Novas fotografias de satélite mostram o que seriam ilhas artificiais que estariam sendo construídas secretamente pelo governo chinês no meio do Mar do Sul da China, em uma área marítima que o país disputa com as Filipinas e Vietnã.
Estima-se que foram construídos quatro quilômetros quadrados de terras artificiais em pleno mar. Nas fotografias divulgadas pela Iniciativa Pela Transparência Marítima na Ásia (AMTI, na sigla em inglês), do think tank Center for Strategic and International Studies, é possível ver a evolução da obra e a aparição de porções de terra sobre o recife Mischief, reivindicado pelas Filipinas.
As imagens mostram construções artificiais onde antes havia apenas corais, com portos e pistas, além de navios chineses transportando areia ao local. Há imagens também de obras sobre recifes submersos na região das ilhas Spratly, disputadas por diversos países.
Analistas dizem que Pequim está tentando criar “fatos na água” para reforçar sua reivindicação territorial no Mar do Sul da China.
Nesta sexta-feira, o governo americano se disse preocupado de que a China esteja usando seu “tamanho e músculos” para pressionar países menores “sem necessariamente cumprir as normas e regras internacionais”, nas palavras do presidente Barack Obama.
‘Militarização’
“Na nossa opinião, a reivindicação territorial chinesa e suas atividades de construção estão fomentando a tensão na região quanto às intenções da China, em meio a preocupações de que eles militarizem pontos em áreas disputadas”, disse a jornalistas Jeff Rathke, porta-voz do Departamento de Estado americano.
“Então estamos observando de perto os desdobramentos e continuaremos a mostrar nossa preocupação à China e a outros (países) na região, para que todos evitem atividades desestabilizadoras e busquem abordagens pacíficas e diplomáticas em disputas marítimas.”
A China reafirmou seu “direito indisputável” sobre as ilhas Spratly, alegando que precisa resguardar sua soberania.
A porta-voz Hua Chunying disse a jornalistas que as construções na região visam dar apoio aos soldados que patrulham a área e a outras atividades civis, como pesquisas científicas e pesca comercial. “As estruturas não afetam nem estão direcionadas a nenhum país em particular”, afirmou.
O país reivindica a posse de quase todo o Mar do Sul da China, incluindo áreas próximas à costa de outras nações – com base em linhas de mapas dos anos 1940 -, em desacordo com diversos outros países asiáticos, como Filipinas, Malásia e Vietnã.
Esses países veem a ação da China como ilegal e temem o uso militar das novas ilhas artificiais. As Filipinas, que já fizeram queixas formais à Corte de Arbitragem da ONU, disseram que a China tem de “desmontar” suas construções artificiais.
O tema é sensível também em outros países. No ano passado, a China causou protestos populares no Vietnã quando iniciou a perfuração petrolífera em águas disputadas com o país. Segundo Vincent Weifeng Ni, do Serviço Chinês da BBC, o projeto de construção das ilhas artificiais está em curso há alguns anos e se acelerou nos últimos meses.
FONTE: BBC Brasil
Nestas situações que é possível ver o quanto a ONU é “inútil” e engessada…. Parece estranho a China reivindicar ilhas próximo a costas de outros países, mas se essas ilhas lhe pertenciam antes da invasão japonesa na II guerra, é justo sua posse, visto que a China não perdeu território, e nesta etapa da história, foi vítima…
Se deixarmos de lado nossos gostos ideológicos, nós aqui na nossa aldeia, teríamos que ter a mesma posição, nos todos…. O que se aplica a Inglaterra quanto as Malvinas, se aplica a China nas ilhas na costa de outros países…
Abraços
Imagine o dano ambiental dessas construções. Tem pessoas que até querem melhorar o mundo, mas no meio do caminho sempre tem uma pedra chamada China.
A China é grande, poderosa. Mas será que em um eventual conflito de grandes dimensões, conseguiria combater em todas as frentes possíveis?
Já imaginou a China em um conflito com os Estados Unidos, sendo atacado por terras indianas, taiwanesas, filipinas, vietnamitas, japonesas, sul coreanas etc.
Felipe, pouquíssimo provavel que todos esses países como vc citou entrassem num conflito direto com a China por causa dos EUA, até porque a maioria desses países já tem buscado aproximação de Pequim para manter uma coexistencia segura com o vizinho, pois certamente antes mesmo de atacarem Pequim, grande parte deles se tornariam entulho de tanto bombardeio que iriam sofrer, não restanndo nada, e esses países sabem disso, sabem do poderio bélico chinês que é absurdamente superior naquela região, hj os EUA já não podem confrontar a Chinana Asia, em 10 anos, quando eles tiverem alcançado a maioria dos seus planos bélicos e aquisições, será absoluto o dominio chinês na Asia.
Contra países nucleares e impossível ataques em larga escala que não provoquem uma reação com armas nucleares afinal é para isso que elas foram criadas.
Uma arma nuclear não garante a sobrevivência do país que a possui mas garante a aniquilação do inimigo que ataca. Os chineses tem 50 misseis capazes de mandar os Estados Unidos de volta a idade da pedra e mísseis de curto e médio alcance mais do que suficiente para pulverizar os países citados, é obvio que no processo também seria aniquilada mas esse fato deixa sua suposição numa área da qual não deve sair para o bem de todos a da imaginação.
otimas palavras
Essas ilhas estão sendo construídas secretamente? Me desculpem mais isso é hilário,mas uma coisa é verdade a China esta aproveitando o seu tamanho e de seus músculos para crescer ainda mais, isso não é uma coisa boa, mas quem vai bater de frente com o gigante,a China não é mais aquela em que as potências europeias , o Japão e os EUA , faziam os “negócios da China“`hoje a história é diferente !