O ministro da Defesa da República Islâmica do Irã, general Hossein Dehghan, discutiu em Moscou a possível compra de sistemas russos de defesa anti-aérea S-300 e de caças russos Su-30, informou nesta terça-feira (16) a revista The National Interest.
“O ministro Dehgan discutiu a compra de aviões Su-30, que, segundo o ministério da Defesa, são altamente necessários para a Força Aérea do Irã. Avançamos muito nas negociações e suponho que o contrato será assinado no decorrer da próxima visita” – revelou a publicação citando palavras de um porta-voz do ministério da Defesa iraniano.
Anteriormente, em entrevista a um canal de televisão do seu país, Dehghan destacou que Teerã está focado na modernização de sua Força Aérea e tem interesse especial no caça russo Su-30. O general não revelou, no entanto, em que versão específica desta aeronave o Irã estaria interessado.
“Possivelmente o Irã precisará de uma versão avançada, parecida com os aviões usados pela Índia, Malásia, Argélia e Rússia” – escreve The National Interest.
Uma boa opção para Teerã seria o Su-30M2, destaca a revista. A compra dessa versão sairia mais barato para o Irã, sendo, provavelmente, a sua melhor escolha, levando em conta a atual situação econômica do país.
É possível ainda que os novos acordos militares entre Rússia e Irã não se limitem a compra de armamentos, já que Teerã também tem interesse em fechar contratos relativos a licenças para produção de aeronaves em seu próprio território, acredita o autor artigo.
“O aparecimento de qualquer versão do Su-30 na frota aérea do Irã aumentará significativamente o potencial da sua Força Aérea, hoje composta em grande parte por antigos modelos de produção russa, chinesa e norte-americana” – explica o texto.
Atualmente os mais modernos caças de que dispõe a aviação militar iraniana são os americanos Grumman F-14 Tomcat e os soviéticos Mig-29. O resto da frota é formado pelos antigos McDonnell Douglas F-4 Phantom II, Northrop F-5 Freedom Fighter/Tiger II e as versões F-6 e F-7 dos russos Mig-19 e Mig-21, estes últimos fabricados sob licença na China, concluiu The National Interest.
FONTE: Sputniknews
O Irã necessita urgentemente modernizar a sua força aérea para se defender de provável ataque a seu território realizado pela coalizão árabe que os cerca e ameaça a própria existência do estado persa…
Nada mais natural para um país não alinhado com EUA e sua trupe de poodles europeus efetuar essa modernização com os caças russos SU-30 que possuem capacidades para fazer frente a qualquer vetor que seus vizinhos, inclusive Arábia Saudita e Israel possuam…
Especialmente a Arábia Saudita e seus Typhoons fregueses dos acrobáticos SU-30 made in Russia… Os indianos sabendo bem disso trataram de encomendar mais 40 unidades da Versão MKI enquanto o Rafale continua em banho maria…
Parabéns ao Irã, sábia escolha e excelente relação custo benefício.
Você acredita mesmo nessa história de carochinha de indiano amigo Topol?
Ué, não é conto de carochinha… foi o resultado do exercício Indradhanush IV (Julho de 2015) o qual teve um resultado final de 12X0 para os SU-30 MKI indianos frente aos Typhoons da Royal Air Force…
Tá certo que foi um pouco anti ético por parte dos pilotos indianos vazar essa informação tão acachapante … Os ingleses soltaram uma notinha lá contradizendo os pilotos da IAF a qual, para variar, foi muito bem acolhida e serviu de consolo para muito seguidores de um certo site que nem preciso citar o nome aqui.
Mas na real é que depois daquilo, logo no mês seguinte a Índia cancelou a encomenda de 126 Rafales, acaba de pedir mais 40 Sukhois e pelo jeito nem os 36 a Dassault vai vender mais… por que será heim ???
12×0 contra uma força aérea reconhecidamente bem treinada (e que demostrou isso na Guerra das Falklands), integrante da OTAN, participante assídua da Red Flag e equipada com um vetor de primeira classe? Só mesmo na imaginação dos indianos! Nem mesmo a Força Aérea Israelense conseguiria essa proeza, ainda mais os indianos, cuja preparação é para lá de discutível visto a quantidade colossal de acidentes. Pior é que ainda se expuseram ao ridículo pois ninguém acreditou, acho que nem mesmo a mídia indiana fora a que deu a risível notícia.
No mais, a compra dos exemplares adicionais foi motivada pela necessidade de repor vetores que estão sendo desativados e preencher um suposto déficit de vetores. Quanto aos Rafale, a redução na encomenda deu-se por questões políticas (foi efetivada no governo anterior), suspeitas de corrupção e o notório preço exorbitante do vetor francês.
O Irã precisa substituir urgentemente uma quantidade imensa de F-4, F-5 e F-14, até porque não contam com a logística americana desde os anos 70. O Su-30SM é uma aeronave excelente, de quarta geração, capaz de substituir boa parte. Comparado com os caças de seu principal rival regional, a Arabia Saudita, que conta hoje com F-15S (o SA anda com problemas no desenvolvimento e ainda não foi entregue) e Typhoon T2 (o T3 ainda não foi entregue), o caça russo fica até um nível acima. Vai ser um GRANDE salto nas capacidades iranianas, isso sem contar o nível de bizonhice das forças aéreas árabes, vide a desastrada campanha aérea no Iêmen.
Certamente;… plenamente de acordo camarada Bolovo… os iranianos estão de parabéns por terem conseguido manter os Tomcats tanto tempo no ar sem a manutenção americana e ainda conseguiram superar a sabotagem no código fonte imposta pelos próprios técnicos da Grumman logo após os Aiatolás tomarem o poder em 79, sabotagem esta que fez com que os tomcats iranianos não fossem aptos a disparar a sua principal arma, o AIM-54 Phoenix… mesmo assim persistentemente os técnicos iranianos resolveram o problema e tempos mais tarde desenvolveram através de engenharia reversa uma versão ainda melhor do Phoenix chamado Fakour-90 e integraram sozinhos aos seus F-14 remanescentes.
Não tenho dúvidas de que os SU-30 trarão um salto exponencial nas capacidades da IRIAF e que em pouco tempo estarão sendo introduzidas um pesado arsenal de mísseis próprios a esses vetores, especialmente se forem construído localmente como quer o governo iraniano.
O problema para algumas pessoa pessam que tudo é feito na RUSSIA não presta e a obsoleto, talves por falta interesse ou desconhecimento.
Que ótima notícia, sim representa um novo patamar para a força aérea Iraniana com a possível e diria até evidente assinatura de um contrato contemplando a compra do SU-30. O Irã é conhecido por comprar fartas de material militar vide os anos de ouro da parceria com os EUA no qual recebeu diversos equipamentos de ponta e na parte aérea o famoso e temido (até hoje!) F-14 Tomcat.
Uma renovação em seu aparato aéreo já era mais do que esperado com o fim das sanções por parte da ONU-EUA, o reaparelhamento será muito vasto e contínuo por um período razoável de uma década ao menos,novos fornecedores podem aparecer sim mas os tradicionais com exceção do Tio Sam vão estar com as suas propostas em mãos o mais rápido possível.
Os SU-30 são apenas o começo de um programa de renovação que vai trazer novamente a níveis elevados a força aérea, mas também temos que lembrar que existe uma vasta frota de caças menores a serem substituídos também o que pode aumentar as expectativas sobre equipamentos vindos da China ou de outras procedências. Os modelos e quantidades ainda não sabemos mas sim é um fato.
Sem contar em todas as outras vertentes de aviação, é um mercado que vai atrair muitos olhares e interessados.
Feliz com a notícia.
A indústria de defesa russa e chinesa vão lucrar muito com o Irã que tem muitos caças antigos a serem substituídos entre outro equipamentos.
Qual patamar? Basta olhar os países ao redor para saber que a informação não procede. Os EAU e o Catar estão fechando a compra do Rafale, o Kuwait vai de Typhoon e possivelmente também de Super Hornet. Os Sauditas estão prestes a receber os F-15SA e Israel irá receber os F-35 e também os F-15SE. Ou seja, embora esses aparelhos da Sukhoi sejam um avanço para os iranianos, estão muito longe de representar um impacto significativo frente aos seus adversários.
Meu caro, um novo patamar “próprio” e não comparativo há outras forças. Leia outra vez o texto.
Por isso que ao final eu afirmei que esses aparelhos são, de fato, um avanço para os iranianos. Mas é interessante fazer a comparação com os adversários dos persas.
Amigo HMS o sr. se esqueceu, ignorou ou não teve conhecimento dos exercícios entre a Índia e a UK nos quais os SU 30 indianos deram de 10 X 0 nos Typhoon Ingleses?? Seria desconhecimento mesmo, torcida pelo ocidente ou achismo da sua parte?
Não meu caro, não se trata de desconhecimento da minha parte! Ocorre que a RAF já desmentiu a historia da carochinha indiana meu caro Fernando! E na boa, entre os ingleses e os indianos eu prefiro acreditar nos primeiros. Não tanto pelo equipamento, que é muito bom, mas pela pura falta de habilidade dos indianos, que sempre foram sobrepujados pelos pilotos paquistaneses em guerra, ao passo que os pilotos britânicos mostraram de forma inequívoca suas habilidades na guerra das Falklands. Isso pilotando um aparelho subsônico como era o Sea Harrier.
Quer outra? Em 2004 um contingente da USAF foi participar do Cope India, onde os pilotos indianos supostamente tiveram um excelente desempenho. Ocorre que dos pilotos que a USAF mandou, metade era de recém formados e a outra era de oficiais que estavam voltando de funções de Estado Maior. Em 2008, quando os indianos foram à Nellis participar do Red Flag, tiveram que enfrentar os instrutores da USAF e pilotos agressores, e foram implacavelmente derrotados por caças F-15 e F-16 inclusive com tanques subalares, com bem atesta a imperdível palestra do Cel Fornhoff.
Indianos subpujados pelos paquistaneses? hahahaha…
Basta ver os resultados dos conflitos entre ambos os países, especialmente o de 1965, onde inclusive pilotos paquistaneses se tornaram ases pilotando o F-86 Sabre. Aliás, pilotos paquistaneses em intercâmbio com forças aéreas árabes participaram da Guerra dos Seis Dias, onde proporcionaram algumas surpresas desagradáveis à Heyl Ha’Avir.
Tá vendo meu caro? Não custa saber um pouco de história de vez em quando….;)