O segundo-porta-aviões da China e o primeiro de fabricação nacional pode iniciar seus testes de mar já nos próximos dias, devendo ser entregue à Marinha do país no final desse ano.
Analistas militares chineses apontam que o navio, que ainda não foi batizado e é designado somente como Tipo 001A, poderia estar pronto para combate em 2020.
“As primeiras provas navais do segundo porta-aviões da China, construído no estaleiro de Dalian, provavelmente terão lugar no mar de Bohai e no mar Amarelo, para avaliar seu poder e design”, afirmou o especialista militar Song Zhongping em entrevista à edição Global Times.
Nesta sexta-feira (20), as autoridades navais da China limitaram o acesso de embarcações a esta zona no período entre 20 e 28 de abril. Observadores militares apontaram que pode se tratar dos testes do novo navio.
De acordo com Song, o novo porta-aviões poderia estar pronto para combate dois anos depois dos testes navais, que possivelmente serão concluídos no final do ano, bem como dos testes do radar, do sistema de controle e dos voos sobre a plataforma.
Os detalhes conhecidos até hoje indicam que o porta-aviões de fabricação chinesa possui um deslocamento de aproximadamente 54 mil toneladas, propulsão a diesel.
Pequim iniciou a construção da embarcação em novembro de 2013, um ano depois de ter adotado em serviço o primeiro porta-aviões, o Liaoning, adquirido à Ucrânia a baixo preço e posteriormente modernizado.
FONTE: Sputnik
Os chineses estão no caminho certo, mas, esse novo NAe não passa de uma cópia melhorada do primeiro e uma rampa
para auxiliar na decolagem de aeronaves não é substituta para uma catapulta, tanto que os próprios chineses desejam
catapultas em NAes futuros e isso tornará os NAes mais complexos e caros e se decidirem pela propulsão nuclear a
“dor de cabeça” será ainda maior.
Vontade politica e unidade como nação por parte dos líderes … isso resume este feito dos chineses
E dinheiro! Concordo que vontade política é o principal item para se ter um respeitável poderio já que eles são determinados em sua política, desde que tenha (e tem) dinheiro para sustentar esse objetivo.
Dinheiro há não somos um zé ninguém nosso PIB é respeitável e há sim dinheiro para investimento em defesa desde que seja alinhado como prioridade, tudo depende da vontade política
Enquanto isso o Brasil se desfaz de sua principal empresa de tecnologia…E oblitera o projeto dos submarinos. Por que tanta auto-sabotagem.
Vejo que você está mau informado sobre os submarinos Igor: os mesmos não estão obliterados, tanto que esse ano o Riachuelo foi deslocado para o estaleiro e também será lançado em 2018 e os outros submarinos estão em processos distintos de produção, apesar do atraso.
Essa cultura persistente de “enquanto isso no Brasil” só passa a ideia de que o brasileiro não tem noção de que o que é bom para eles (não apenas os chineses) não quer dizer necessariamente bom ou prático para nós. O Naval Group ou a Bae System lançou um novo navio e o Brasil não aproveitou a oportunidade: “enquanto isso no Brasil”… Não quer saber se o navio em questão é adequado aos parâmetros da Marinha, não quer saber se ele pode receber um MH16 (no caso de um escolta), não quer saber se ele é compatível com os sistemas de combate nacionais, não quer saber se ele suporta as intempéries do nosso oceano, não quer saber se é melhor desenvolver um navio levando em consideração nossa independência político-estratégica ao invés de comprar de prateleira etc. É só comprar e se gabar.
Aí não né Igor!
Caro André,
Não sou daqueles de enquanto isso no Brasil. Muito ao contrário. Aos brasileiros não é informado o que significa o domínio da tecnologia do ciclo-combustível nuclear. O significado de projetar, construir e certificar um avião como o KC 390. Somos dos poucos países do mundo com competência nas áreas nuclear e espacial. Em TI temos um imenso potencial. Temos mercado, temos engenharia, temos centros de pesquisa em diversas áreas. Admiro o feito da marinha, com todas as dificuldades, realizar o projetos dos submarinos. A Barroso levou 14 anos para ser prontificada. mesmo assim sem todos os sistemas embarcados necessários. O pai do projeto nuclear está ameaçado de cadeia, em um processo acompanhado por escritórios de advocacia de potências estrangeiras. Nossa indústria naval renascida está sendo deliberadamente sucateada e a Marinha sofre com o corte e o contingenciamento de verbas para os seus projetos, inclusive dos submarinos. Provável que o projeto chinês não esteja nos parâmetros da marinha do Brasil. É um projeto chinês. A diferença é o que os chineses têm projetos sendo realizados. Aqui, a maior empresa de engenharia, a Embraer, está sendo vendida sem contrapartida.
Acho que nisso concordamos.
De fato concordamos Igor, assim como concordamos que ambos sistemas políticos são revolucionários e isso provoca esses efeitos na política: a China tem poderio e está na segunda colocação das maiores economias do mundo, mas não quer dizer que seja um pais rico já que tem desigualdades sociais tão, ou até mais, degradantes como a nossa. Não é porque não é mostrado que não exista. Portanto a realidade chinesa não difere muito da nossa, pelo menos nos aspectos sociais e ideológicos.
A Embraer foi um bom empreendimento, tanto que será vendido infelizmente. Negócios são negócios, ainda mais por ser da iniciativa privada. Mas não é a primeira vez que temos importantes empresas bélicas desaparecendo. Tivemos a Engesa que produziu o Osório, uma das mais importantes armas que o Brasil nunca teve. O brasileiro é informado sobre tecnologia militar, mas não os convém (mulher então!).
Os chineses tem projetos sendo realizados porque a realidade deles envolve ambições e disputas. Eles tem poder econômico e precisam usá-los para manifestar sua influência política não só perante essas contendas como seu papel entre as principais nações do mundo, que por sua vez precisa de respaldo militar. Portanto eles seguem a cartilha dos grandes líderes mundiais, estão fazendo o que se espera de sua condição política e econômica. Portanto é de se esperar que façam o que estão fazendo.
Saudações!
Compraram um PA velho e carcomido, restauraram, atualizaram, melhoraram e copiaram até o último parafuso e agora fazem um novo do zero, não resta outra palavra a não ser dar os parabéns aos chinos.
E em menos de 5 anos. Isso é prova cabal de nossa eterna incompetência!!
Não vejo como incompetencia e sim falta de vontade política… o Brasil não quer se preparar para projetar poder ! o Brasil não levanta sua cabeça e pensa em liderar algo um dia ! Aqui no Brasil nossos políticos só recebem seu “cala boca” e vão gastar em suas fazendas e pronto acabou… enquanto isso a massa anencéfala se distrai com o brasileirão com a novela e com nossa excelente safra musical , tudo isso regado a nosso ótimo sistema de ensino que trabalha no sentido de manter isso
Infelizmente mesmo você falou tudo Topol!!! Trágica realidade!!!
Porque o Brasil precisa projetar poder se não há poder a ser projetado Topol? A Marinha não acabou de comprar o Ocean para projetar poder de acordo com a sua função anfíbia?
Submarinos negam o oceano;
Porta-aviões controlam área oceânica
Navios anfíbios (Ocean) projetam poder sobre terra.
Isso está longe de ser minha opinião, é uma reprodução cuja fonte é da própria Marinha. Enquanto vocês não pesquisarem sobre as estratégias do Poder Naval e suas respectivas ferramentas de emprego continuarão opinando se ter noção do que falam.
Nobríssimo, e para que serve um porta aviões? não é para projetar poder?? e sobre o que estamos falando aqui ?? E como assim a Marinha não quer projetar poder?? sendo assim não ficasse mais de 15 anos lutando com a carcaça do A-12, sendo assim enfie logo de uma vez na gaveta o seu Pronae… A MB tem sim uma estratégia de defesa mas a classe política simplesmente não dá a mínima para ela logo a realidade dos fatos condiz com minha declaração
A MB tem sim uma estratégia de defesa mas não a vontade política para implementá-la, pelo contrario , há interesses escusos em enfraquecê-la isso sim.
É muito fácil contrariar opiniões como essa Cleonizio
Primeiro porque você não leva em consideração a Estratégia político-militar do oficialato brasileiro. Preconceito mesmo!
Segundo porque você não leva em consideração o objetivo tático dele. O porta-avião é uma arma ofensiva Cleonizio, onde a Estratégia Nacional é defensiva portanto baseado em um conceito de negação do uso do oceano e não prioritariamente controle de área marítima (contraditoriamente usando outra arma plenamente ofensiva que é o submarino, mas como dissuasão e não como intimidação). O problema é nosso sistema (ideologia) político e não militar.
Terceiro porque os porta-aviões são literalmente grandes alvos, principalmente de submarinos, sendo portanto um tipo de poderio ou opção taticamente de risco. Ele é extremamente exposto e portanto vulnerável. De que adianta toda essa pompa que vocês invejam se pode ter o mesmo fim de um Bismarck ou Tirpitiz? A própria história mostra que megalomania não se traduz necessariamente em invencibilidade. “Há mas ele tem escolta”! Escolta também é alvo. Quer dizer, é um grupo maciço de alvos. É “nóis”!
Como diz o ditado “milagre ninguém faz” e acredito nisso e até acho que não chega aos pés dos PA americanos mas pensando um pouco imagina a situação dos EUA entrar em guerra com o Brasil basta enviar um PA que já tem mais poder de fogo aéreo que o nosso país todo se for contra a China quem sabe uns dois PA e eles fazem o mesmo, por isso os Chineses trabalham desta forma, não conseguem estar na ponta de lança mundial pela tecnologia mas conseguem pela quantidade de meios sendo que não é produto de ponta mas é quase e tem quantidade então vai chegar uma hora que até os EUA acabam sendo esmagados pela quantidade.
As vezes fico imaginando, ou sonhando, como seria se o mundo todo resolvesse se unir pra fazer uma única nação exploratória do espaço tipo star treck e vejo que falta pouco pra isso pois só falta tecnologia o restante temos tudo para tornar isso real o entrave que não deixa isso acontecer é justamente o fato que os governantes não querem isso e ficamos aqui usando motores a combustão e calculando como seria um aeronave com capacidade de explorar outros mundos, ou seja, ficamos sonhando com investimento de poucos enquanto poderíamos estar produzindo com o investimento de todos, isso é o ser humano sofrimento de muitos por causa dos “brios”de poucos.
Incrível o ritmo com que os chinas estão fabricando meios navais e igualmente impressionante é o fato de que tudo está sendo produzido autonomamente.
Parabéns aos chineses pela determinação viu. Cinco anos e um PA zero bala fora as trocentas embarcações(fragatas,destroyers e etc.) neste período.