Segundo o vice-chefe da empresa russa Rosoboronexport, Sergei Goreslavskiy, o sistema de mísseis antiaéreos Pantsir que a Rússia está promovendo no mercado mundial é um armamento inovador.
O contrato de fornecimento do sistema Pantsir ao Brasil pode ser assinado no ano corrente, declarou Goreslavskiy. Ele destacou que os lados brasileiro e russo estão negociando ativamente o fornecimento do sistema de defesa Pantsir S1.
“Esperamos assinar este ano o contrato”, disse ele à rádio russa Ekho Moskvy.
Segundo ele, o complexo de defesa antiaérea é um produto novo que a Rosoboronexport está promovendo no mercado global. Na base do sistema está o complexo usado para garantir a segurança durante os Jogos Olímpicos em Sochi, que inclui sistemas de defesa antimíssil (DAM) e sistemas “cidade segura”.
“Estamos trabalhando ativamente com o Brasil sobre a questão”, disse ele, lembrando que Brasil vai sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, disse Goreslavsky.
“Está previsto apresentar o protótipo em 2018, se o processo de negociação decorrer a bom ritmo”, disse ele à Ekho Moskvy.
Goreslavskiy lembrou que a Rússia está a negociando a construção do helicóptero Ka-226 na Índia.
FONTE:SputnikNews
Quando eu usei a expressão “discordo” foi relativa às suas conclusões expressas no comentário das 12:12 do dia 5/3 e não ao relatório do EB, que alias, não é um relatório argumentativo, e sim, expositivo, mais precisamente, é uma descrição, onde não cabe conclusão alguma.
“Para quem só conhece o martelo, tudo se parece com um prego.”
E eu não disse que discordava de nada. Você é quem disse!
Não há nada de novo nessas informações , mesmo porque, independente de serem do “VATICANO”, elas estão disponíveis no “ausairpower” e eu as conheço há anos, muito antes do EB sequer imaginar em querer adquirir o sistema Pantsir.
Quanto a um AMX poder neutralizar um Pantsir, eu entendo que o Marcos não quis dizer um (1) avião de ataque contra um (1) veículo de combate Pantsir. No meu entendimento do questionamento dele, ele se referiu de forma genérica, se “AMXs” (uma formação de ataque baseado no avião de ataque AMX) poderia atacar alvos protegidos por uma bateria Pantsir S1 (inclusive as próprias baterias). Pois a resposta é: “depende”.
Se houver uma quantidade suficiente de AMX, cada um armado com quantidade suficiente de bombas guiadas (a laser o por GPS), pods Litening, pods SkyShield, mísseis MAR-1, etc., claro que haveria sim possibilidade do alvo primário ser destruído e de alguns ou todos os veículos de combate Pantsir também o serem.
Não há sistemas infalíveis, e o próprio relatório do coronel Júlio já informa que as taxas de sucesso variam de 70 a 95% quando se usa um míssil contra um alvo. Aumentando para 99% quando se usa dois mísseis contra um alvo. Só que aí apenas dois alvos poderão ser atacados simultaneamente, o que favorece o atacante.
Bombas têm reduzido RCS (o do Tomahawk é menor ainda que a da maioria das bombas), o que só permite que sejam engajadas pelo Pantsir numa distância bem próxima, muito aquém dos tais 20 km de alcance, o que reduz drasticamente o tempo de reação do sistema. Isso, somando ao índice de sucesso do sistema, possibilita que um ataque de saturação possa obter êxito contra um Pantsir, mesmo se levarmos em conta um hipotético embate mano a mano, onde um AMX com 4 JDAMs (ou equivalente) ou 4 Lizzards (guiadas a laser) pode saturar o sistema de um veículo de combate Pantsir e destruí-lo.
Então, em termos absolutos e dicotômicos, a resposta ao questionamento do Marco é “SIM”.
E isso fica claro nos textos do oficial do EB.
E mesmo que não ficasse claro nas fontes do EB, haveria lugar para o contraditório por parte de um cel. da FAB, já que como diz um velho ditado: “Pra quem só conhece o martelo, tudo se parece com um prego.”
A característica do blog dos comentários ficarem retidos para moderação causa um lapso no ordenamento dos mesmos.
Meus comentários das 0:17 e 0:21 foram anteriores às postagens do Raphael das 22:12.
Só o comentário das 0:44 é que foi posterior.
O problema Bosco é que muitos comentários estão indo direto para a pasta de spam. O sistema os qualifica assim. Então, quando eu vou lá ver e encontro os mesmos, acabo liberando como vc disse fora da cronologia. Ou seja, o que é spam, vai ser detonado como spam. Assim isso não ocorrerá mais.
Fonte: 1 Cel R1 Júlio César Spindola
2 ECEME
3 Estado Maior
4 Comitiva avaliação do EB do sistema pantsir
Discordar vc pode continuar discordando, mas dai vc vai estar discordando das 4 fontes acima citadas e colocadas neste blog.
Voltando a pergunta do marcos e outros comentários. AMX poderia? Não
Tomahawk com ECM compacto e rcs reduzido? Não
Operação sead não tem como avaliar desta maneira em um blog. Não vou nem perder tempo com isso.
Dados apresentados e fontes idem
Mas pode continuar discordando……
Na verdade, o coronel Júlio César só teve o trabalho de traduzir e organizar as informações contidas no site “ausairpower”, sobre o Pantsir S1. Nenhum dado apresentado em seu texto é informação nova.
Como disse, não consigo colar links nesse site. Não sei se é só no meu computador, mas não consigo “copiar e colar” no “defesaaereanaval”.
Raphael,
E o quê esse “maior especialista em defesa antiaérea do universo” disse diferente de tão diferente de mim que você ficou chocado?
Muito pelo contrário! Ele corroborou tudo que disse!
A primeira parte do que ele escreveu ele copiou do “ausairpower”, que eu indiquei, “ipsis litteris”. Pergunte pra ele!
E aproveite e pergunte também o RCS do Tomahawk.
E se meus dados estão errados, apresente os ‘corretos” e indique as fontes confiáveis, que eu tenho o maior interesse no assunto.
Raphael,
Não entendi!
Qual informação errada?
SE se refere ao RCS do Tomahawk, eu coloque somente como exemplo pra ilustrar que em média a redução de uma ordem de grandeza no RCS reduz a detecção para a metade. Isso é uma regra geral sobre radar.
Mas eu também não fui tão errado assim não, mesmo em termos absolutos.
O site “ausaipower” diz textualmente que o Pantsir S1 só detecta um objeto com RCS de 0,1 m² a 10 km. Não vou colocar o link porque não consigo colar nada neste blog, mas é só você digitar no Google: Pantsir ausairpower, e clicar na primeira indicação que você terá acesso aos dados sobre o Pantsir a que me refiro.
Quanto ao RCS do Tomahawk há diversa fontes, algumas bem confiáveis que o colocam como tendo RCS de 0,05 m². Infelizmente, repito, não há como eu colar os links e eu não vou me dar o trabalho de digitá-los, já que são extensos.
No mais, não entendi o motivo de parecer indignado. Se é um fã do equipamento russo, eu em momento algum falei mal dele, muito pelo contrário. Agora, se acha que ele é invencível, lamento dizer que nada é invencível.
Quanto aos blogs e sites que comenta, pouco me importa e nem sequer entendi a relação de nossa discussão com sua afirmação.
Em relação a onde encontro minhas fontes, são sim na internet, em diversas fontes, e como tenho tempo de sobra, geralmente cruzo as informações para saber o que tem mais possibilidade de ser próximo do real. Pior é não ter nenhum dado, de fonte nenhuma, e simplesmente “achar” ou “ter certeza” que algo é assim só por puro achismo.
Como não sou espião, realmente não tenho como obter fontes diretamente do exército russo ou da marinha americana e só conto com o conhecimento adquirido após 40 anos de interesse noa assunto, mais a infalível ajuda da internet e algumas milhares de revistas e alguns livros que tive acesso durante toda a minha vida, sobre o tema “tecnologia militar”.
Nas baterias, o afastamento entre veículos de combate e o PC/ COAAe não deve exceder a 10 km, em razão das possibilidades do sistema automatizado de comunicações (AKSS), em VHF, com salto em frequência, e do apoio mútuo. Já, os PC/COAAe dos GAAAe, das baterias e radares de vigilância devem distar 20 km.
. No disparo do MAG, o acionador desencadeia a ignição, expulsando-o do invólucro até uma distância segura, a partir da qual o booster impulsiona-o à aceleração máxima, 1.300 m/s, por 2 a 3 segundos. O segundo estágio, quase a própria cabeça-de-guerra, prossegue ao alvo por energia cinética. Sofre gradativa desaceleração balística, ultrapassando 12 km, com 900 m/s, e 18 km, com 700 m/s, e mantendo elevada manobrabilidade durante toda a trajetória, com capacidade de 32 G. A carga deflagra acionada por espoleta de proximidade, a 9 metros do objetivo, ou por contato (impacto). Por segurança, o MAG se autodestrói a qualquer momento, a comando do operador, ou ao atingir o alcance máximo sem impactar o alvo, situação rara, já que a probabilidade de destruição se situa entre 70% e 95% e alcança admiráveis 99% quando dois mísseis são lançados sobre o mesmo alvo. Contra alvos de superfície, do painel de controle desativa-se a espoleta de proximidade, maximizando danos. O míssil pode permanecer estocado por até 15 anos em depósitos e 5 anos no lançador. Em testes, uma nova versão do 57E6-E atual, apenas com maior booster, poderia destruir alvos a 1.800 m/s (Mach 5). Isso evidencia espaço para evoluções.
Cel R1 Júlio César Spindola
Oficial do Estado Maior
Instrutor ECEME
Comandante do 3GAAAe biênio 99-00
O ágil pantsir tem resposta de 4 a 6 segundos. Sobre rodas, de menor custo operacional que um blindado, recebeu 12 mísseis 57E6(MAG), de alcance e altura bem superiores aos predecessores (9M311-1M: alc.10 km/alt. 3,5 km, e 9k335: alc. 2 km/alt. 8 km); dois canhões duplos 2A38, de 30 mm; e radar de Busca 2RL80E. Usa, ainda, radar de acompanhamento 1RS2-E, de alta capacidade de rastreio nas baixas assinaturas. Tais predicados permitem enfrentar e destruir, além de todo espectro de aeronaves, desde as de asa fixa de elevada performance, de asas rotativas, até em voo pairado, e aeronaves remotamente tripuladas (ARPs), como os diversos mísseis de cruzeiro, bombas inteligentes (guiadas), planadoras e, ainda, os temíveis mísseis antirradiação americanos para supressão de defesa antiaérea, tipo AGM-88 HARM (High-speed Antiradiation Missile), e o britânico ALARM, devastadores desde a Guerra do Golfo.
Um Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe) Pantsir-S1 dispõe de três baterias antiaéreas e defende extensa área. A configuração padrão da bateria contém: um Radar de Vigilância; um Posto de Comando Móvel (PC/COAAe), 4 a 6 unidades de tiro/veículos de combate (UT), uma viatura de remuniciamento/munck (transporte de mísseis e munição/canhões) para cada duas UT (2 a 3 viaturas), quatro viaturas de manutenção técnica e uma com um simulador móvel. Cada viatura de combate contém 12 mísseis nas lançadoras e 1.400 tiros nos canhões, que totalizam 48 a 72 mísseis e 5.600 a 8.400 tiros por bateria, de 4 ou 6 UT. Seu remuniciamento orgânico duplica o montante, marco do poder de fogo do sistema em face de ataques maciços.
Cel R1 Júlio César Spindola
Oficial do estado maior
Instrutor da ECEME
Comandante do 3 GAAAe biênio 99-00
O ágil Pantsir-S1 tem resposta abreviada, de 4 a 6 segundos. Sobre rodas, de menor custo operacional que um blindado, recebeu 12 mísseis 57E6(MAG), de alcance e altura bem superiores aos predecessores (9M311-1M: alc.10 km/alt. 3,5 km, e 9k335: alc. 2 km/alt. 8 km); dois canhões duplos 2A38, de 30 mm; e radar de Busca 2RL80E. Usa, ainda, radar de acompanhamento 1RS2-E, de alta capacidade de rastreio nas baixas assinaturas. Tais predicados permitem enfrentar e destruir, além de todo espectro de aeronaves, desde as de asa fixa de elevada performance, de asas rotativas, até em voo pairado, e aeronaves remotamente tripuladas (ARPs), como os diversos mísseis de cruzeiro, bombas inteligentes (guiadas), planadoras e, ainda, os temíveis mísseis antirradiação americanos para supressão de defesa antiaérea, tipo AGM-88 HARM (High-speed Antiradiation Missile), e o britânico ALARM, devastadores desde a Guerra do Golfo.
Um Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe) Pantsir-S1 dispõe de três baterias antiaéreas e defende extensa área. A configuração padrão da bateria contém: um Radar de Vigilância; um Posto de Comando Móvel (PC/COAAe), 4 a 6 unidades de tiro/veículos de combate (UT), uma viatura de remuniciamento/munck (transporte de mísseis e munição/canhões) para cada duas UT (2 a 3 viaturas), quatro viaturas de manutenção técnica e uma com um simulador móvel. Cada viatura de combate contém 12 mísseis nas lançadoras e 1.400 tiros nos canhões, que totalizam 48 a 72 mísseis e 5.600 a 8.400 tiros por bateria, de 4 ou 6 UT. Seu remuniciamento orgânico duplica o montante, marco do poder de fogo do sistema em face de ataques maciços.
Nas baterias, o afastamento entre veículos de combate e o PC/ COAAe não deve exceder a 10 km, em razão das possibilidades do sistema automatizado de comunicações (AKSS), em VHF, com salto em frequência, e do apoio mútuo. Já, os PC/COAAe dos GAAAe, das baterias e radares de vigilância devem distar 20 km.
. No disparo do MAG, o acionador desencadeia a ignição, expulsando-o do invólucro até uma distância segura, a partir da qual o booster impulsiona-o à aceleração máxima, 1.300 m/s, por 2 a 3 segundos. O segundo estágio, quase a própria cabeça-de-guerra, prossegue ao alvo por energia cinética. Sofre gradativa desaceleração balística, ultrapassando 12 km, com 900 m/s, e 18 km, com 700 m/s, e mantendo elevada manobrabilidade durante toda a trajetória, com capacidade de 32 G. A carga deflagra acionada por espoleta de proximidade, a 9 metros do objetivo, ou por contato (impacto). Por segurança, o MAG se autodestrói a qualquer momento, a comando do operador, ou ao atingir o alcance máximo sem impactar o alvo, situação rara, já que a probabilidade de destruição se situa entre 70% e 95% e alcança admiráveis 99% quando dois mísseis são lançados sobre o mesmo alvo. Contra alvos de superfície, do painel de controle desativa-se a espoleta de proximidade, maximizando danos. O míssil pode permanecer estocado por até 15 anos em depósitos e 5 anos no lançador. Em testes, uma nova versão do 57E6-E atual, apenas com maior booster, poderia destruir alvos a 1.800 m/s (Mach 5). Isso evidencia espaço para evoluções.
O Pantsir-S1 usa o radar de vigilância Kasta 2E1/2E2, até 150 km, com detecção simultânea de 50 alvos, operando em 360°, H-24. O Brasil tende a aguardar um radar nacional, possivelmente o SABER M200 (média altura/alc. 200 km), da BRADAR (Embraer Defesa & Segurança/Orbisat), em desenvolvimento. Nesse meio tempo, radares do SISDABRA assegurariam a sua operacionalidade. É bom frisar que a ausência de radar de vigilância restringe a potencialidade do material. No Pantsir-S1, o radar VNIIRT PESA 2RL80E, de busca/detecção, com antena plana, e na banda S, executa a vigilância do espaço aéreo, a detecção, a identificação, a apreensão e o acompanhamento automático simultâneo de 20 alvos. Sua varredura ocorre em 360°, H-24, com antena a 15 ou 30 rpm, em 20 frequências aleatórias, cobre elevações entre 0° e 60°, em alcance de até 50 km. Detecta caças de 2 m² de RCS (Seção Reta Radar), entre 36 km28 km, helicópteros de ataque de 1,3 m² RCS, a 32 km, e mísseis de cruzeiro, antirradiação e bombas inteligentes de 0,1 m² RCS, entre 16 km-14 km, reduzindo o alcance quanto menores as alturas de voo dos vetores. Em movimento, admite-se uma redução de 10%. Conforme a necessidade, o operador pode selecionar escalas de sítios de 0-60°/0-30°/40°-80°/0-25° e de alcances 1-30 km/1-50 km/1-25 km/3-80 km. Resistente às CME, o radar separa o eco de seu fundo e demais interferências. Os Emirados Árabes Unidos substituíram o 2RL80E pelo radar ESA Janus-faced, aumentando suas emissões e majorando o rastreio de mísseis HARM e de bombas guiadas, de baixas assinaturas. Nesse módulo deverá ser instalado o IFF Modo/4 nacional. Quanto ao radar multifuncional de acompanhamento/tiro VNIIRT PESA 1RS2-E, pulso Doppler, recepciona alvos do 2RL80E, seleciona, apreende, classifica o ataque, acompanha oito vetores, e prioriza três de maior risco. Consegue melhor neutralizar interferências (jammer), com transição automática de frequências aleatórias nas bandas X e Ku. Extremamente preciso, os erros do 1RS2-E são desprezíveis. Caças e plataformas com 2 m² RCS, mísseis com 0,1 m² RCS e artefatos com ínfimos 0,03 m² RCS, em velocidades de até 1.000 m/s, são rastreados, no mínimo, a 28 km/24 km, 13 km/11 km e 10 km/7 km da UT, respectivamente. Vocacionado a ataques de saturação de baixa assinatura segue bombas planadoras GBU-39/SDB, em pacotes de quatro, que saturam radares. Fixo à torre, acompanha seu giro, operando setor ± 45°, com sítio de -5° a +82°. Guia o MAG por CLOS, aferindo defasagem angular míssil-alvo, e transmitindo codificados comandos ininterruptos até impactar o alvo. Adquire e segue automaticamente até quatro MAG simultâneos. Dispara dois MAG intervalados de 2 a 3 segundos contra a mesma ameaça, quando necessário. Integrado ao radar 1RS2-E, o sistema ótico-eletrônico (SOE), no alto da torre, assume o controle quando comutado para semiautomático. Detecta, apreende e acompanha alvos obtidos por sensor próprio ou recebidos do radar. Automático, adquire e colima MAG guiados até 20 km. Apresenta no Painel de Comando (TV) informações termais do sensor de busca Infravermelho (IR), com contínua posição dos MAG. Seu rastreamento angular passivo é resposta a ambientes sob rigorosas interferências e CME. O SOE utiliza termovisor francês MATIS-LR (3-5 µm), cobrindo azimutes de ±90° e sítios entre -5° e +82°. Acompanha automaticamente caças, entre 17 km-30 km, mísseis de cruzeiro, entre 12 km-15 km, e mísseis antirradiação, entre 11 km – 12 km.
Enquanto finalizava este artigo, uma delegação brasileira se encontrava na Rússia, onde assistia a dois disparos de mísseis do Pantsir-S1, em campo de provas no sul daquele país. O primeiro contra um vetor aéreo a jato, em manobras evasivas, e outro contra um míssil de baixíssima superfície refletora, disparado de outro Pantsir, sendo ambos destruídos a cerca de 15 km e 8,5 km da lançadora, respectivamente.
Bosco,
Lamento lhe informar, mas seus dados estão bem equivocados, e realmente não sei de onde vc os tira, mas espero que não sejam de coletâneas de blogs de internet.
Me foi passado uma lista de blogs sobre assuntos de defesa quando começou a ser repercutido compras de equipamentos das 3 forças, resolvi analisar os blogs e resolvi fazer comentário somente neste, pois outro me pareceu muito politizado e cheio de pseudos especialistas que desenformam mais que informam o leitor.
Lembrando que o exército brasileiro tem total interesse no aumento do interesse do assunto defesa pela sociedade civil, o que não pode é a proliferação de informação errada e tendenciosa, parecendo um telefone sem fio onde em terra de cego quem tem um olho é rei, e onde o pior cego é aquele que não quer enchergar.
Vamos esclarecer este assunto de uma vez por todas com o maior especialista em defesa antiaérea.
Discordo!
Um Tomahawk com RCS minúsculo precisa de uma igualmente minúscula energia para gerar uma ECM que seja útil para ocultá-lo. Essa é uma regra básica de guerra eletrônica.
Na verdade a capacidade de ECM do Tomahawk é especulativa, mas a possibilidade de um pequeno míssil usando bateria gerar até uma grande capacidade ECM não o é, tendo em vista o míssil MALD-J, que faz exatamente isso tendo apenas 120 kg, ou seja, 10 x mais leve que um Tomahawk.
Um RCS 10 x menor significa que em relação a um mesmo radar ele seria detectado na metade da distância. Ou seja, se um Tomahawk Block III com RCS por vota de 0,1 m² pode ser detectado a 10 km m pelo radar do Pantsir, um Block IV com RCS de 0,01 m² o seria a 5 km.
Só lembrando, quem citou Tomahawks primeiro, para responder ao questionamento do Marco, foi você. rsrsss
E só pra deixar claro, contra um alvo muito bem protegido haveria necessariamente atividade SEAD ou DEAD na tentativa de neutralizar ou deteriorar a defesa e só então o alvo principal seria atacado.
E mesmo saindo da pergunta se o AMX poderia, e indo pro tomahawk 1- rcs 10x menor não significa plotagem 10x em menor distância, o que pode confundir o leitor e interessado mais leigo no assunto. 2- o pantsir ttem um tempo de reação curtissimo. 3- um ECM compacto a bordo do tomahawk, provavelmente alimentado por bateria, ou seja, com pouca potência, mas muito, mas muito dificilmente poderia ter sucesso contra um radar alimentado por um gerador muito acima de uns 60Kva. Única maneira seria o conhecimento de antemão de alguma falha no algoritmo do radar.
Baseado nisso, minha conclusão: mesmo o tomahawk com ECM e rcs reduzido por vc citado, uma bateria pantsir completa seria capaz de neutralizar tais ameaças e proteger o objetivo.
Bosco,
A pergunta era o AMX poderia.
Então a resposta é: depende!
Marco,
Se uma bateria Pantsir for distribuída de modo a interceptar um ataque num ponto distante do alvo de alto valor que defendem, a bateria em si seria o alvo, seja numa operação SEAD, em geral usando interferência e mísseis antirradiação, seja numa DEAD, usando bombas guiadas e mísseis ar-sup.
Nessa situação o Pantsir poderia ficar vulnerável a diversas armas stand-off lançadas de caças, inclusive provavelmente as modernas bombas guiadas a laser combinadas com “pods” avançados de designação de alvos. Mas nada é preto no branco.
Os veículos Pantsir podem estar camuflados por redes e lonas que dificulte a sua detecção por câmaras térmicas. Quando seus sistemas de alerta detectarem que estão sendo iluminados por um laser aerotransportado, eles podem lançar granadas fumígenas igualmente capazes de ocultá-los das câmaras térmicas.
Como último recurso o veículo de combate Pantsir seria capaz de interceptar as bombas guiadas, capacidade denominada de C-PGM (contra munições guiadas de precisão).
Um abraço.
Acho dificil o AMX neutralizar uma bateria de pantsir, pois este é projetado para neutralizar misseis de cruzeiro a baixa altitude (leia-se tomahawks), uma bomba guiada a media altitude seria neutralizada ao meu entender ainda mais facilmente. Lembrando que o sistema é movel, baseado em baterias, centro de comando e pode disparar em movimento.
Raphael,
Um moderno radar com função ar-sup ou um pod de designação de alvos pode detectar e classificar alvos em tempo real e mesmo que eles estejam se movendo podem ser rastreados e sobre eles ser dirigido um feixe laser e portanto, uma bomba ou míssil guiado.
E tudo indica que um Pantsir pode mesmo, e de forma consistente, interceptar um Tomahawk ou assemelhado e até bombas guiadas, mas ele o faz numa distância muito mais curto do que a do limite cinético de interceptação de aeronaves. Sem falar que há outros fatores a serem considerados, que podem deteriorar essa capacidade, como por exemplo, a atividade ECM inimiga, que poderia interferir no radar e dificultar a detecção ou a aquisição de alvos.
Outro fator a ser considerado é o ataque de saturação, onde mais de um alvo tem que ser neutralizado ao mesmo tempo pelo sistema.
Há ainda a possibilidade do atacante usar mísseis antirradiação e mísseis despistadores e mesmo, mísseis com capacidade de interferência ativa, como o MALD-J.
Também a última versão do Tomahawk (Block IV) tem RCS 10 x menor que as versões anteriores, e se um míssil como o MALD-J, que pesa menos de 200 kg, tem alta capacidade de interferência, é lícito imaginarmos que o Tomahawk também possa ter algum nível de capacidade de ECM e porque não, até mesmo de lançamento de chaffs. Há mísseis russos que seguramente fazem isso, como por exemplo o SS-N-19, e não seria de estranhar se o Tomahawk Block IV também o fizesse.
Faço só uma pergunta. Um AMX consegue neutralizar esse lançador atacando com bombas guiadas a laser fora do envelope deste sistema? Se consegue para que um sistema desses?
Marco,
Se armado com armas de alcance superior a 20km, ele pode… Mas a questão é como saturar o sistema… Será necessário mais de um artefato para neutraliza-lo, posto que o Pantsir pode realizar múltiplas interceptações de artefatos guiados ( pode engajar até três em seu modo ativo )… E se houver mais que uma unidade de tiro ( operação em regime de bateria ), então a coisa complica para o atacante, que terá que despejar armas em considerável quantidade, o que pode tornar o ataque economicamente difícil de ser suportado. E essa é a razão de ser de sistemas como esse ( assim como da anti-aérea, de uma forma geral ); isto é, transformar a defesa aérea em um empecilho tão grande, que um potencial adversário acabaria dissuadido…
Saudações.
A anos que eu venho ouvindo que esse contrato vai ser assinado e nada já foi todo mundo avaliar esse sistema na Rússia mais a torcida do flamengo será que vão começar com as avaliações de novo houve mudança no MD e nos comandos das 3 forças.
Tenho quase certeza esse contrato já era as forças armadas vão usar o tem para jogos olímpicos e talvez algum arranjo de improviso com algo bem mais barato esse sistema Pantsir 1 .
Samuel, estamos literalmente “cortando na carne”. Essa carne vai sobrar no supermercado pois Ivan já se posicionou: Sem compra de armas, sem exportação de carne!
O texto fala em olimpíadas de 2016 e protótipo em 2018…..se tudo correr bem!!! Muita água vai rolar e as coisas não vão acontecer ou se acontecer, tardiamente será. Que beleza!! Cada vez mais tenho orgulho de ser brasileiro, destacando o excelente e competente governo que temos! Lógico que estou sendo irônico. Lamentável!!
Não vejo a hora desse contracto ser celebrado, depois desse que venha o CAMM, os dois vão se completar perfeitamente.
Acho que essa compra vai para o saco, não tenho a menor idéia de onde o governo vai tirar 1 bilhão de doláres para comprar. Esse ano as FA(s) vão ter dificuldade para comprar até papel higiênico.