O HMS Duncan, o sexto e último destróier Tipo 45, entrou em serviço em dezembro. Este é um programa desenvolvido durante 13 anos, tendo proporcionado à Royal Navy uma frota de seis destróieres antiaéreos para substituir os navios do Tipo 42, dados de baixa este ano (o HMS Edinburgh, no último verão).
Trata-se de um navio de 7.500 toneladas. Como outra unidade de seu tipo, foi fabricado pela BAE Systems e estará baseado em Portsmouth. O primeiro da série, o HMS Daring, foi contratado em meados de 2009. O custo do programa ascendeu a 9,1 bilhões de dólares, de acordo com o relatório de Grandes Programas do National Audit Office, publicado em janeiro do ano passado. A Marinha Real queria adquirir 12 navios deste tipo, mas o aumento do custo crescente do programa e os cortes no orçamento reduziram pela metade a encomenda.
Com a chegada do HMS Duncan, a Royal Navy passa a contar com 19 navios de combate de superfície, incluindo seis destróieres Tipo 45 e treze fragatas Tipo 23. Precisamente estas últimas devem ser progressivamente substituídas por fragatas Tipo 26, cujo início de construção é esperado para 2016, encomenda esta também nas mãos da BAE Systems.
Embora o Ministério da Defesa queira comprar 13 dessas novas fragatas, apenas uma primeira encomenda de oito embarcações foi aprovada. Em vez disso, em novembro, foi anunciada a encomenda de três navios do tipo OPV (Offshore Patrol Vessel), da BAE Systems, capazes de operar o helicóptero pesado Merlin, cuja entrada em serviço é esperada a partir de 2017. Estes novos navios de patrulha são esperados para substituir toda a frota atual de embarcações do tipo River, embora a decisão não seja tomada antes de 2015. Tais contratos podem aliviar a situação dos estaleiros da BAE System, que recentemente anunciou o fechamento de Portsmouth e a concentração da construção de navios de superfície em Clyde.
FONTE: Defensa.com