A ameaça de um conflito armado paira sobre a Venezuela.
O presidente americano, Donald Trump, afirmou que não descarta uma opção militar para tirar do poder o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e que o Exército da Venezuela deveria apoiar o governo do presidente autoproclamado da Venezuela, o oposicionista Juan Guaidó.
Em resposta, Maduro e seu ministro da Defesa disseram que os venezuelanos lutariam até as últimas consequências caso haja uma intervenção militar.
A tensão em torno de um conflito tem aumentado por causa da ajuda humanitária enviada por países que declararam apoio a Guaidó. Este anunciou que, a partir deste sábado, esses mantimentos começariam a entrar no país, numa estratégia que busca fazer frente a uma crise socioeconômica que o governo chavista nega.
Isso, entretanto, não aconteceu. Nesta manhã foi anunciado fechamento de três pontes na fronteira com a Colômbia e houve enfrentamento entre manifestantes e forças policiais.
Para Maduro, apoiado por Rússia e China, seus opositores tentam “fabricar uma crise humanitária que não existe na Venezuela” para justificar uma intervenção estrangeira. Por isso, ele anunciou o fechamento da fronteira com o Brasil e estuda fazer o mesmo na região fronteiriça com a Colômbia.
O impasse na fronteira e os confrontos deixam o Exército venezuelano sob os holofotes.
Como as Forças Armadas do país vão reagir à pressão internacional? Qual é o poder de fogo delas ante um eventual ataque dos EUA?
Qual é o tamanho do efetivo das Forças Armadas da Venezuela?
De acordo com dados do Ministério da Defesa do país, a Força Armada Nacional Bolivariana tem entre 95 mil e 150 mil integrantes, número que não inclui os membros da Milícia Nacional Bolivariana, um grupo paralelo descrito como paramilitar pelos críticos do governo e formado por voluntários que assumem várias funções a serviço do Estado.
Esses milicianos recebem treinamento no manejo de armas e usam rifles antigos que pertenciam anteriormente ao Exército.
A Milícia Nacional baseia-se na premissa da “união cívico-militar”, cunhada pelo presidente Hugo Chávez, morto em 2013, pela qual toda a sociedade deve complementar o esforço do Exército na “defesa da nação”.
Maduro manteve seu compromisso com a milícia, apesar das acusações de militarização da vida civil e anunciou, em janeiro deste ano, que o corpo de segurança está próximo de atingir 2 milhões de integrantes.
Não há informações precisas, no entanto, sobre o número real de integrantes e a qualidade de seu armamento e treinamento militar.
Também formam as Forças Armadas os integrantes da Guarda Nacional, um corpo militar responsável pela ordem pública e pela proteção dos cidadãos. Conhecida por todos os venezuelanos, uma de suas atribuições mais comuns é fazer o policiamento das ruas e das rodovias do país.
Nos últimos anos, a Guarda Nacional vem ganhando maior destaque pela repressão violenta contra os manifestantes de oposição, especialmente durante os protestos de 2017, e sua conduta tem sido objeto de polêmica. Também não há informações precisas sobre o tamanho do efetivo da Guarda Nacional.
Foi ela que, na manhã deste sábado, bloqueou a passagem na fronteira entre Venezuela e Colômbia em Ureña, no Estado de Táchira.
Poderio renovado por Rússia e China
Após a chegada de Chávez ao poder (1999), a Venezuela aproveitou o crescimento das receitas do petróleo na primeira década dos anos 2000 para dar início a uma renovação ambiciosa das Forças Armadas que teve a Rússia e a China como suas principais provedoras.
Desde então, os russos forneceram à Venezuela vários modelos de aviões, helicópteros, tanques e unidades de artilharia.
O apoio da Rússia voltou a se fazer presente em dezembro do ano passado, quando o governo de Vladimir Putin enviou à Venezuela dois modernos bombardeiros capazes de transportar armas nucleares, os Tu-160, para um exercício em conjunto com a aviação venezuelana. O episódio gerou duras críticas do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Mas a grande contribuição russa para a ampliação da capacidade militar venezuelana foi a venda de caças Su-30Mk2 que, segundo especialistas, são capazes de competir com os modelos americanos mais avançados graças a seu poder de fogo, manobrabilidade e desempenho.
Além disso, os russos repassaram à Venezuelana sistemas de mísseis antiaéreos e os chineses, radares que permitem estabelecer o que o portal especializado Infodefensa descreveu como “o melhor sistema de defesa aeroespacial da América Latina”.
Nos anos de chavismo, uma frota naval sediada na cidade de Puerto Cabello também passou por uma completa renovação.
Considerando todos os seus recursos humanos e técnicos, o site Global Firepower colocou a Venezuela na 46ª posição do ranking mundial de países com maior força militar no ano passado. O Brasil está na 14ª posição e os Estados Unidos, em primeiro lugar.
Qual é a capacidade operacional de fato desses armamentos?
Desde o início da última crise política, Maduro vem estreitando ainda mais os laços com os militares e elogia repetidamente a capacidade das Forças Armadas.
Coincidindo com a escalada da tensão diplomática com os Estados Unidos, o presidente venezuelano organizou exercícios militares em larga escala que descreveu como “os mais importantes da história” do país.
Trata-se de um esforço para dar destaque ao papel do Exército em um momento crítico.
Um especialista militar estrangeiro que vive em Caracas e que pediu para não a ser identificado disse à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC, que “há muitas dúvidas sobre a capacidade operacional real do arsenal (da Venezuela), devido à falta de manutenção”, outra consequência da crise econômica grave que o país enfrenta.
A escassez de peças de reposição é visível mesmo na base aérea em La Carlota, no coração de Caracas, onde os helicópteros ali estacionados sofrem o que no jargão militar é conhecido como “canibalização”, ou seja, o uso de partes de aeronaves em bom estado para a reparação de outras danificadas.
“Nos últimos anos, eles tentaram convencer os russos e os chineses a se responsabilizarem pela manutenção, mas o problema é que agora eles não podem pagar ninguém”, diz o especialista. “Os russos investiram muito dinheiro na Venezuela, mas descobriram que nunca seriam pagos.”
Entre os projetos inacabados com a Rússia está a fábrica de fuzis Kalashnikov, que está em construção há anos na cidade de Maracay, no Norte do país. O governo planeja que dali saiam armas para militares e milicianos, mas nada disso foi concretizado até hoje.
A falta de reparo e de peças sobressalentes torna-se um problema particularmente sério para o arsenal mais antigo, como os helicópteros de transporte de fabricação francesa, os Super Puma, ou os caças americanos F-16, que foram adquiridos antes do triunfo da Revolução Bolivariana em 1998.
Apoio dos militares a Maduro
Desde que Juan Guaidó desafiou Nicolás Maduro pelo comando do país, a oposição venezuelana vem fazendo repetidos apelos aos militares para retirarem seu apoio ao governante socialista e “se colocarem do lado da Constituição”.
Embora a tropa sofra com a escassez de alimentos e medicamentos e a hiperinflação, assim como o restante dos venezuelanos, as deserções em cascata que parte dos oposicionistas e analistas previram não ocorreram.
Apesar de relatos não confirmados de alegadas prisões em massa de militares descontentes com a administração Maduro, as declarações de lealdade ao “presidente constitucional” são repetidas nas contas de Twitter do Comando Estratégico Operacional das Forças Armadas e do Ministério da Defesa.
Embora muitos considerem, inclusive nos Estados Unidos, que o apoio do alto comando militar a Maduro está se rachando, tais rachaduras não são até agora perceptíveis.
Há razões que explicam o apoio militar ao governo. Observadores apontam que o chavismo é, desde o seu nascimento, um sistema político essencial e originalmente militar.
Seu próprio fundador, Hugo Chávez, era comandante do Exército.
Como escreveu a escritora venezuelana Cristina Marcano em um artigo recente no jornal espanhol El País, “o Exército não apenas apoia o regime; é um fator fundamental do regime”.
Ela lembrou que os militares passaram, quando Hugo Chávez chegou à Presidência, a ocupar os mais altos cargos na administração e nas empresas públicas.
O almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul do Exército dos Estados Unidos, disse a um comitê do Senado americano que a Venezuela tem cerca de 2 mil generais, número superior ao de todos os países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) juntos.
Para Faller, “a maioria está a serviço de Maduro” e envolvida em negócios ilícitos, entre os quais tráfico de drogas e contrabando de gasolina, com os quais o líder bolivariano “compra sua lealdade”.
A verdade é que, como acontece em outros países onde a política tem um forte componente militar, como Cuba ou Egito, a instituição acaba controlando grande parte da economia venezuelana.
Quando se tornou presidente, Maduro criou o que chamou de um plano de desenvolvimento de negócios exclusivamente militar, que parecia imitar o modelo do Grupo de Administração de Empresas (Gaesa) em Cuba. Por meio desse sistema, as Forças Armadas cubanas se responsabilizam pela gestão de uma grande parte da arrecadação do Estado que o turismo e outras atividades geram na ilha.
Maduro também colocou um general no comando da principal estatal do país, a PDVSA, que responde por grande parte das receitas das exportações venezuelanas.
Seja sentimental, ideológico ou econômico, os laços do alto comando militar com o presidente foram, por enquanto, mais poderosos do que os chamados de seus rivais para mudar de lado.
Neste sábado, contudo, há notícias de que soldados venezuelanos na fronteira estão abandonando seus postos. Pelo menos três membros da Guarda Nacional teriam cruzado para o lado colombiano.
Qual é a capacidade de resistência ante uma intervenção?
Ted Galen Carpenter, especialista em defesa e política exterior do centro de análise Cato Institute, sediado nos Estados Unidos, diz à BBC News Mundo que, “embora existam relatos que sugerem divisão interna, pelo menos algumas unidades combateriam uma intervenção americana.”
Mas qual seria o tamanho dessa resistência? “É isso é o que a inteligência americana certamente está tentando descobrir, mas não é tão fácil”, afirma Carpenter.
Ele alerta que, apesar da esmagadora superioridade dos Estados Unidos, o uso da força para acabar com a crise venezuelana pode custar muito dinheiro e muitas vidas americanas.
“Ninguém pode enfrentar os Estados Unidos em um confronto aberto, mas Maduro ainda tem um núcleo duro de apoiadores, e o que os venezuelanos podem fazer é uma guerra de guerrilha, o que pode ser muito eficaz”, afirma o especialista.
Declarações como as de Carpenter refrescam a memória dos americanos sobre a guerra do Iraque ou do Vietnã, nas quais o Exército americano sofreu milhares de perdas em sua tentativa de impor uma mudança política.
O próprio Maduro vem fazendo alusão ao confronto no Vietnã em sua tentativa de dissuadir a Casa Branca de pegar em armas: “A Venezuela se tornaria um Vietnã se um dia Donald Trump enviar o Exército dos EUA para nos atacar”, ameaçou.
Até o momento, o cerco de Washington a Maduro vem sendo estritamente diplomático e Trump, apesar de suas declarações, continua relutante em envolver as tropas americanas em missões no exterior.
Se para muitos o Vietnã foi a eterna guerra dos Estados Unidos, a Venezuela é, por ora, a que nunca começou.
Conexão cubana
Por Pascal Fletcher, analista da BBC Monitoring
Desde o fracasso do golpe de 2002 contra o falecido presidente Hugo Chávez, tanto ele quanto seu sucessor expurgaram dissidentes do Exército e implantaram um modelo de doutrinação ideológica semelhante ao das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba.
O alto comando militar, liderado pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino, repetem, vez ou outra, alguns slogans que lembram a Cuba de Castro.
“Independencia y Patria Socialista” ou “Viviremos y Venceremos” são apenas alguns deles.
Com Chávez e Maduro, a Venezuela adotou outros elementos típicos da doutrina militar cubana, como a chamada “guerra popular”, pela qual grupos de milicianos se juntariam às forças regulares para responder no caso de um hipotético “ataque imperialista”.
Essa união de “exército e povo” foi experimentada em manobras militares que estão cada vez mais focadas nesse aspecto e nas táticas de guerrilha.
Comentados há anos, os laços militares entre Cuba e Venezuela permanecem envoltos em grande sigilo. Mas a imprensa estatal na ilha se referiu a um atual “acordo técnico militar”, que incluiria a formação de pessoal venezuelano por oficiais cubanos.
Vários analistas indicam que a colaboração de profissionais cubanos no campo da saúde e da educação foi acompanhada por assessores militares e de inteligência. Segundo informações publicadas na imprensa venezuelana, o ministro da Defesa venezuelano tem um assessor cubano.
Pouco depois de declarar-se “presidente interino” da Venezuela, Juan Guaidó afirmou que os cubanos deveriam deixar as Forças Armadas.
FONTE: BBC Mundo
FOTOS: Ilustrativas
S300 Su30 Buk e radares de vigilancia ficam por conta dos EUA. Apos neutralizados ai entram as FTer por mais de uma peneteante. Espera-desercao significativa.
Sds
Nem todos os 5 submarinos estão operacionais…nenhuma marinha consegue esse feito
nem há munição suficiente para todas as unidades que a medida que passam por manutenção repassam a munição para outra unidade.
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Números são importantes porque sempre haverá unidades em manutenção ou não certificadas para missão seja por conta de estar na fila para manutenção ou por
ter saído de uma recentemente.
Acho que está na hora de EUA, Rússia e China sentarem pra um diálogo pacífico sobre a saída de Maduro.
Um novo governo poderia promover o desenvolvimento do país e consequentemente pagar o que deve a China e a Rússia, um invasão poderia transformar a Venezuela em uma Síria! Em briga de elefante quem se ferra é a grama! O povo não merece isso.
tudo até agora… conjectura e achismo…
Em 2012 o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, afirmou que o nosso exército não tinha munição para uma hora de guerra, seu comentário foi corroborado pelo também general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), que acrescentou que a quantidade de munição “sempre foi mínima”.
As afirmações são antigas,mas pouca coisa mudou, muita gente esta acreditando que o BRASIL nada de braçada em um conflito contra a Venezuela, inclusive eu já disse aqui mesmo neste espaço, que muitos vem torcendo por este conflito a anos !
Toda a suposta superioridade do EB, se encontra no campo do achismo inclusive a do CIGS, temos poucos meios modernos e nenhuma experiência em combate, e para o bem de todos.vamos continuar assim, pois não iremos a guerra contra a Venezuela !
Eles sempre falam isso, vc sabe o custo de armazenamento de munição?Só lembrando, nos somos fabricantes! Então não precisamos de quantidades absurdas estocadas… Abraços
Carlão, fique à vontade para discordar. Ninguém é dono da verdade. Agora, ao fazê-lo, apresente argumentos sólidos. E outra: não proferi discurso algum, muito menos para vê-lo cair por terra por sua vontade. Apenas emiti uma opinião, assim como você emitiu a sua. Mas vamos lá. Primeiro: não custa gastar algum tempinho para pesquisar. Em qualquer sítio de conteúdo militar nacional ou estrangeiro, há informação de sobra de que dos 23 caças Sukhoi do inventário da FAV, cerca de 10 estão em plenas condições de combate. Segundo: caça de combate não é como carro. Com radares de ponta, sistemas e aviônicos atualizados, motores revisados e armas de primeira linha e, principalmente, com treinamento, um caça “antigo” pode facilmente se sobrepor a outros ditos mais modernos. E mais: apenas afirmei, e continuo afirmando, que nossos F-5M são páreo duro, não disse que são imbatíveis ou algo que o valha. Sobre os S-300, apenas disse que não são infalíveis, como muitos creem. E não são mesmo. Por exemplo, você sabia que temos um Centro de Instrução de Guerra Eletrônica? Agora procure saber se há algo parecido na Venezuela. Temos total condição de identificar e até confundir os radares do S-300 se as condições se mostrarem críticas. Isso é o que Israel faz quando neutraliza os lançadores do sistema na Síria. Estamos com algumas lacunas em nossos equipamentos e isso está sendo resolvido com o tempo, mas você claramente subestima nossas capacidades. Abraços.
Na minha opinião a capacidade militar é insignificante, basta um bloqueio naval em conjunto com ataques com mísseis de cruzeiro contra: hidrelétrica, subestações, portos, aeroportos, pontes, ferrovias, prédios de comunicação e controle, prédios de defesa, palácio presidencial etc…em 1 semana o país está completamente sem capacidade de reação.
Para isso basta 1 porta aviões, 2 submarinos (sendo 1 com mísseis tomahawk), 1 cruzador e 3 destroiers.
Falavam o mesmo do Saddam Hussein, que era isso e aquilo…não aguentaram poucas semanas, as rendições foram em massa, país totalmente desmotivado, isso a Venezuela hoje.
O Brasil não vai intervir, não quer intervir por não ter capacidade para tal, mesmo sendo ameaçado. O exército teria que fazer seu papel sozinho, sem apoio aéreo possível contra as ameaças abaixo: *três baterias S-300VM/VMK “Antey 2500” armados com 40 mísseis 9M82M e 150 exemplares do míssil 9M83M; *11 lançadores de mísseis S-125 “Pechora 2M” *12 sistemas Buk M2 (SA-17 “Grizzly”), armados com 250 unidades do míssil 9M317 e *200 lançadores com 4.000 unidades do míssil 9K388 Igla-S *40 unidades do sistema israelense Barak-1 operadas por 3 lançadores ADAMS *200 mísseis suecos Bofors RBS-70 e *100 unidades do artefato francês Matra Mistral. A Venezuela já está sitiada e suas águas com certeza serão minadas. Esqueçam. O Brasil optou por projetos lentos e dispendiosos, que em uma hora dessas faz falta. Pergunto se ao invés do avião de papel, a FAB já estivesse operando os F18E/F com misseis alarm, ou mesmo os Rafales? Com a palavra os oficiais das três forças e suas opções estratégicas. Hoje somos forças limitados a nossas fronteiras e olhe lá, pois os S300 podem bloquear o espaço aéreo ao norte. Ah e não faltam pilotos russos para os Su30MKV e operadores para os sistemas anti-aéreos. Parabéns ao Brasil em ver tudo isso sem poder fazer nada.
Primeiramente, parabéns pelo novo formato do DAN!!!
É muito difícil mensurar a capacidade de uma força sem sair do “supertrunfismo”, mas há dados importantes e conclusões q não precisam de conhecimento de assuntos reservados.
Em termos de material, a Venezuela tem excelentes MEM. Mas, com tanta crise, há recursos para manter e empregar meios modernos q são caríssimos?
Eles tem capacidade de manter seu esforço de guerra?
Há muito tempo q as FFAA venezuelanas primam pouco por seu preparo e muito por sua manutenção como elite do poder bolivariano, com grave comprometimento do ensino técnico-profissional em troca de “pregação ideológica”.
O terreno na região carece de infraestrutura para ambos os países, e não há vontade nenhuma do Brasil intervir na Venezuela.
Por outro lado, o Brasil tem bons materiais e necessita de outros importantes, mas sempre se destaca em exercícios e intercâmbios, evidenciando excelente preparo técnico-profissional. O Brasil com tamanho parque industrial e apoio de aliados não tem boa capacidade de se manter em campanha?
Obrigado Agnelo!
Abs
Senhores como leigo,, como funcionariam o nosso MAR-1 contra as baterias de S300?
Acho que seria páreo duro, as baterias são poucas e se uma delas estiver em Santa Helena, disparos de MAR feitos de dentro do território Brasileiro disparados por AMX acredito que aniquilariam as baterias anti aéreas, comentários falam em 60 KM de alcance, mas algumas publicações dizem que é possível que tenham alcance me torno de 100 Kms.
Pelo que li o Brasil é um dos poucos países no mundo que possuem esta tecnologia, por noticias se vendemos 100 unidades para o Paquistão, em caso de guerra acho que teríamos quantidade suficiente para eliminar estas baterias antiaéreas de S300 como as baterias de BUk.
Gostaria da opinião dos especialista..
Esqueçam S300 neutralizado pela aviação, melhor opção por salvas de artilharia com ações de comandos, outra, a logística do EB na região é ineficaz, melhor opção seria o CFN da MB, que tem muito mais poder expedicionário que o EB
Os especialistas de videogame que moram com pais e que andam comentando em blogs militares, juram que os SU-30 MK2 venezuelanos não têm condições de combate. Esqueceram-se que basta meia dúzia de técnicos russos equipados para resolver o problema e que há muito Maduro já sabia que a coisa podia esquentar. Daí recentemente começam a aparecer vôos russos misteriosos para a Venezuela e notícias de que este país está quebrado, mas que as reservas estão todas nas mãos do regime Maduro. Até um analista militar amador deveria pensar seriamente nessa hipótese.
Eu discordo sim discordo de você Ricardo , com todo respeito , primeiro dessa sua Contagem de aviões Venezuelanos operacionais(10) , isso não existe , não se pode se lançar numa aventura a torto e a direita , sem saber a realidade de uma ” força inimiga “.
Doutrina ? Não se pode substimar o treinamento ., Mas uma coisa precisa ser revista , (Na minha opinião) o Brasil precisa parar de dar treinamento e condicionamento as Forças Armadas Venezuelanas .
Nossos caças F-5 M estão exaustos em um eventual combate , onde o equipamento e a máquina são levados ao extremo da Capacidade , sabe Deus qual seriam os Resultados.
Nosso equipamento não se compara a Israel e nem o modo operação , Israel fica a espera de oportunidades e aí sim ataca , diferente de uma estratégia de defesa .
Portanto caiu por terra seu discurso , companheiro .
Temos otimos Profissionais sim, mas nossos aviões e equipamentos são Ultrapassados , precisamos e muito de máquinas e munições modernas e essa a Grande Realidade .
Abraços
Resumindo temos somente Blá Blá Blá ,conversa Mole pra boi Dormir , ontem e hoje Houve disparos em direção ao território , assim como invasão ( De Militares Venezuelanos Armados e disparando) do território Nacional Brasileiro , por poucos metros mas Houve ,.
Cadê ,? Tem alguém lá pra defender a Soberania nacional ?? Ou vão continuar Agachados vendo as. Balas e Gás passarem !???
As Forças Venezuelanas são suficientes para negar o espaço aéreo a forças brasileiras, colombianas, e chilenas. Sim, os equipamentos podem estar com baixa disponibilidade, mas uma fração desses equipamentos ativos e com acessoria externa podem surpreender. Nossos equipamentos estão em caixas com a estampa, transferência de tecnologia, ou em pranchetas da Marinha, Exército e Aeronautica. Nosso EB sofreria muito sem suporte aéreo mas daria conta da missão com pesadas baixas. A FAB e Marinha seriam coadjuvantes. Os americanos tem um termo para descrever isso:”pussy countries”. O Brasil não aprende com a história, e mantém uma organização de forças amrmadas arcaicas. Muito oficial, pouco equipamento.
Discordo de sua opinião. A começar, o Chile não faz sequer fronteira com a Venezuela, tampouco está envolvida no problema. Além disso, como é que nossa Marinha seria coadjuvante? Com nossos 5 submarinos operacionais, e nenhum da Venezuela, toda a Marinha venezuelana seria anulada o que possibilitaria inclusive um bloqueio naval por nós, estrangulando ainda mais a economia e infraestrutura da Venezuela. Esse S-300 não quer dizer muita coisa, a julgar pelo que Israel consegue fazer na Síria. Em realidade, nossas capacidades atuais seriam capazes de forçar as forças venezuelanas a ficarem atrás do Rio Orinoco, ao norte do país, principalmente com a entrada em serviço do nosso MTC. E nossa FAB, com os modernizados F5M equipados com os mísseis BVR Derby e radares e aviônicos de ponta,, contando com cerca de 50 unidades, seriam um páreo duro para os poucos 10 SU-30 operacionais da FAV. Isso sem falar em doutrina e treinamento, coisa que a Venezuela não possui. Num eventual conflito conosco, a Venezuela não dura 2 semanas.