O estaleiro Damen entregou a primeira fragata SIGMA 10514 classe Perusak Kawal Rudal (PKR) ao Ministério da Defesa da Indonésia, dentro do prazo e do orçamento. A cerimônia ocorreu no estaleiro PT PAL, em Surabaya, onde o navio foi montado.
O Ministério da Defesa da Indonésia contratou a Damen como contratante principal para a construção da primeira fragata SIGMA 10514 PKR em dezembro de 2012. O navio foi batizado de KRI Raden Eddy Martadinata, em homenagem a um dos fundadores da marinha da Indonésia.
As fragatas PKR tem 105 metros e deslocam 2.365 toneladas, sendo concebidas para realizar uma vasta gama de missões nas águas da Indonésia e nas suas proximidades, uma nação do arquipélago composta por mais de 18.000 ilhas. Sua principal missão é a guerra anti-aérea, anti-superfície e anti-submarino. No entanto, também está equipada para segurança marítima, busca e salvamento, e tarefas de apoio humanitário.
A fragata KRI Raden Eddy Martadinata foi construído usando um processo modular colaborativo sendo construída simultaneamente no Estaleiro Naval Damen Schelde (DSNS) na Holanda e no estaleiro PT PAL. A embarcação é composta de seis módulos e para a Raden Eddy Martadinata, quatro destes foram construídos no PT PAL, enquanto os outros dois módulos, a planta motriz, o passadiço e o centro de comando, foram construídos e totalmente testados no Damen antes de ser enviado para a montagem final no PT PAL.
Este processo traz muitos outros benefícios, incluindo permitir que o Damen possa construir navios de alta qualidade em qualquer lugar do mundo. Também é a melhor maneira para a Damen cumprir sua obrigação contratual com o Ministério da Defesa da Indonésia para entregar um programa de transferência de conhecimento e tecnologia excepcionalmente extensa. Isto tem como objectivo explícito a criação de um centro de perícia naval no estaleiro PT. Ao colaborar estreitamente nos dois primeiros navios, a transferência de competências e a modernização do estaleiro tem lugar sem sobressaltos e com um forte espírito de cooperação.
A construção da segunda fragata usando o mesmo procedimento está agora bem avançada, com provas de mar programadas para maio de 2017 e entrega em outubro de 2017.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Damen
Com a devida vênia ao Leonardo Rodrigues, mas se nossa Marinha fosse, de fato, uma guarda costeira competente, eu já estaria muito feliz. Mas não temos a capacidade de patrulhar e controlar minimamente os rios da nossa Amazônia, nem mesmo a Baía de Guanabara se consegue controlar direito e olha que tem aquela quantidade toda de metal ancorado lá, até a pista auxiliar do SDU, o SP, está lá.
🙂
Mas sério, acho interessante como a Marinha, infelizmente, é entre as três, a força que mais vive em um planeta distinto do real. Um Brasil nacionalista, com uma forte e competente indústria naval, com porta-aviões, submarinos nucleares, mais de uma esquadra…. agora… se amanhã bradar uma invasão, um perigo real que necessita o envio imediato de uma força tarefa, quantos navios a MB dispõe em capacidade plena operacional, capazes de serem municiados a 100%, prontos para a ação em alto-mar? E nem precisa descontar a fragata da ONU, nossa União, que carrega essa missão quase que sozinha. Temos o que? Os 3 patrulhas novos e juntando o resto, mais uns 3 ou 4, para ser generoso? Se tirar o momento em que temos dois navios no Mediterrâneo então….
Mas em Brasília e na orla do Rio, ainda existe um mundo mágico de porta-aviões, submarino nuclear e todo um faz de conta, com nosso dinheiro, enquanto a realidade….
Sonho um dia em que verei um Almirante fazendo uma apreciação da realidade baseada em fatos, dando nome aos bois e falando de futuro real, de objetivo estratégico nacional, de objetivos da Marinha. O único positivo é que diminui-se muito o ridículo discurso da “proteção ao pré-sal”, só isso já é bom.
Fica claro que há um processo de vulnerabilização planejada das nossas defesas e de demolição da nossa soberania. Querem e vão acabar conosco.
O Brasil não subsistirá nem como Estado e nem como nação. Será estuprado cultural, econômica (isso já é) e militarmente por forças estrangeiras.
Poderíamos adotar tais soluções, pelo menos a curto e médio prazo, e deixar o produto nacional para o futuro com uma base industrial e tecnológica sólida para que isso aconteça.
Nossos militares ainda estão com uma mentalidade da época do D. Pedro I ou é impressão minha? Vamos alugar a marinha britânica se formos atacados?
Basta um punhado de ONGs, a imprensa e a ONU começarem a apelidar o Brasil de imperialista, violento, violador dos direitos humanos para nós trocarmos armas por flores. Deveríamos dar tanta importância a esses cr[iticos quanto Israel ou os EUA. Enquanto isso, cercados de interesseiros violentos, fazemos o papel idiota de pacifistas.
Será que dava para fazer um comparativo entre essa Fragata e a futura Corveta Tamandaré,(desempenho, armamento, sensores e por aí mais)?
Talvez de para deixar a Tamandaré em um nível próximo, mas mesmo que não seria muito bacana um comparativo
Abraços a todos
Quem diria, a Indonésia aonde a sua economia representa 1/10 da nossa ( Brazil, não EUA), está fazendo a sua lição de “casa naval”. modernizando os seus meios operativos para a manutenção da sua Soberania sobre as suas águas marítimas territoriais. Precisamos aprender esta lição da casa……
Só serve se for Inglesas
Ja poderiamos estar com algum meio deste tipo nao fosse o descaso do governo e a soberba de alguns líderes militares.
A damen com as sigmas,a navantia com as f538, a hyundai com as icheon, todas solucoes reais, de valores aceitaveis, e entregas sem demoras, como a damen e os coreanos ja mostraram, porque o Brasil recusa estes projetos, em nome da arrogancia.
E a nossa marinha, praticamente, aos cacos, quando pensam em construir algo, leva uma década Brasil
Vamos virar apenas uma guarda costeira. Pronto Falei.
Pois é meus amigos, enquanto outros fazem e vão em frente, aqui, bem vocês sabem….
E aqui o almirantado da MB pensando, falando pouco e muita bobagem fazendo pequeno e gastando muito e pessimamente.