Por Victor M.S. Barreira
Terminou no dia 6 de Novembro o Trident Juncture 2015 (TRJE15), o maior e mais importante exercício militar multinacional organizado pela NATO/OTAN desde o Strong Resolve realizado em 2002. Um contingente constituído por 38.000 forças terrestres, navais, aéreas e elementos de forças especiais dos 28 países da NATO/OTAN e ainda de 8 Parceiros para a Paz (NATO PfP) compreendendo a Suécia, Austrália, Finlândia, Áustria, Bósnia e Herzegovina, Geórgia, Ucrânia, e República da Macedónia exercitaram a nível táctico a capacidade de agir em conjunto, com prontidão, em colaboração, com flexibilidade e interoperabilidade em missões em terra, no mar e no ar.
O TRJE15 foi executado em Itália (Trápani, Poggio Renatico, Decimomannu e Teulada), Espanha (Sierra del Retin, Sotomayor, Albacete, Chinchilla, San Sant Joan, Torrejon, Zaragoza e San Gregorio) e Portugal (Tróia, Beja, Tancos, Santa Margarida e Pinheiro da Cruz) em paralelo com outros exercícios realizados na Bélgica, Canadá, Alemanha, Holanda, Noruega, no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo. O TRJE15 contou ainda com a participação de observadores internacionais e de diversas organizações governamentais e não governamentais tais como a União Europeia (EU), a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a União Africana (AU) e o Comité Internacional da Cruz Vermelha (ICRC).
O exercício teve como principal objectivo demonstrar a capacidade da NATO/OTAN e dos seus parceiros em planear, gerar, preparar, projectar e sustentar forças e meios atribuídos com a finalidade de promover um elevado nível de visibilidade na protecção das nações aliadas no contexto estratégico actual. Nesse âmbito, o exercício planeado pelo Comando Aliado das Operações (Allied Command Operations, ACO) e pelo Comando Aliado da Transformação (Allied Command Transformation, ACT), dirigido pelo Centro Conjunto de Guerra (Joint Warfare Center, JWC) de Stavanger na Noruega e comandando pelo General Alemão Hans-Lothar Domröse, actual comandante do Comando Aliado de Forças Conjuntas (Allied Joint Force Command, JFC) de Brunssum, Holanda teve como objectivo treinar a prontidão operacional da Força Operacional Conjunta de Elevada Prontidão (High Readiness Joint Task Force, VJTF), treinar, exercitar e avaliar o comando e controlo da Força de Reacção da NATO/OTAN (NATO Response Force 2016, NRF16) que no próximo ano será liderada por Espanha, e ainda testar as funções de outras componentes.
O TRJE15 baseou-se no cenário fictício de treino SOROTAN na fictícia região da Cerásia do Leste, onde um país invade um vizinho mais pequeno e ameaça invadir um outro país. O teatro de operações retratou um conflito motivado pela competição por recursos naturais e diferenças étnicas e religiosas. Estes acontecimentos provocaram impactos na navegação marítima e na segurança energética e com riscos como terrorismo e ataques cibernéticos. Em reposta, o Conselho de Segurança da UN/ONU autorizou uma missão de assistência e apoio internacional da NATO/OTAN para ajudar a proteger os estados ameaçados e salvaguardar a liberdade de navegação marítima.
Foi implementado em duas fases distintas: a Fase I de exercício de posto de comando assistido por computador realizada de 3 a 16 de Outubro, e a Fase III de exercício real que teve lugar de 21 de Outubro a 6 de Novembro. Na preparação do exercício, foram inicialmente realizados eventos de elaboração e preparação das duas fases.
Foram empregues 200 aeronaves, 70 navios de superfície, 8 submarinos e um grande número de viaturas blindadas. Entre os meios utilizados estiveram as aeronaves C-17 Globemaster III, C-130, C-160 Transall, Atlantique 2, Tornado, F-16 Fighting Falcon, Wildcat, Chinook, Harrier II, L159, NH90, Alouette III, Osprey, KC-135 Stratotanker, Mirage 2000, Typhoon, C-295, P-3C Orion, Gripen, Super Lynx, Sea Lynx, Apache, AMX, E-3A, Pave Hawk, Black Hawk, Mi-17 Hip, C-27J Spartan, CH-53E Super Stallion, MQ-1 Predator A, MQ-9 Reaper, Sea King, HH139, AB212, Merlin, Cougar e F/A-18 Hornet; os navios FS Somme, SPS Castilla, NRP Vasco da Gama, HMS Ocean, HMS Bulwark, TCG Yavuz, TCG Salihreis, SPS Blaz de Lezo, SPS Juan Carlos I, Zr.Ms. Tromp, Zr.Ms. Joan de Witt, TCG Gediz, TCG Sokullu M. Pa?a, FS Surcouf, FS Sagittaire, FGS Sachsen, FGS Hamburg, ITS Zeffiro, NRP D. Francisco de Almeida, BNS Godetia, SPS Cantabria, SPS Mistral, FGS Bad Rappenau, USS Arlington, BGS Drazki, HMCS Athabaskan, HDMS Peter Willemoes, HMCS Winnipeg, Zr.Ms Schiedam, Zr.Ms Snellius, HMCS Summerside, HMCS Halifax, SPS Numancia, SPS Álvaro de Bazán, SPS Infanta Cristina, SPS Vencedora; e veículos blindados Leopardo 2E, Leopard 2A6, M1 Abrams, PzH 2000, MiRPz Keiler, LMV, Bradley, VBM Centauro, Pandur II, Chaparral, AAVP-7A1 RAM RS/AAVR-7A1 RAM RS, LAV III, Bison, XA-180EST, Bv206S, BvS 10, M109A5, BMR-600, VAMTAC, Chaimite, HMMWV, Eagle IV, TPz Fuchs, LAV-25, M113A2, M577A2, Dingo, SandCat TPV, VBM Freccia, Mungo, Piranha 3, Biber, VEC, Wiesel e Rosomak.
FONTE: Defensa.com
Parabéns aos países envolvidos. Austrália participou, bem que Brasil poderia estreitar as relações com a OTAN e participar nas próximas, seria muito aprendizado.
Estes exercícios trás treinamento e conduz ao um intercâmbio, introsamento e preparação entre estes 36 países caso aconteça alguma guerra no futuro, além de fortalecer as amizades entre eles.
Sds
Parabéns aos países envolvidos. Austrália participou, bem que Brasil poderia estreitar as relações com a OTAN e participar nas próximas, seria muito aprendizado.
Estes exercícios trás treinamento e conduz ao um intercâmbio, introsamento e preparação entre estes 36 países caso aconteça alguma guerra no futuro, além de fortalecer as amizades entre eles.
Sds
O arsenal é respeitável… o que não merece respeito são os fins para o qual o mesmo está servindo.
Morram de inveja……kkkkkkkkkk
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