Arábia Saudita. Por meio de um comunicado, o grupo pediu a criação de um regime pluralista que represente todos os setores do povo sírio e a consequente instalação de um periodo de transição política, mas sem a participação de Assad e seus aliados. A conferência reuniu representantes de grupos como a Coalizão Nacional, a principal aliança opositora que tem o apoio de potências ocidentais, o Comitê Nacional de Coordenação, tolerado pelas autoridades sírias, e a facção Ahrar al-Sham, entre outros.”
Aí Topol, eles se reuniram com… TERRORISTAS!!! O mal de todos os males!!! Como pode??? Só pra complementar: era uma vez um partido político chamado NSDAP. Chegaram ao poder. Iniciaram um conflito global que ceifou mais de 60 milhões de vidas. Institucionalizaram o genocídio. Todos aqueles que se opunham a eles poderiam ser chamados de: TERRORISTAS! Imagine só, os franceses de Vichy, os partisans iugoslavos, os gregos, a Resistenza italiana, o próprio Widerstand alemão, e todos aqueles que lutaram contra a ocupação nazi-fascista dentro de seus próprios territórios poderiam ser chamados de TERRORISTAS! Afinal, quem eles pensam que são para subverter o status quo?
Fica a lição da História para aclarar seu pensamento. Um abraço.
Ricardo
Se esses grupos fossem cidadãos sírios lutando contra o ditador tirano por melhores condições de vida em seu próprio país como os exemplos que citaste eu jamais teria essa postura… mas acontece que não são… são mercenários jagunços contratados, treinados e equipados pela CIA para cumprirem uma missão… Missão esta suja e traiçoeira, um “plano B” para os EUA conseguirem atingir seu objetivo de derrubar Assad quando foram impedidos pela Rússia em 2012 de agir formalmente, lembra-se? não me venha dar liçãozinha até porque não vi nada aí que já não conheça, e essa sua retórica aí não colou não. tente de novo mais tarde, com todo respeito. um abraço.
nada que um B-2 spirit dotado de bombas stand-off, não faça os operadores do S-400 ficarem preocupados… rsrsrsrs
Um B2 vira uma bola de fogo perante o S-400. Preferível um ataque de saturação com misseis supersônicos. E se os Russos são espertos eles tem contra medidas eletrônicas e defesa de ponto.
subsônicos já bastam, o s-400 só consegue engajar 20/24 misseis ao mesmo tempo..
Isso !!! Mandem o B-2.
Topol, eu acho engraçadas algumas opiniões por aqui, enquanto os especialistas militares Norte Americanos estão suando frio para achar pontos fracos nos S400, os nossos “spicialistas” de plantão tiram um sistema sofisticado como este de letra…mandem isto….mandem aquilo….o pior é que temos que ler estas opiniões, fazer o que né? Às vezes é até divertido apreciar este amor platônico de alguns tupiniquins pelos Yankes, pena que não são compartilhados pelos mesmos rssss.
“suando frio” ?
todo sistema de surpeficie possui suas brechas, e pelo o fato de todo aparato do s-400 ser fixo e suas instalações enormes, não facilita muito sua fuga, o que obriga todo o sistema depositar confianças em baterias anti-aéreas que nem sempre resistem a um ataque de saturação.
principalmente se esse ataque vier de um “task global attack” com ilustres convidados, como o JASSM
Como assim aparato fixo? se uma das principais características desse sistema é a sua grande mobilidade ???
Lógico que não dá tempo de “levantar acampamento” de vazar depois que detectado um míssil de cruzeiro vindo… a reação é sem dúvida interferir no seu sistema e disparar contra ele.
Mas a mobilidade permite mudar o sistema de posição por exemplo para escapar da posição captada por aviões de reconhecimento, também permite embaralhar os dados para o sistema DSMAC presente em mísseis de cruzeiro Tomahawk, que reconhece os alvos pela imagem previamente captada
A Adoção de coberturas de camuflagem também atende a esses requisitos ficando vulnerável apenas ao espectro infravermelho
bom, ficou meio estranho esse “aparato fixo”… mas o que eu queria dizer mesmo é que, a retirada de todo o equipamento de campo não é uma coisa rapida, o que no caso tornaria o sistema um alvo facil para um ataque de saturação…
e tambem eu só falei “sistema fixo” pois vi fotos de caminhões da bateria S-400 dentro de buracos o que ao meu entender os deixavam imóveis..
O S-400 é o segundo melhor sistema antiaéreo , só perde para o S-500 que é o sucessor dele.
O S-500 ainda não está operacional e quando estiver será de uma categoria diferente da do S-400.
Quem te disse? Você pesquisou a respeito?
Eu pesquisei antes de dizer oq eu disse…os S-500 é o sucessor do S-300 e do S-400.
O S-500 será o primeiro sistema anti-balístico móvel com capacidade de interceptação exo-atmosférica operacional na Rússia quando for concluído. Podemos concluir que será o análogo russo do THAAD americano. O sucessor do S-300 é o S-400, que é um sistema de defesa anti-aérea com capacidade anti-balística limitada, assim como o Patriot. O S-500 será um sistema voltado para mísseis balísticos e com alguma capacidade anti-satélite (?) formando uma nova camada para a defesa do espaço aéreo russo.
Não existe defesa que não possa ser saturada.
Muito interessante, mas como foi dito são muitas variáveis e existem outros sistemas tbm muito bons se prestando a proteger o S-400. Como destruir algo que pode te atacar muito antes ??? E até um míssil de longo alcance ançado bem longe,via mar/navio ou ar/bombardeiro, provavelmente será destruído pelo Buk ou pelo Pantsir.
Soma-se a isso a futura entrada em serviço do S-350 Vityaz
Soma-se a isso os Mig-29/35 e Su-27/30/35 que não vão deixar o inimigo tão a vontade para atacar sem ser atacado. E nem estamos falando dos navios e submarinos que também fazem parte de um todo na estrategia de defesa.
Eduardo…
O problema é que não será só um míssil… Serão dezenas… E o serão em imensa variedade, desdo os ar-sup convencionais até os tipos anti radiação….
Mísseis de cruzeiro com alcance de até 300km são relativamente baratos estão a se proliferar como uma “praga”. Lançados em quantidade e fora do envelope dos mísseis mais performantes dos sistemas defensivos, podem saturar os sistemas SAM, logo até mesmo além de sua capacidade de processamento…
E soma-se a todos os artifícios que possam ser utilizados, tais como ECM dedicado, iscas aerolançadas, e por aí vai…
……………..o Iran dispõe de dois radares de longo alcance(1.100 km) Qadir com um campo de abertura de 260 graus. o primeiro se encontra no centro do país na cidade de Garmsar e o segundo no Iran ocidental junto ao Kuwait e a cidade iraquiana de Basra. Em março de 2016 entrará em funcionamento um novo radar de longo alcance em Khatam al-Ambiya nas margens do golfo Pérsico que detectará alvos a 3000 kms., e assim o Iran terá uma rede de radar suficiente para detectar alvos longínquos porém sem possuir mísseis antiaéreos de longo raio de ação e gestão automatizada contra jamming e mísseis anti-radar.Essa foi a razão pela qual o Iran comprou à Rússia o S-300PMU-1 em 2007, porém em 2010 houveram as sanções contra o Iran a causa de suas pesquisas nucleares. A Grécia ja havia comprado esse sistema á Rússia e durante a operação INIOXOS 2015 entre Israel e Grecia, os israelenses descobriram as falhas do S-300MPU-1grego com base em ataques contínuos de 10 F-16 durante essa operação.Posteriormente, após o ataque turco ao caça bombardeiro russo e sua queda, os russos learam para Síria o sistema S-400 de 400km de raio de alcance que cobre parte da Turquia e Israel . A agressão turca limitou a saída dos caças israelenses, constrangendo Israel a obedecer a regra russa para evitar acidentes O Iran começará a receber em breve (as sanções contra o Iran foram levantadas)seus s-300 já pagos em 2007 por 800 milhões de dólares e terá sua defesa garantida………..
Componentes do sistema S-400 na Síria:
radar 96L6E – Aquisição de alvos
radar 92N6E – Diretor de tiro
radar kasta 2E1 – Varredura do espaço aéreo VHF
radar 1RL132 – radar altímetro de acompanhamento
Veículo 55K6 – Posto de Comando
4 veículos 5P85 – Unidades de lançamento
Veículo 22T6E2 – Remuniciador
Krasukha 4 – Interferidor
Defesa de ponto contra armas de precisão:
3 Carretas Pantsir S1
Não é qualquer coisa que consegue cegar um sistema desses não.
Continue produzindo comentários mais técnicos que você se sai melhor. Agora quando descamba para juízos de valor…
Receberei isso como um elogio… Vindo de alguém se recusa a aceitar a quebra do cabresto psicológico já é um grande feito para mim. obrigado.
Em outras palavras,vc pode até entrar mais num vai sai vivo
Caros Luiz Padilha e Wiltgen,excelente matéria do DAN como sempre,mas estou achando estranho o título: ” É possível derrotar o S-400 sistema anti-aeronaves russas na Síria”?
Anti-aeronaves russas? Não ficaria melhor “sistema russo anti-aeronaves na Síria”?
Corrigido e obrigado pela observação.
Eu acho que o Pantsir/Bulk mais uma ultima linha de defesa e um OUTRO sistema com diferentes parâmetros que se manteriam ativos durante o ataque eletrônico ao S-400 caso os Growler conseguissem anulá-lo com sucesso. Caberia ao Pantsir/Bulk abater os atacantes eletrônicos.
Embora concorde que o extremo alcance do S-400 dificulte MUITO a ação contra ele por ser um sistema radar extremamente potente, mesmo o Growler sendo um vetor extremamente capaz é IMPOSSÍVEL para a aeronave gerar além ou próximo ao limite do alcance do S-400 um sinal de interferência forte o suficiente para (mesmo que por tempo limitado) nocautear ou incapacitar o sistema.É simplesmente uma questão física de potência x distância.
Decorre desta que para se tentar um ataque a uma bateria S-400 você deveria atacar com um certo número de GROWLERS trabalhando coordenados, Growlers podem trabalhar em rede com 3 aeronaves cada uma carregando 5 pods ALQ-99 poderiam gerar uma interferência suficiente, mas numa distancia já dentro do raio de ação dos mísseis do S-400, algo para lá de complicado e PERIGOSO.
Só não digo que é IMPOSSÍVEL por UMA razão simples que possibilita ALGUMA chance no caso da Síria.
Se os americanos conseguissem pousar uma esquadrilha de Growlers na base Turca de Incirlik e a partir dela lançar um ataque (sem que os Russos percebam que as aeronaves que se aproximam pelo território turco são Growlers americanos (e assim não despachem seus Su-30 e Su-34 para lhes opor), pela proximidade da base de Latakia da fronteira Turca os Growlers poderiam iniciar seu ataque eletrônico bem mais próximos e sem prévia reação russa.
Desde que os russos não tenham realmente capacidade de distinguir os Growlers dos Super Hornets “normais” quando os sistemas eletrônicos AEW estão desligados, um ataque aproximado e de surpresa é em TESE POSSÍVEL no caso Sírio.
Gilberto…
Lembre-se que um radar, seja qual for, recebe de volta apenas uma parcela da energia que é irradiada quando de um contato. Assim sendo, o ECM só tem necessidade de gerar uma onda forte o bastante para ocultar o retorno, e não a potência do radar… É bem verdade que quanto mais próximo, é a potência do radar de solo que vai prevalecer, mas o fato é que quanto maior a distância, maior a capacidade do ECM… Por tanto, o Growler não precisa ‘cegar’ o radar russo, basta gerar uma onda forte o bastante para ocultar seu “parceiro” até o ponto de lançamento de suas armas.
A única maneira real de garantir detecção a grande alcance, é evitar/ludibriar o ECM… E essa é uma das razões pelas quais os russos estão apostando tanto em ondas que percorram o VHF e UHF, posto serem mais difíceis de rastrear para gerar uma contra medida eficaz… Mas mesmo assim, entre localizar e abater uma aeronave vai alguma distância, posto as diretoras de tiro dependerem de ondas mais curtas para ter precisão.
Quanto ao sistema russo na Síria, os turcos sozinhos podem neutraliza-lo quando bem entenderem, posto terem os sistema para tanto; e não precisam da OTAN pra isso… Entre armas como o míssil SOM e sistemas de solo que podem alveja-lo na posição em que está, há poder de fogo mais que suficiente…
RR isto é verdade só para sistemas mais antigos, sistemas modernos como o S-400 variam potência e frequência em alta velocidade e os algorítimos de deteção não precisam de sinal limpo.
Os americanos NÃO sabem como o radar do S-400 opera exatamente por ser muito novo, assim como disse acima mesmo que a resposta ECM seja muito boa, ela tem um certo retardo de reação, o que é suficiente para o Algorítmo do radar do S-400 oferecer solução de tiro mesmo com pouco sinal “útil” tradicional.
Além disso talvez você se lembre que ANTES da implantação do S-400 DOIS sistemas S-300 já estavam lá em Latakia e como foi dito acima ainda acrescentaram um Pantsir/Bulk.
Estes recursos não retornaram e foram reposicionados e MUITO provavelmente foram interligados ao sistema do S-400…
Pode acreditar que mesmo uma esquadrilha de Growlers deve ser MUITO DIFÍCIL abater estes sistemas, ainda mais interligados via um S-400 pois COM CERTEZA os americanos ainda não tem um conhecimento SUFICIENTE do seu funcionamento e do seus tempos de reação em frequência e potencia para neutralizar o Sistema com “segurança”.
Mas como o sistema está instalado muito próximo da fronteira turca ALGUÉM PODE ser tentado a TENTAR esta maluquice, o que poderia gerar uma guerra aberta na região do Oriente Médio ou até mesmo coisa pior…
Gilberto,
Concordo que o salto de frequência é uma forma de ludibriar o ECM. Afinal de contas, o tempo o qual o ECM leva para processar uma gama de sinais recebidos diversa da emitida inicialmente e gerar a contra-medida pode ser suficiente para uma solução de tiro… E concordo absolutamente que o algoritmo correto pode até mesmo ludibriar as características físicas das ondas e permitir uma distinção mesmo com recepção ruim…
Mas ainda assim, se depende de retorno para lograr êxito. Se ele for intermitente, ficará muito difícil uma solução de tiro e mais ainda manter um guiamento semi-ativo. Mesmo a atualização de médio curso para armas de guiamento terminal ativo pode ser um problema… Também não considero essencialmente previsível o comportamento de um determinado algoritmo diante de uma situação específica, posto os russos também não terem conhecimento completo dos sistemas de armas americanos…
E também entra aí a baixa detectabilidade, que, independente do que se faça, exige adaptação de ondas específicas ao meio; além de outras tantas táticas que se pode empregar…
O S-400 é um ótimo sistema, e agindo de forma interligada aos demais sistemas russos é mortal.
Em tempo: “uma reunião de dois dias entre grupos opositores ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, terminou nesta quinta-feira em Riad, capital da Arábia Saudita. Por meio de um comunicado, o grupo pediu a criação de um regime pluralista que represente todos os setores do povo sírio e a consequente instalação de um periodo de transição política, mas sem a participação de Assad e seus aliados. A conferência reuniu representantes de grupos como a Coalizão Nacional, a principal aliança opositora que tem o apoio de potências ocidentais, o Comitê Nacional de Coordenação, tolerado pelas autoridades sírias, e a facção Ahrar al-Sham, entre outros.”
Aí Topol, eles se reuniram com… TERRORISTAS!!! O mal de todos os males!!! Como pode??? Só pra complementar: era uma vez um partido político chamado NSDAP. Chegaram ao poder. Iniciaram um conflito global que ceifou mais de 60 milhões de vidas. Institucionalizaram o genocídio. Todos aqueles que se opunham a eles poderiam ser chamados de: TERRORISTAS! Imagine só, os franceses de Vichy, os partisans iugoslavos, os gregos, a Resistenza italiana, o próprio Widerstand alemão, e todos aqueles que lutaram contra a ocupação nazi-fascista dentro de seus próprios territórios poderiam ser chamados de TERRORISTAS! Afinal, quem eles pensam que são para subverter o status quo?
Fica a lição da História para aclarar seu pensamento. Um abraço.
Ricardo
Se esses grupos fossem cidadãos sírios lutando contra o ditador tirano por melhores condições de vida em seu próprio país como os exemplos que citaste eu jamais teria essa postura… mas acontece que não são… são mercenários jagunços contratados, treinados e equipados pela CIA para cumprirem uma missão… Missão esta suja e traiçoeira, um “plano B” para os EUA conseguirem atingir seu objetivo de derrubar Assad quando foram impedidos pela Rússia em 2012 de agir formalmente, lembra-se? não me venha dar liçãozinha até porque não vi nada aí que já não conheça, e essa sua retórica aí não colou não. tente de novo mais tarde, com todo respeito. um abraço.
nada que um B-2 spirit dotado de bombas stand-off, não faça os operadores do S-400 ficarem preocupados… rsrsrsrs
Um B2 vira uma bola de fogo perante o S-400. Preferível um ataque de saturação com misseis supersônicos. E se os Russos são espertos eles tem contra medidas eletrônicas e defesa de ponto.
subsônicos já bastam, o s-400 só consegue engajar 20/24 misseis ao mesmo tempo..
Isso !!! Mandem o B-2.
Topol, eu acho engraçadas algumas opiniões por aqui, enquanto os especialistas militares Norte Americanos estão suando frio para achar pontos fracos nos S400, os nossos “spicialistas” de plantão tiram um sistema sofisticado como este de letra…mandem isto….mandem aquilo….o pior é que temos que ler estas opiniões, fazer o que né? Às vezes é até divertido apreciar este amor platônico de alguns tupiniquins pelos Yankes, pena que não são compartilhados pelos mesmos rssss.
“suando frio” ?
todo sistema de surpeficie possui suas brechas, e pelo o fato de todo aparato do s-400 ser fixo e suas instalações enormes, não facilita muito sua fuga, o que obriga todo o sistema depositar confianças em baterias anti-aéreas que nem sempre resistem a um ataque de saturação.
principalmente se esse ataque vier de um “task global attack” com ilustres convidados, como o JASSM
Como assim aparato fixo? se uma das principais características desse sistema é a sua grande mobilidade ???
Lógico que não dá tempo de “levantar acampamento” de vazar depois que detectado um míssil de cruzeiro vindo… a reação é sem dúvida interferir no seu sistema e disparar contra ele.
Mas a mobilidade permite mudar o sistema de posição por exemplo para escapar da posição captada por aviões de reconhecimento, também permite embaralhar os dados para o sistema DSMAC presente em mísseis de cruzeiro Tomahawk, que reconhece os alvos pela imagem previamente captada
A Adoção de coberturas de camuflagem também atende a esses requisitos ficando vulnerável apenas ao espectro infravermelho
bom, ficou meio estranho esse “aparato fixo”… mas o que eu queria dizer mesmo é que, a retirada de todo o equipamento de campo não é uma coisa rapida, o que no caso tornaria o sistema um alvo facil para um ataque de saturação…
e tambem eu só falei “sistema fixo” pois vi fotos de caminhões da bateria S-400 dentro de buracos o que ao meu entender os deixavam imóveis..
O S-400 é o segundo melhor sistema antiaéreo , só perde para o S-500 que é o sucessor dele.
O S-500 ainda não está operacional e quando estiver será de uma categoria diferente da do S-400.
Quem te disse? Você pesquisou a respeito?
Eu pesquisei antes de dizer oq eu disse…os S-500 é o sucessor do S-300 e do S-400.
O S-500 será o primeiro sistema anti-balístico móvel com capacidade de interceptação exo-atmosférica operacional na Rússia quando for concluído. Podemos concluir que será o análogo russo do THAAD americano. O sucessor do S-300 é o S-400, que é um sistema de defesa anti-aérea com capacidade anti-balística limitada, assim como o Patriot. O S-500 será um sistema voltado para mísseis balísticos e com alguma capacidade anti-satélite (?) formando uma nova camada para a defesa do espaço aéreo russo.
Não existe defesa que não possa ser saturada.
Muito interessante, mas como foi dito são muitas variáveis e existem outros sistemas tbm muito bons se prestando a proteger o S-400. Como destruir algo que pode te atacar muito antes ??? E até um míssil de longo alcance ançado bem longe,via mar/navio ou ar/bombardeiro, provavelmente será destruído pelo Buk ou pelo Pantsir.
Soma-se a isso a futura entrada em serviço do S-350 Vityaz
Soma-se a isso os Mig-29/35 e Su-27/30/35 que não vão deixar o inimigo tão a vontade para atacar sem ser atacado. E nem estamos falando dos navios e submarinos que também fazem parte de um todo na estrategia de defesa.
Eduardo…
O problema é que não será só um míssil… Serão dezenas… E o serão em imensa variedade, desdo os ar-sup convencionais até os tipos anti radiação….
Mísseis de cruzeiro com alcance de até 300km são relativamente baratos estão a se proliferar como uma “praga”. Lançados em quantidade e fora do envelope dos mísseis mais performantes dos sistemas defensivos, podem saturar os sistemas SAM, logo até mesmo além de sua capacidade de processamento…
E soma-se a todos os artifícios que possam ser utilizados, tais como ECM dedicado, iscas aerolançadas, e por aí vai…