O estaleiro Huntington Ingalls Industries (HII), revisou seu plano de usar a forma do casco do classe San Antonio (LPD-17) como candidato à próxima geração de navios de guerra anfíbia da US Navy, LX (R), informaram os funcionários da empresa ao USNI na terça-feira passada.
O HII estudou variantes do casco do LPD-17 por dois anos para a US Navy, desde uma plataforma de defesa contra mísseis balísticos (BMD), como para um candidato a LX (R) como LPD Flight II.
O HII fez um mock-up do novo LPD Flight IIA no início deste ano. O HII modificou o design original do LPD-17, removendo alguns dos recursos mais sofisticados e criando o chamado caminhão anfíbio para substituir a envelhecida classe atual Whidbey Island (LSD-41) e Harpers Ferry (LSD-49) de 16.000 toneladas.
Embora o conceito não seja novidade, a notícia foi dada mês passado de acordo com um memorando do secretário da Marinha, Ray Mabus, o HII está trabalhando no design do novo navio, onde a maior melhoria da capacidade será na capacidade de comunicação e de operações aéreas do navio.
No seu inicio, os LSDs “eram realmente apenas caminhões para operar sempre junto com os Navy’s Amphibious Ready Groups (ARGs) e nunca se afastar dele”, transportando veículos e embarcações de desembarque provendo suporte ao ARG, disse o Maj. Gen. Robert S. Walsh, diretor Divisão Expedicionária de Guerra (N95), ao USNI Notícias.
No entanto, as operações modernas têm exigido que os ARGs se dividam para realizar missões diferentes – às vezes centenas de quilômetros de distância dos outros navios do grupo.
O LX (R) será muito maior do que os navios que serão substituídos, deslocando cerca de 7.000 mais do que os LSDs atuais, pulando para 23.470 toneladas, disseram os funcionários do HII ao USNI.
Em vez dos quatro motores a diesel Colt-Pielstick, o modelo do HII reduz para dois motores principais de propulsão a diesel não especificadas (MPDE).
O Flight IIA reduzirá a metade os espaços médicos hoje existentes no LPD. Funcionários da empresa também disseram que a configuração atual se manteria com dois pontos para LCAC hovercraft ou de um utility landing craft (LCU).
Outras mudanças incluem a redução da capacidade da tropa de 800 para 500, com uma tripulação de cerca de 400 marinheiros.
Embora o HII seja o dono do design e construtor da classe San Antonio, eles não estão garantidos no contrato do projeto e construção para a nova classe LX (R). O General Dynamics NASSCO em San Diego, na Califórnia, também ajudou a Marinha em seu impulso atual para reduzir o custo no início do processo de aquisição e está bem cotado para licitar a obra final.
“Tanto o HII e o NASSCO estavam ajudando com ideias sobre como conduzir custo baixo”, disse Walsh.
“Quando eu falo em concorrência, eu quis dizer que olharia para qualquer um que pudesse competir e planejá-lo, e certamente esses dois estaleiros tem capacidade de competir neste ambiente.”
A Marinha analisa as alternativas para o LX (R), e tem sido descrita como “a melhor conversa sobre projeto de navio que tivemos em um longo tempo dentro do governo”, disse o chefe do NAVSEA, vice-almirante. William Hilarides.
Funcionários do HII não forneceram ao USNI, uma estimativa de custo para a sua versão, mas de acordo com informações passadas pela Marinha, o primeiro LX (R) pode custar cerca de 1,64 bilhões dólares, e na sequência, existe a previsão de cerca de US $ 1,4 bilhão de com um total de 11 navios.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: USNI
Os LPD classe San Antonio são realmente navios impressionantes. Tem praticamente o poderio de uma fragata. Apenas imagino o custo de opera-lo…
Seja como for, creio que um LPD classe Rotterdan ou Galícia seria mais interessante para o País.
Particularmente, gosto muito do sistema de propulsão diesel-elétrico dos Rotterdan. Não que seja essencialmente barato, mas pode compensar no custo/benefício.
Se houver intenção de usado, creio que a classe ( de LSD ) Whidbey Island ( antecessora a classe Harpers Ferry; a qual pertence o Carter Hall, que está a frente da formação, na foto ) poderia se tornar disponível ainda nessa década. O Scirocco realmente se apresenta como uma oportunidade, mas é provável que, caso haja um interesse chileno, essa unidade termine com aquele país. Enfim, não creio haver muita coisa disponível no ocidente, a menos que os holandeses não suportem o Rotterdan e optem por ficar apenas com o Johan de Witt, ou os espanhóis decidam por se desfazer de um de seus Galícia, agora que possuem o Juan Carlos I…
RR
Pode esquecer os Whidbey Islands . Os “Marines” necessitam de
no mínimo 33 navios “anfíbios” e esse número só será alcançado
dentro de alguns anos…portanto mesmo que os W.I. fossem retirados
seriam mantidos na reserva e não vendidos.
Um dos 8 W.I. mais precisamente o USS Tortuga é o que encontra-se
em pior estado então a partir de fins de 2015 será iniciado um longo e
lento período de revitalização de 4 anos, retornando em 2020, com previsão
de serviço até 2030 e que será seguido pelo próprio USS Whidbey Island
e depois pelo USS Germantown.
Então a ideia agora é manter 11 LSDs, incluindo os 4 Harpers Ferry ,
11 LPDs classe San Antonio o último dos quais será incorporado em
fins de 2017 e 11 grandes LHAs/LHDs com a incorporação do terceiro
classe América prevista para 2024.
Dalton,
Assim sendo, então creio que sobra alguma coisa da classe Austin no futuro imediato… Na reserva, se não me engano, ainda encontrar-se-iam os sobreviventes da sub-classe Cleveland: Nashville, Juneau, o próprio Cleveland, o Dubuque, e o Shreveport, além do Denver que ( suponho… ) deve estar em bom estado, haja visto ter sido descomissionado recentemente… Nem vou cogitar o Duluth… Espertos foram os indianos, que pegaram o ex-USS Trenton “no ponto”, praticamente quando foi descomissionado da USN…
Considerando que outras opções dependem de variáveis ainda mais incertas e que o Ceará terá que ser descomissionado até a metade da década seguinte, então a marinha poderá ver-se obrigada a adquirir algo novo mesmo; talvez abdicando de suas pretensões originais e ordenando um meio mais leve que o pretendido…
RR…
o ex-USS Trenton quando foi transferido para a India tinha
“apenas” 36 anos isso quase 10 anos atrás !
Os demais “Austin” estão com idade média de 45 anos e
mesmo alguns da Reserva como o ex-Shreveport que você
mencionou estava sendo canibalizado da última vez que li
sobre ele lá na Filadélfia.
Talvez 2 ainda estejam sendo razoavelmente mantidos,mas,
terão em 2017 quando os 2 últimos San Antonios forem
incorporados cerca de 50 anos, inclusive o ex-Denver que você
mencionou comissionado em 1968 !
Que me lembre a nossa Marinha nunca adquiriu navios com mais
de 40 anos, o Ceará não tinha nem 35 !
abs
Dalton,
Obrigado pelas informações!
Saudações!
RR,
Na verdade os LPDs classe San Antonio são os menos armados de todas as classes de “anfíbios” americanos. Apesar de haver espaço para 2 módulos do lançador vertical Mk-41 (16 células), ele nunca foi instalado. Iria operar provavelmente com mísseis sup-ar ESSM (64 unidades).
Os LSDs são armados com um mix de mísseis RAM, Phalanx, Mk-38 e ponto 50, já os LPDs não têm o Phalanx.
Os LHAs e LHDs são armados com um mix de RAM, ESSM, Phalanx, Mk-38 e ponto 50.
Obrigado pelas informações Bosco.
Saudações!
Esquece, Scirocco vai pro chile
Em que pé está a aquisição de NDDs usados pelo Brasil? Li em outro site sobre a aquisição do Siroco. Procede?
Ainda é cedo para afirmar isso. O navio é interessante mas menor do que a MB deseja.
Como o programa de reaparelhamento prevê um navio doca só depois dos escoltas e do NApLog, o Scirocco se estiver inteiro e com estimativa de vida longa, seria uma boa opção desde que a MB não tenha que gastar uma fortuna para colocar ele em condições ode operar.
Esquece, Scirocco vai pro chile
E a marinha brasileira vai esperar todos os navios dar baixa pra adquirir os substitutos pq nossa frota de desembarque anfíbia assim como todo resto da frota ja esta muito velha e utrapassada